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quinta-feira, 31 de março de 2022
nos entornos de
belorizontinas
esquinas
estorvo
-me
fogo de palha
avançou
devora-me
se
dispersa
célere
as águas de março
não fecharam mais esse verão
não abrem o outono
se vislumbra um flamejante inverno
grilados
ao lado de pampas e de campos
terraplanados
o pantanal e a amazônia
cerrados
a caatinga avança
inexorável
mar de morros
virão amplos sertões
será possível
desmedicamentalizar-me
assim como manipulo o fogo
viver sem pharmakhon controlado
ouço um fado de angolana
ao flanar do mercado
por ouro de tolo
em meio a um fogo de palha
esvaio-me
bruxuleante
ao devastar-me
VaNrEs, 27/março/2022
.
o
quarta-feira, 30 de março de 2022
fará comigo o tour
este sábado
indo de ônibus comigo
para não nos estressarmos
ainda mais
na rodovia
principalmente
no retorno
não esquecer
em tempos de dumbphone
de jeito maneira
o plugue de silicone
ceteris paribus
chegarei lá pelas 8:30
subir avenida brasil
rumo a liberdade
um sorvete rápido
ao lado do Drummond
o Roberto
não o Carlos
embora esteja mais para anjo torto
lembrar-me-ei de guardar
cuidadosamente
o item essencial
de qualquer viagem
de ônibus de barca de avião
higienizar e guardar
visitar o memorial minas gerais até lá pelas 11
agendar encontro no almoço
feijoar no mercado central
talvez rever o horário de almoço
devido ao enchimento após as 10
sobremesa de queijo cerro e goiabada cremosa
em condições ideais
de temperatura e de pressão
desvio do corredor da tristeza
no palácio
talvez assistir à um filme
de frequente série de cinema-arte/mundial
caminhar até o parque municipal
sob árvores centenárias
relaxar um pouco
caso já esteja reaberto
comer pão sírio babaganoush chá de jasmim
de volta ao palácio
flanar à tarde por exposição indefinida
pamonha paulista
chocolate baiano
águas radioativas de poços
tudo o mais constante
há uns trinta anos
não sei
nem quero saber
do caldense
vamos a outra exposição
quem sabe
talvez
até uma intervenção
antes de voltar
a rotina auto-alienante
exaurir-me
ainda mais
passando rapidinho pelo CC Moreira Salles
cambalear para a rodoviária
conprar passagem
tomar caldo de cana
aguardar o ônibus das 19h
inserir o plugue
para dormir
nas duas horas de retorno
me acompanhará
nesta brevíssima
viagem sabática
ps2 . não esquecer de levar o plug de silicone
VanRes, 30/03/2022, 19:30 as 20:12
Se quiser me acompanhar nessa viagem
será um prazer.
sábado, 26 de março de 2022
terça-feira, 22 de março de 2022
segunda-feira, 21 de março de 2022
domingo, 20 de março de 2022
Praça do Cristo, de Lafaiete, hoje em uma manhã torrida, 20 de Março de 2022.
Há alguns anos tenho plantado mangueiras e abacateiros, lá.
x
Na foto, D. Alzira, minha mãe, de 81 anos, está aguando uns abacateiros que brotaram juntos (conto os 5 ou 6 como se fossem 1).
Do lado esquerdo dessa foto é possível ver mais dois, plantados em 2019 e 2020.
De uns 20, uns 12, como esse anterior, ausente da foto, foram levados por mãos cuidadosas, que creio tenham replantado-os em um lugar de acesso público.
Umas cinco mudas de abacateitos e mangueiras estão sobrevivendo, lá, até agora. Contudo, a prevista seca do outono e inverno exigirá um cuidado, de ao menos uma vez por semana aguá-los
Plantei o 1° mostrado nessa postagem faz um ano, nas vésperas de quando deveria ter sido o dia da "enchente das goiabas". Enchente que me faz lembrar a "Rakushisha", de Bashô, por Adriana Lisboa. Contudo, essa memória fica para outra postagem.
"Quando você começou a cuidar deles".
Eu comecei a cuidar desde que:
comprei o abacate,
germinei a semente,
plantei em caixinha de leite vazia ( com terra da compostagem que faço em casa com os restos de verduras, frutas, legumes e galhos, folhas da horta);
até a muda se tornar uma abacateirinho de uns dois palmos;
replantei na praça do Cristo nas águas de março do ano passado, 2021.
E tentei aguar, ao menos uma vez, embora nem sempre tenha tão frequente, por semana no outono e inverno de 2021 ...
Esse é um caule de 1 dos 5, com cerca de 3 anos e meio de idade.
Ano passado levei um pouco de terra de compostagem para colocar no pé.
Havia algumas sementes de um pé de funcho, que renasce a cada ano , na horta da D. Alzira, faz décadas.
As águas do verão permitiram que brotasse.
O funcho em meio a horta: consegue encontrá-lo?
Estas são algumas fotos da composteira, que divido em 8 etapas, cada uma durando uma semana.
Do colocar os resíduos , em meio as minhocas nativas, até a retirada para colocar nas novas mudas de
Couve
Taioba
Almeirão
Alface
Mangueiras
Abacateiros
Manjericão
Funcho
Pico
...
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