255 * - 24 Olá, minha cara!
Compus o poema agora, pensando em nossos dois encontros na paulicéia desvairada e em quanto eles foram enriquecedores e angustiado com o futuro próximo desculpe a vibe
mas a vida tá osso!
Eu também
estou num processo
de aceleração intensa.
me sinto
como o "anjo"
de Paul Klee
segundo Benjamin
olho
para trás
e vejo caos
vislumbro o amanhã
e ele da a impressão
de ser composto
do presente
em ruínas
volta ao trabalho, com conflitos inerentes,
saúde da mãe, que agora estabilizou pressão, diabetes e dores,
escrita e reescrita nos dias e momentos de folga
além de
todas aquelas
outras demandas
que me pergunto
no meio do turbilhão
aonde
eu estava
com a cachola
quando
concordei
ou me propus
a me meter nessa roubada
Aí
vejo
esses
termos
esquisitos
que emergem
quando meus amigos
tico e teco estão a
bater-se
cabeça e os pinos
então
olho as datas
no calendário
para descobrir
quando será o próximo
recesso prolongado
o Tico vê
a semana santa
e quase começa
a chorar
ou a dar uns chutes no ar
pois possivelmente por questões
de família extendida
não deverei viajar
no feriadão
aí
o Teco
tenta ponderar
talvez quem sabe
depois de tempos
eu não possa curtir
esse feriadão
mais calmo
aí o Tico
não aguentado
soca o ar e desabafa
mas já passamos
o último carnaval
aqui enfurnados
e os deixo
a bater cabeça
enquanto
ouço adágios de Beethoven
vou bebericar o café
agora intragavelmente
desacalorado
enquanto o sol
começa a iluminar
o campo alegre dos carijós
baloiço a cabeça para desanuviar
me levanto
e me dirijo
tal qual autômato
para o banheiro
para me preparar
para mais um dia
previsão
do tempo
e do humor
dia sombrio
depois das insônias
e ainda muito mais
do café frio
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