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Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

crise energética e racionamento

 
Existem duas causas até agora que são as mais prováveis. Uma é a mudança no regime hídrico, particularmente na região do centro-oeste e sudeste com a mudança do clima global. Os modelos de cenários climáticos globais rodados pelo mundo, em centros de pesquisas, indicam que o modelo de chuvas, uma parte no Brasil, vai diminuir com o aumento da temperatura global média. 

E tem um outro fator, desta vez local, que é o desmatamento. Na medida em que aumenta o desmatamento na Amazônia e particularmente no Cerrado há a redução de água chegando nesses reservatórios. No caso da Amazônia os rios voadores.



O que deveria ter sido feito... A única maneira de atuar de forma mais consequente é trabalhar tanto no lado da oferta quanto no lado da demanda. Já deveria ter um programa que incrementasse bastante o aumento de eficiência energética para as pessoas poderem produzir as mesmas coisas com menos energia. E, no caso mais extremo, tem que racionar a energia. 


Por exemplo, o principal consumidor em residências é o ar condicionado, que é extremamente ineficiente no Brasil se comparado com o que tem disponível no mercado e em outros países. Então poderia ter um programa grande para eliminar o ar condicionado ineficiente e forçar a colocação de equipamentos mais eficientes. 

O consumo residencial é importante, porque consome 31% de toda a eletricidade. Depois vem a indústria que hoje gira em torno de 28%. E dentro de indústrias, principalmente nas médias e pequenas indústrias, também podem ter um aumento grande de eficiência.



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