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domingo, 4 de fevereiro de 2024

 99B:#24 Derivação de Consciência de classe

Sim, meu caro, entendo. 

Curiosamente, eu também, fora do meu normal, ontem (sexta), mesmo reticente, cedi a nostalgia de velhas eras.

 Sentei-me a mesa de confraternização com companheir@s, no início da noite. 

Os conheço em média faz uns 7 anos.

Uma confraternização não planejada, pós-férias, digamos assim.

Pré-férias eu me recuso terminantemente a confraternizar.

Não por serem eles, mas qualquer confraternização com mais de duas pessoas. 

Fazia apenas uma única exceção no Natal. O quê felizmente não tive que fazer em 2023. 

E que espero consiga manter ausente, nos próximos anos.

Mas essa seria outra história.

Sigo:

Na confraternização pós-férias, todos filhos da classe trabalhadora:

majoritariamente não liberal.

Filhos de 

comerciários, 

donas de casa, 

trabalhadores rurais, 

motorista de eletrohall,

operadores de máquinas,

professora em desvio de função na biblioteca.


No presente, os situo mais ou menos na classe média ou média baixa.

Possivelmente com remunerações em torno de R$ 5 mil a 10 mil, em proporção a 32 horas semanais, com idades acima de 45 até 54 anos.

Deveria, mas não me surpreende, mais, nem decepciona, a compreensível migração da consciência de classe.

Quando digo migração, simplifico dizendo: derivação de um pensamento de centro-esquerda [como eu os considerava por atos (e não somente por discursos)] para um pensamento conservador, semi-neoliberal e meritocrático e com ênfase em identidades não-de-classe.

Caso perguntasse, considero que só uma se posicionaria como talvez centro-direita. 

Os outros refutariam serem chamados de direita ou mesmo de centro. 

Embora só dois [apenas, eu e mais uma (com quem, não sei porque, tenho maior intimidade e variedade de temas nos bate-papos frequentes)], talvez ainda tenhamos um pensamento de esquerda, talvez.

Mais corretamente seja dizer, de centro-esquerda, não-classista, progressista, reformista. Quanto a mim, falo isso meio que como um lamento:

Uma "nostalgia do não -vivido".

Contextualizo. Há uns 6 ou 7 anos, penso, todos se situariam (não só por discursos, mas mediante atos) no espectro ideológico da esquerda, mesmo que centro-esquerda.

Nenhum votou no Zema/Tarcísio/Caiado/Castro/Wietzel ou em Bolsonaro. 

Talvez um votasse no Eduardo Leite, por questões de gênero; outra no Dória, sabe-se lá por que!

Atualmente, em relação aos atos e às práticas pedagógicas (embora ainda não amplamente tenha dominado seus discursos), situaria a maioria dos confraternizantes na centro-direita ou direita (mas não na nova ou extrema-direita). 

Depois de uma noite confusa, não admira a insônia, faturada no poema Divergentes 

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