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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Tecnologia e inteligência

 A tecnologia inteligente não está nos tornando mais burros: estudo, pela Universidade de Cincinnati, em phys.org [Tradução: Vander Resende - texto original, com links, ao final]

2 de julho de 2021

Existem muitos aspectos negativos associados à tecnologia inteligente - tech neck (pescoço tecnológico), texting (mensagens de texto enquanto dirigindo), raios de luz azul - mas também há um aspecto positivo: a era digital não está nos tornando estúpidos, como muitos afirmam, diz Anthony Chemero, especialista social e comportamental na Universidade de Cincinnati (UC).

"Apesar das manchetes, não há evidências científicas que mostrem que smartphones e tecnologia digital prejudicam nossas habilidades cognitivas biológicas", disse o professor de filosofia e psicologia da UC, que recentemente foi coautor de um artigo afirmando isso na Nature Human Behavior.

No artigo, Chemero e colegas da Rotman Escola de Administração da Universidade de Toronto expõem a evolução da era digital, explicando como a tecnologia inteligente suplementa o pensamento, ajudando-nos a nos destacar.

"O que os smartphones e a tecnologia digital parecem fazer, em vez disso, é mudar as maneiras pelas quais envolvemos nossas habilidades cognitivas biológicas", diz Chemero, acrescentando que "essas mudanças são na verdade benéficas do ponto de vista cognitivo".

Por exemplo, diz ele, seu smartphone conhece o caminho para o estádio de beisebol, de modo que você não precisa procurar num mapa ou pedir informações, o que libera energia do cérebro para pensar em outra coisa. O mesmo se aplica a um ambiente profissional: "Não estamos resolvendo problemas matemáticos complexos com papel e caneta, nem memorizando números de telefone em 2021."

Computadores, tablets e smartphones, diz ele, funcionam como auxiliares, servindo como ferramentas boas na memorização, cálculo, armazenamento e apresentação de informações quando necessário.

Além disso, a tecnologia inteligente aumenta as habilidades de tomada de decisão as quais teríamos dificuldade em realizar sozinhos, diz o autor principal do artigo, Lorenzo Cecutti, estudante de doutorado na Universidade de Toronto. Usar a tecnologia GPS em nossos telefones, diz ele, não só pode nos ajudar a chegar a um lugar, mas também nos permite escolher uma rota com base nas condições do tráfego. "Seria uma tarefa desafiadora ao dirigir em uma cidade desconhecida."

Chemero acrescenta: "Você coloca toda essa tecnologia, junto com um cérebro humano "nu" e você obtém algo que é mais inteligente ... e o resultado é que nós, suplementados por nossa tecnologia, somos realmente capazes de realizar tarefas muito mais complexas do que poderíamos com nossas habilidades biológicas não suplementadas. "

Embora possa haver outras consequências devido ao uso tecnologia inteligente, "nos tornar estúpidos não é uma delas", diz Chemero.

 https://phys.org/news/2021-07-smart-technology-dumber.html

Smart technology is not making us dumber: study, by , at phys.org

July 2, 2021


There are plenty of negatives associated with smart technology—tech neck, texting and driving, blue light rays—but there is also a positive: the digital age is not making us stupid, says University of Cincinnati social/behavioral expert Anthony Chemero.

"Despite the headlines, there is no that shows that smartphones and digital technology harm our biological cognitive abilities," says the UC professor of philosophy and psychology who recently co-authored a paper stating such in Nature Human Behaviour.

In the paper, Chemero and colleagues at the University of Toronto's Rotman School of Management expound on the evolution of the , explaining how smart technology supplements thinking, thus helping us to excel.

"What smartphones and seem to do instead is to change the ways in which we engage our biological cognitive abilities," Chemero says, adding "these changes are actually cognitively beneficial."

For example, he says, your smart phone knows the way to the baseball stadium so that you don't have to dig out a map or ask for directions, which frees up brain energy to think about something else. The same holds true in a professional setting: "We're not solving complex mathematical problems with pen and paper or memorizing numbers in 2021."

Computers, tablets and , he says, function as an auxiliary, serving as tools which are good at memorization, calculation and storing information and presenting information when you need it.

Additionally, smart technology augments decision making skills that we would be hard pressed to accomplish on our own, says the paper's lead author Lorenzo Cecutti, a Ph.D. candidate at the University of Toronto. Using GPS technology on our phones, he says, can not only help us get there, but lets us choose a route based on traffic conditions. "That would be a challenging task when driving round in a new city."

Chemero adds: "You put all this technology) together with a naked human brain and you get something that's smarter...and the result is that we, supplemented by our technology, are actually capable of accomplishing much more complex tasks than we could with our un-supplemented biological abilities."

While there may be other consequences to , "making us stupid is not one of them," says Chemero. 

 https://phys.org/news/2021-07-smart-technology-dumber.html

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