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373∆24 Brasil and the world in crisis (draft)

    Temas: Brasil and the world in crisis  ( draft ) Sumário: Miríade e Distopia   (2004-2024)  Em construção: Coletânea de Poesias -   draf...

sábado, 6 de julho de 2024

Eremita e Flanneur, 2012


 Eremita e Flanneur

a almejar ser

além dos ruídos

do fulgor da batalha

do estardalhaço dos sinos


Um flanneur com

reflexões velozes 

e ciente da pluralidade do fenômeno

progressista

Uma Leitura impaciente

sem necessaria amplitude do olhar

Na lassidão dos sentidos,

A expiração


De onde Para onde

vem

Quando Como


possibilidade:

a voz oculta

do espírito esgarçado:

da experiência;

da vida;

do tempo;

do espaço

os quais se manifestam  

enquanto “in-verdade” 

 

– enquanto artesão; leitor; sujeito; performer; artista,

desconsiderarei tanto o que foi dito e vivido;  

e ainda terei  

sagacidade para desconfiar do seu instinto;  

coragem de viver;  

autonomia relativa para expressar-me; 

sutileza ao tentar perceber o mundo,

enquanto experiência

única;  

indecidível;  

mas devassável

 

Um eremita

Reflexões lentas

unicidade fenomenal

acidia

leitura intensa

intensidade da visão

vigor das sensações


Espero o combate

Uso a acuidade no tiro


vanres2009


2012

06/07/2024

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024)

(Em construção: Coletânea de Poesias - 2004-2024) 


2013

02-2013  Primavera (dos 0 aos 24), por vanres1995


03-2013 Verão (dos 25 aos 49)


04-2013  Outono (50-74),


05_*2013 Inverno (75>...),





Outono e Primavera / Eremita e Flanneur

Primavera

almejo o fulgor da batalha e o estardalhaço dos sinos

Um flanneur 

reflexões velozes 

singularidade do fenômeno

progressista

Leitura impaciente

A amplitude do olhar

Na lassidão dos sentidos, a Inspiração

De onde Para onde

vem

Quando Como

como possibilidade:

voz oculta do espírito esgarçado

da experiência; da vida; do tempo; do espaço

se manifesta enquanto “in-verdade” 

–que artesão; leitor; sujeito; performer; artista, desconsiderará tanto que que foi dito e vivido e ainda terá sagacidade para confiar no seu instinto; coragem de viver; autonomia relativa para expressar-se; sutileza de tentar perceber o mundo, enquanto experiência única; indecidível; mas devassável

Outono

Espero e fujo do combate e da acuidade do tiro

Um eremita

Reflexões intensas

pluralidade do fenômeno

acidioso

Leitura lenta

A intensidade da visão

O vigor das sensações



quinta-feira, 4 de julho de 2024

 O tempo venta, 2012

"O tempo venta"


então não espere

mais do quê um momento

e o abafe

Como assim !?!?

disperse o vento

descarte a ousadia

contenha a ventania

sufoque as novidades


“Mas e as minhas ideias próprias?”


controle-as, 

regule-as, 

não as emancipe


“Mas e o prazer!”


Com cuidado 

em dia de Saturno 

tire o cadeado 

abra a janela

mas não retire

nem grades 

nem cercas farpadas

nem fios eletrificados

um dia, num futuro distante, poderás 

soltar os cachorros 

e libertar os sonhos

eles, talvez, já estejam

adestrados,  

contidos


"Mas eu estarei decrépito,

moribundo"


Se deixar-se perder nesse eu

apenas revolverás a terra

e com o tempo 

acabarás encurralado  

e ensurdecido 

em meio a tantos ruídos 

 

 "por que tantos sub-vivem

por tanto tempo

sem sentir

o corpus

vivo"


entranhe no reboco ou no gesso ou no adobe

ao encontrar 

o prazer

a felicidade

a alegria


"na fonte mergulho

da ponte emerjo" 


abafe-os

submerja



"Não!

Desejo

que me leve o vento,

que me guie o espanto”


@vanres2009


~2012

22/06/2024

Organização: VanRes2023

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024) (Em construção: Coletânea de Poesias - 2004-2024) 



O tempo venta

então espere um momento

para que o abafamento 

disperse o vento

sufoque a ousadia

contenha a ventania

descarte as novidades

“Mas e as minhas ideias originais?”

controle-as, 

regule-as, 

não as emancipe

“Mas e o prazer!”

Com cuidado 

No dia de Saturno 

tire o cadeado 

abra a janela

mas não retire

nem grades 

nem cercas farpadas

nem fios eletrificados

um dia, num futuro distante, poderás 

soltar os cachorros 

e libertar os sonhos

eles, talvez, já estejam adestrados, contidos

e tu decrépito, moribundo

“como tantos sobrevivem por tanto tempo

sem comer o corpus vivo

 Que me leve o vento 

e o espanto”

Perder-se em um eu

revolver a terra

encurralado na mina


entranhe o reboco e o gesso e o  adobe

ao encontrar 

o prazer

a felicidade

a alegria

abafe-os

submerja

na fonte mergulhe

da ponte emerja