03-23 Protests - revoltas ao redor, por @vanres2016
quantas manifestações
protestos
revoltas
greves
saques
pipocavam
antes da pandemia de COVID-19
e tem retornado em 2022/24
mais ou menos massivas e intensas
ao redor dos quatro cantos do mundo
contra
estados
repressivos,
com governos
mais ou menos
de direita
Egito, Tunísia, Síria, Bielorussia, Irã, Rússia,
de "esquerda"
Nicarágua, Venezuela, Cuba, China,
contra governos neoliberais e/ou golpistas,
Peru,
Bolívia,
Myammar,
Paquistão;
Afeganistão;
...
contra
estados neoliberais
mais ou menos
austericidas
mesmo do G7, OCDE, BRICS+,
Alemanha
Argentina
Bélgica
Brasil
Espanha
França
Índia
Inglaterra
Na Inglaterra, manifestações anti-austeridade na saúde, educação e transporte, Pró-NHS [Serviço Nacional de Saúde];
Na França, antes os Yellow Jackets e agora os fazendeiros:
- anti-reformas previdenciária e trabalhistas,
- anti-austeridade neoliberal,
- anti-impostos para superar a economia fóssil;
- anti-acordo UE-Mercosul;
- anti-UE e suas infinitas regulações;
pró-subsídios para ineficientes...
Na Alemanha,
- idem: ...,
- and + anti-nova direita;
Há muitos outros,
principalmente
pró-palestina,
contra-anti-semitismo
pró-aborígenes na atual Austrália
cada um desses
como já tratado
Muitas são bastante sectárias e corporativistas, sendo:
- contra impostos e regulamentações pelo Estado;
- contra diminuições de subsídios pelo Estado;
Também são contrárias:
- a globalização;
- aos acordos de mercado livre;
- aos refugiados do sul .
Me lembram o paradoxo dos neoliberais conservadores brasileiros:
- mais Estado para os meus;
- menos Estado para os outros;
Há alguns protestos na perspectiva da antifa [antifascistas], mas de tendência liberal democrata, e não revolucionária.
Os únicos que talvez demandem uma transformação radical do modo de produção capitalista são
- anti-coloniais (como o anti-neocolonialismo de aborígenes na Austrália) e
- ecologistas radicais [França - Louvre - Monalisa] (@vanres2023)
A autocitação
foi revisada
e adequada
a estética
serão esses movimentos
catalizados e cooptados
pela extrema direita
chauvinista
uma vez
mais?
Constatamos:
retrocessos
neoconservadores
tem sido intensificados
pela agenda neoliberal
do Fundo Monetário
Internacional
e suas políticas
de austeridade
impostas ao
neocolonial
sul global
de altas taxas de juros
de cortes de benefícios sociais
de retiradas de subsídios fiscais
repete-se
partindo do G7
desde os anos 1980
a pauta do consenso de Washington
como um gênero de farsa neocolonial
na América Latina, África, Ásia, Oriente Médio,
as reformas neoliberais
então tantas vezes passam
nos "lobbiesados" congressos
sem quase nenhuma oposição
e com raras manifestações de rua
perdem-se direitos sobretudo sociais
tão duramente conquistados
desde as revoluções
do século XIX
vide em termos brasileiros
as deformações de direitos
de segunda geração:
previdenciários
trabalhistas
via
teto de gastos
de uma temerária
ponte para o futuro
seguem-se
após alguns anos
em forte correlação
com as perdas de direitos
as revoltas populares
dobrando a aposta
tantas vezes
na agenda
anti-estado
com o avanço
célere da nova direita
quando os retrocessos
em direitos se intensificam ainda mais
esse processo
se repete
ad nauseum
Com qual era
ou década
ou século
a analogia
da farsa
quanto
as revoltas
de 2022-24
seria
mais
indequada?
1780/90,
1840/50,
1870/80,
1920/30
1960/70,
1990/2000
2010/2018+@
@vanres2016
07012024
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