Postagem em destaque

Antologia: Miríade, Distopia, Utopia (2004-2024) -

     Antologia : Miríade, Distopia, Utopia  (2004-2024); @vanres1974; #antologia;  {11dez24 qua 20:40-20:50}      Anthology: Myriad, Dystopi...

Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Insonia       Deitei -m. Acordei

 5 out.    Sex          22:00 às 01:00 ; 01:29 as 04:00; 05:00 às 06:00 ( 7h

6 Out o.  Sab    21:00 às 04:00; 14:00 às 15:10.                       ( 8hh)

7 out.       Dom     21:40 às 03:09 (------- as ----).                              (5:20)

8 out          seg.      21:50  às 12:39 (---).                                           (3h)


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

08/11/21 Against fake news: Wikipedia, a reliable source of information:


know more: 366∆24 Summary: Fake News 


Students are told not to use Wikipedia for research, but it's a trustworthy source, by Rachel Cunneen, Mathieu O'neil, , November 5, 2021 

Our students clearly need more media literacy education, and Wikipedia can be a good media literacy instrument. One way is to use it is with "lateral reading". This means when faced with an unfamiliar online claim, students should leave the web page they're on and open a new browser tab. They can then investigate what trusted sources say about the claim.

...

In a time of climate change and pandemics, everyone needs to be able to separate fact from fiction. Wikipedia can be part of the remedy. 

At the start of each university year, we ask first-year students a question: how many have been told by their secondary teachers not to use Wikipedia? Without fail, nearly every hand shoots up. Wikipedia offers free and reliable information instantly. So why do teachers almost universally distrust it?

Wikipedia has community-enforced policies on neutrality, reliability and notability. This means all information "must be presented accurately and without bias"; sources must come from a third party; and a Wikipedia article is notable and should be created if there has been "third-party coverage of the topic in reliable sources."

Wikipedia is free, non-profit, and has been operating for over two decades, making it an internet success story. At a time when it's increasingly difficult to separate truth from falsehood, Wikipedia is an accessible tool for fact-checking and fighting misinformation.

Why is Wikipedia so reliable?

Many teachers point out that anyone can edit a Wikipedia page, not just experts on the subject. But this doesn't make Wikipedia's unreliable. It's virtually impossible, for instance, for conspiracies to remain published on Wikipedia.

For popular articles, Wikipedia's online community of volunteers, administrators and bots ensure edits are based on reliable citations. Popular articles are reviewed thousands of times. Some media experts, such as Amy Bruckman, a professor at the Georgia Institute of Technology's computing center, argue that because of this painstaking process, a highly-edited article on Wikipedia might be the most reliable source of information ever created.

Traditional academic articles—the most common source of scientific evidence—are typically only peer-reviewed by up to three people and then never edited again.

Less frequently edited articles on Wikipedia might be less reliable than popular ones. But it's easy to find out how an article has been created and modified on Wikipedia. All modifications to an article are archived in its "history" page. Disputes between editors about the article's content are documented in its "talk" page.

To use Wikipedia effectively, need to be taught to find and analyze these pages of an article, so they can quickly assess the article's reliability.

Is information on Wikipedia too shallow?

Many teachers also argue the information on Wikipedia is too basic, particularly for tertiary students. This argument supposes all fact-checking must involve deep engagement. But this is not best practice for conducting initial investigation into a subject online. Deep research needs to come later, once the validity of the source has been established.

Still, some teachers are horrified by the idea students need to be taught to assess information quickly and superficially. If you look up the general capabilities in the Australian Curriculum, you will find "critical and creative thinking" encourages deep, broad reflection. Educators who conflate "critical" and "media" literacy may be inclined to believe analysis of online material must be slow and thorough.

Yet the reality is we live in an "attention economy" where everyone and everything on the internet is vying for our attention. Our time is precious, so engaging deeply with spurious online content, and potentially falling down misinformation rabbit holes, wastes a most valuable commodity—our attention.

Wikipedia can be a tool for better media literacy

Research suggests Australian children are not getting sufficient instruction in spotting fake news. Only one in five young Australians in 2020 reported having a lesson during the past year that helped them decide whether news stories could be trusted.

Our students clearly need more media literacy education, and Wikipedia can be a good media literacy instrument. One way is to use it is with "lateral reading". This means when faced with an unfamiliar online claim, students should leave the web page they're on and open a new browser tab. They can then investigate what trusted sources say about the claim.

Wikipedia is the perfect classroom resource for this purpose, even for primary-aged students. When first encountering unfamiliar information, students can be encouraged to go to the relevant Wikipedia page to check reliability. If the unknown information isn't verifiable, they can discard it and move on.

More experienced fact-checkers can also beeline to the authoritative references at the bottom of each Wikipedia .

In the future, we hope first-year university students enter our classrooms already understanding the value of Wikipedia. This will mean a widespread cultural shift has taken place in Australian primary and secondary schools. In a time of climate change and pandemics, everyone needs to be able to separate fact from fiction. Wikipedia can be part of the remedy.


Explore further

Psychology and Wikipedia: Measuring journals' impact by Wikipedia citations

Racismo estrutural: o que é e como funciona, por Vini Lander, 30 de junho de 2021, em "The Conversation". Tradução: VanRes


Desde o momento em que foi publicado, o relatório da Comissão de Disparidades Raciais e Étnicas do Reino Unido foi recebido por uma tempestade na mídia impulsionada por seus apoiadores e detratores. Meses depois, em meio à contínua divisão sobre a posição do relatório de que racismo não é pronunciado no Reino Unido, ainda há alguma confusão sobre o que exatamente alguns dos chavões do relatório significam.


Racismo estrutural e institucional


Definido inicialmente pelos ativistas políticos Stokely Carmichael e Charles Vernon Hamilton em 1967, o conceito de racismo institucional veio para a esfera pública em 1999 por meio do Inquérito Macpherson sobre o assassinato racista do adolescente negro Stephen Lawrence.


O racismo institucional é definido como:


processos, atitudes e comportamento (s) que equivalem à discriminação por meio de preconceito involuntário, ignorância, imprudência e estereótipos racistas que prejudicam as pessoas de minorias étnicas.


Como Sir William Macpherson, chefe do Inquérito Stephen Lawrence, escreveu na época, “persiste por causa do fracasso… em reconhecer e abordar sua existência e causas por política, exemplo e liderança”.


O racismo institucional e estrutural funcionam de mãos dadas. 

O racismo institucional relaciona-se, por exemplo, com as instituições de educação, justiça criminal e saúde. Exemplos de racismo institucional podem incluir: ações (ou inação) dentro de organizações como o Home Office e o Escândalo Windrush; política de cabelo da escola; processos institucionais como stop e search, que discriminam determinados grupos.


Como funciona o racismo estrutural?


O racismo estrutural existe nos sistemas social, econômico, educacional e político da sociedade. Muitos dos problemas que vêm com ele foram escalados pela pandemia, incluindo as mortes desproporcionais de pessoas de cor da COVID-19.

Esses desafios pioraram devido às desigualdades raciais estruturais existentes, o que significa que as comunidades negra e paquistanesa têm maior probabilidade de trabalhar em empregos não qualificados. Como resultado, muitos tiveram que lidar com a pandemia como trabalhadores-chave, aumentando sua exposição e suscetibilidade de contrair ou morrer por causa do vírus.


O racismo estrutural e institucional é responsável pela sub-representação em muitos campos. Essas barreiras são responsáveis ​​por tudo, desde a disparidade salarial étnica de 4,9% entre consultores médicos brancos e consultores médicos de cor, a falta de professores negros nas escolas, o 1% de professores negros nas universidades e a ausência de treinamento médico sobre doenças de pele e como eles se apresentam na pele preta e marrom. Os exemplos são infinitos.


Seria fácil culpar as pessoas afetadas, mas isso ignoraria como funciona o racismo estrutural. Os negros, por exemplo, podem trabalhar excepcionalmente arduamente, mas ainda assim encontram barreiras significativas que podem ser atribuídas diretamente a questões de racismo estrutural.


Também é tentador acreditar que o sucesso de uma pequena seleção de pessoas de cor significa que as mesmas oportunidades estão disponíveis para todos. A sugestão é que esses ganhos são evidências de uma meritocracia (a ideia de que as pessoas podem obter poder ou sucesso apenas por meio do trabalho árduo). Mas isso ignora os obstáculos invisíveis que, em média, tornam a probabilidade de realização para várias comunidades de cor muito menor do que para pessoas brancas.


A Teoria Crítica da Raça (um conceito desenvolvido por juristas dos EUA que explica que o racismo é tão endêmico na sociedade que pode parecer inexistente para aqueles que não são alvos dele) também desmascara a ideia de que vivemos em uma meritocracia. Ele descreve a meritocracia como uma construção liberal projetada para ocultar as barreiras que impedem o sucesso de pessoas de cor.


Se o racismo estrutural e institucional não pode ser explicado pela ideia de que as pessoas de cor simplesmente não trabalham duro o suficiente ou são "excessivamente pessimistas" sobre raça, é evidente que a sociedade precisa de soluções alternativas. Uma delas é aceitar não apenas que o racismo existe, mas que é muito mais abrangente do que parece para os brancos. Não podemos erradicar essas formas de racismo sem coragem, compromisso e esforços conjuntos daqueles em posições de poder, o que no Reino Unido inclui especialmente a ação da maioria branca.


Palavras-chave - Discriminação; Racismo; Racismo institucional; Stephen Lawrence; Racismo estrutural

Vini Lander

Professor de Raça e Educação e Diretor do Centro para Raça, Educação e Descolonialidade na Carnegie School of Education, Leeds Beckett Universit

Adaptado e disponível em: https://theconversation.com/structural-racism-what-it-is-and-how-it-works-158822



Comentários:



Texto para a aula - 27/29 de outubro de 2021








Versão adaptada: Para ler o original, completo, acesse o título acima, ou: https: //theconversation.com/structural-racism-what-it-is-and-how-it-works-158822

Structural racism: what it is and how it works, by Vini Lander, June 30, 2021, at "The Conversation".

From the moment it was published, the UK’s Commission on Racial and Ethnic Disparities’ report was met with a media storm driven by both its supporters and detractors. Months later, amid continued division over the report’s position that racism isn’t pronounced in the UK, there’s still some confusion about what exactly some of the report’s buzzwords mean.


Structural and institutional racism


Defined initially by political activists Stokely Carmichael and Charles Vernon Hamilton in 1967, the concept of institutional racism came into the public sphere in 1999 through the Macpherson Inquiry into the racist murder of Black teenager Stephen Lawrence.


Institutional racism is defined as:


processes, attitudes and behaviour(s) which amount to discrimination through unwitting prejudice, ignorance, thoughtlessness and racist stereotyping which disadvantage minority ethnic people.


As Sir William Macpherson, head of the Stephen Lawrence Inquiry, wrote at the time, it “persists because of the failure … to recognise and address its existence and causes by policy, example and leadership”.


Institutional and structural racism work hand in glove. Institutional racism relates to, for example, the institutions of education, criminal justice and health. Examples of institutional racism can include: actions (or inaction) within organisations such as the Home Office and the Windrush Scandal; a school’s hair policy; institutional processes such as stop and search, which discriminate against certain groups.


How does structural racism work?


Structural racism exists in the social, economic, educational, and political systems in society. Many of the issues that come with it have been escalated by the pandemic, including the disproportionate deaths of people of colour from COVID-19.


These challenges have worsened because of existing structural racial inequalities which mean that Black and Pakistani communities are more likely to work in unskilled jobs. As a result, many have had to work through the pandemic as key workers, increasing their exposure and susceptibility to catching or dying from the virus.


Structural and institutional racism account for under-representation in many fields. These barriers are responsible for everything from the 4.9% ethnic pay gap between white medical consultants and medical consultants of colour, a lack of teachers of colour in schools, the 1% of Black professors in universities and the absence of medical training about skin conditions and how they present on black and brown skin. The examples are endless.


It would be easy to blame the people affected, but that would ignore how structural racism works. Black people, for example, can work exceptionally hard but still encounter significant barriers that can be directly traced to issues of structural racism.


It’s also tempting to believe that the success of a small selection of people of colour means that the same opportunities are available to all. The suggestion being that these gains are evidence of a meritocracy (the idea that people can gain power or success through hard work alone). But this ignores the invisible hurdles that on average make the likelihood of achievement for various communities of colour much slimmer than for white people.


Critical Race Theory (a concept devised by US legal scholars which explains that racism is so endemic in society that it can feel non-existent to those who aren’t targets of it) also debunks the idea that we live in a meritocracy. It describes meritocracy as a liberal construct designed to conceal the barriers which impede success for people of colour.


If structural and institutional racism can’t be explained away by the idea that people of colour simply don’t work hard enough, or are “overly pessimistic” about race, it’s apparent that society needs alternative solutions. One of which is accepting not only that racism exists, but that it’s much more far-reaching than it seems to white people. We can’t eradicate these forms of racism without courage, commitment and concerted efforts from those in positions of power, which in the UK especially includes action from the white majority.


Key Words - Discrimination; Racism; Institutional racism; Stephen Lawrence; Structural racism


Vini Lander


Professor of Race and Education and Director of the Centre for Race, Education and Decoloniality in the Carnegie School of Education, Leeds Beckett Universit


Adaptado e disponível em: https://theconversation.com/structural-racism-what-it-is-and-how-it-works-158822


Comments:


Text for class - October, 27/29, 2021

Versão adaptada: Para ler o original, completo, acesse o título acima, ou :https://theconversation.com/structural-racism-what-it-is-and-how-it-works-158822





sábado, 6 de novembro de 2021

SEE/MG - Projeto Somar e privatizações das escolas estaduais, por VanRes, v.1.03 (atualização 07/11/2021)

Além da deformação do Ensino Médio ocorrida nós últimos anos, a partir de uma perspectiva neoliberal- conservadora, também entristece vislumbrar o futuro das escolas estaduais públicas não-privatizadas, com o projeto Somar, daqui a alguns anos.

Embora não nesse primeiro momento do Projeto SOMAR, no médio e longo prazo, a SEE/MG possivelmente vai ceder as escolas centrais, com mais alunos e melhores resultados, para as Organizações Sociais gerirem. Até porque essas seriam as escolas que dariam mais lucros para as OSs privadas.

 Na gestão das OSs,  haverá uma tendência de as escolas  estaduais privatizadas excluírem os alunos com mais dificuldades,  fora de faixa etária e afins, que já tenderiam a evadir-se do sistema educacional. Como tem sido comum, de acordo com várias notícias, reportagens e pesquisas na área de educação, quanto aos Estados Unidos, em relação as charter's schools (projeto modelo para o Projeto Somar).

Além disso, as OSs se constituirão por um corpo docente de profissionais da educação contratados a título precário via: 
- CLT enfraquecida, na melhor hipótese; ou
- via MP 1045/2021, com o ultraprecário sistema de bolsas a trabalhadores, sem férias, sem contribuição previdenciária compulsória, sem 13°, sem FGTS, sem outros direitos trabalhistas,  sem ...

Ai, as escolas estaduais não cedidas para OSs, que sobrarem, espera-se, ao menos isso, receberão:
 - os servidores removidos das Escolas cedidas/privatizadas; 
- e os  alunos que forem excluídos das escolas cedidas/privatizadas.

Escolas estaduais públicas não privatizadas que, espera-se, cumprirão o papel social inclusivo e democrático da educação pública,  democrática e gratuita.

Contudo, escolas que estarão em um Processo agravado de obsolescência programada dos serviços públicos, semelhante ao   que ocorrerá, provavelmente, com a privatização da parte lucrativa dos Correios, da Eletrobras e dos Bancos Públicos (Caixa e BB).  Em termos de educação, algo  semelhante ao que ocorre com as Charter Schools nos Estados Unidos.

Sobre o projeto SOMAR:
https://sindutemg.org.br/noticias/audiencia-publica-na-almg-sind-utemg-defende-a-educacao-publica-o-dialogo-com-as-comunidades-escolares-e-a-anulacao-do-projeto-somar-que-pretende-privatizar-a-gestao-das-escolas/



274º - 7a árvore de 2021, 24, out, 2021; {nov, 14, 2024, thu, 8 PM, B}; [nov, 06, 2021]

16 e 45   
rumo ao ato 
no átrio da matriz 
 
antes planto árvore
de domingo 
nublado
no Altinho da Sete

vista ainda me encanta
depois de 40 anos

Meninos, 
Eu Vi!
jogo 
no alto do guarani
padres do trabalho, ops, ifmg
luzes acesas 24/7
topázio bem prá lá dos fins do são dimas
embora não pareça daqui
lá da subida do bando da lua
percebo
quão distante é


menin@s, 
eu vivi!
descida em antigo pasto 
do são dimas para campo triste dos carijós
quantas vezes passamos naquela trilha
sábado, após o almoço,
, a mãe nos tirava, de casa,
, fiquem quietos,
 , seu pai precisa dormir,
, pai trabalhava,
, no turno da noite,
, dividíamos,
, eu, 
, meu irmão,
, no domingo,
, pela manhã,
, após missa das 7,
, na quebra do jejum,
, misto de pão de sal, apresuntado, queijo,
, esquentado com manteiga na forma de ferro fundido,
, a mussarela esticava, até aonde a mão podia alcançar,
no sábado
subíamos pelos padres do trabalho
descíamos por trilha no pasto por trás de onde agora é o martminas
tremor na ida: cobras; vacas, aranhas; arame farpado; lagartos; atravessar 040;
alegria pique esconde bola mico tv em cores fitas cassete de rock pique pega  ferrovia forte apache 
quando pai não ia nos buscar de fusquinha bege, ou verde, na casa da tia e do tio e dos primos ao final da tarde
cansaço e temeridade na volta: atravessar 040, cobra, cupinzeiro, aranha, arame farpado, escorpião, boi, lagarto, ...
preciso
visitar tia
refazer trilha
plantar uma árvore lá
parece haver uma estrada a recortar o pasto
olhar vaga

menin@s, 
eu vejo!
napô maternidade domps praça da bandeira carijós santa terezinha bar globo pedreira em cristiano faculdade de direito vicentão novo viaduto linhas férreas dezenas de locomotivas enferrujando campinho da fonte virou quadra mata do alto do cemitério torres antenas rádios tvs
vista não alcança
divago

esculacho de policial no Garoto 
enfiando joelho nas costas 
varreu o piso com rosto
 no campinho da fonte
fincou cano na nuca

do altinho
menin@s
eu ouvi

magina si cê tivesse plantadu 10 anos atrás essa manguera?
sim! mas daqui uns 10 anos vai tá de boa!
si sobrevivê?
si não, plantu otra
tenhu umas mudas lá in casa
semente em caxa de leite
flagrei! antes tarde qui nunca, né!
mais ou menos issu
mas nem tão tarde
flagra
  vê na praça da fonte
marquim plantou aquele ipê
ninguém dava nada
agora olha lá
mês passado tava todo colorido
daqui 10 anos
a gente vai tá aqui 
chupano manga doce
olhanu movimento
movimento tá paradu!
uai
na saída da praça
motoqueiro rasgando 
jogo na quadra da fonte
carros na avenida  furtado
carretas e ônibus lá na 040

precisu anda
vai tê corre na escada da matriz


(Série: Viagem ao redor de minha cidade)
v04.e7.a47

Por VanRes, 24/10/2021, 18:50 às 19:20 (25/10/2021: 03:10 às 4:06; 14:10 às 14:40; 26/10/2021, 03:35 às 04:34; )  

 




3 dias depois


Vídeo YouTube: 06/11/2021



 https://youtu.be/XGojsIvhJ6M









274º - 7a árvore de 2021, 24, out, 2021; {nov, 14, 2024, thu, 8 PM, B}; [nov, 06, 2021]
7th tree of 2021, Oct 24, 2021; {Nov 14, 2024, Thu 8 PM, B}; [Nov, 14, 2024]

Antologia: Miríade e Distopia (2004-2024) {14, nov, 2024} by @vanres1974


274º - 7a árvore de 2021, 24, out, 2021; {nov, 14, 2024, thu, 8 PM, B}; [nov, 06, 2021]

274º - 7a árvore de 2021, 24, out, 2021; {nov, 14, 2024, thu, 8 PM, A}; [nov, 06, 2021]

16 e 45   
rumo ao ato 
no átrio da matriz 
 
antes planto árvore
de domingo 
nublado
no Altinho da Sete

vista ainda me encanta
depois de 40 anos

Meninos, 
Eu Vi!
jogo 
no alto do guarani
padres do trabalho, ops, ifmg
luzes acesas 24/7
topázio bem prá lá dos fins do são dimas
embora não pareça daqui
lá da subida do bando da lua
percebo
quão distante é


menin@s, 
eu vivi!
descida em antigo pasto 
do são dimas para campo triste dos carijós
quantas vezes passamos naquela trilha
sábado, após o almoço,
, a mãe nos tirava, de casa,
, fiquem quietos,
 , seu pai precisa dormir,
, pai trabalhava,
, no turno da noite,
, dividíamos,
, eu, 
, meu irmão,
, no domingo,
, pela manhã,
, após missa das 7,
, na quebra do jejum,
, misto de pão de sal, apresuntado, queijo,
, esquentado com manteiga na forma de ferro fundido,
, a mussarela esticava, até aonde a mão podia alcançar,
no sábado
subíamos pelos padres do trabalho
descíamos por trilha no pasto por trás de onde agora é o martminas
tremor na ida: cobras; vacas, aranhas; arame farpado; lagartos; atravessar 040;
alegria pique esconde bola mico tv em cores fitas cassete de rock pique pega  ferrovia forte apache 
quando pai não ia nos buscar de fusquinha bege, ou verde, na casa da tia e do tio e dos primos ao final da tarde
cansaço e temeridade na volta: atravessar 040, cobra, cupinzeiro, aranha, arame farpado, escorpião, boi, lagarto, ...
preciso
visitar tia
refazer trilha
plantar uma árvore lá
parece haver uma estrada a recortar o pasto
olhar vaga

menin@s, 
eu vejo!
napô maternidade domps praça da bandeira carijós santa terezinha bar globo pedreira em cristiano faculdade de direito vicentão novo viaduto linhas férreas dezenas de locomotivas enferrujando campinho da fonte virou quadra mata do alto do cemitério torres antenas rádios tvs
vista não alcança
divago

esculacho de policial no Garoto 
enfiando joelho nas costas 
varreu o piso com rosto
 no campinho da fonte
fincou cano na nuca

do altinho
menin@s
eu ouvi

magina si cê tivesse plantadu 10 anos atrás essa manguera?
sim! mas daqui uns 10 anos vai tá de boa!
si sobrevivê?
si não, plantu otra
tenhu umas mudas lá in casa
semente em caxa de leite
flagrei! antes tarde qui nunca, né!
mais ou menos issu
mas nem tão tarde
flagra
  vê na praça da fonte
marquim plantou aquele ipê
ninguém dava nada
agora olha lá
mês passado tava todo colorido
daqui 10 anos
a gente vai tá aqui 
chupano manga doce
olhanu movimento
movimento tá paradu!
uai
na saída da praça
motoqueiro rasgando 
jogo na quadra da fonte
carros na avenida  furtado
carretas e ônibus lá na 040

precisu anda
vai tê corre na escada da matriz


(Série: Viagem ao redor de minha cidade)
v04.e7.a47

Por VanRes, 24/10/2021, 18:50 às 19:20 (25/10/2021: 03:10 às 4:06; 14:10 às 14:40; 26/10/2021, 03:35 às 04:34

Por VanRes, 24/10/2021 (v.02.e7.a47, 18:50 às 19:20)

274º 

7a árvore de 2021


16 e 45  
domingo nublado 
rumo ao ato no átrio da matriz 
 
antes planto árvore de domingo 
no Altinho da Sete

 depois de 40 anos
vista ainda me encanta
jogo no alto do guarani
topázio bem prá lá dos fins do são dimas
embora não pareça nessa perspectiva
quando olho da subida da santa matilde
percebo quão distante é
padres do trabalho ops ifmg com luzes acesas 24/7
descida do antigo pasto são dimas para o campo triste dos carijós

quantas vezes trilhamos esse caminho
 
sábado, após o almoço,
a mãe nos tirava, de casa,
, fiquem quietos,
 , seu pai precisa dormir,
pai trabalhava,
no turno da noite,
dividíamos,
eu e
meu irmão,
no domingo,
pela manhã, após missa,
misto de pão de sal, presunto e queijo,
esquentado com manteiga na forma de ferro fundido,
a mussarela esticava, até aonde a mão podia alcançar,
no sábado,
subíamos para padres do trabalho
descíamos por trilha no pasto atrás de onde agora é o martminas
medo e emoção na ida: cobras; vacas, aranhas; arame farpado; lagartos; atravessar 040;
alegria forte apache ferrovia pique esconde bola mico tv em cores fitas cassete de rock pique pega 
quando pai não ia nos buscar no fusquinha bege na casa dos tios primos e primas ao final da tarde
medo e aventura na volta: atravessar 040, cobras, cupinzeiros, aranhas, arame farpado, bois, lagartos.
 
preciso visitar tia
preciso refazer trilha
plantar mais uma árvore
parece haver uma estrada 
olhar vaga

napô maternidade domps praça da bandeira bairro carijós igreja de santa terezinha bar globo pedreira em cristiano faculdade de direito vicentão novo viaduto linhas férreas locomotivas estacionadas campinho da fonte mata do alto do cemitério com antenas de rádios e tvs
vista não alcança

esculacho de policial no Garoto 
enfiando joelho nas costas 
varreu o piso com rosto
 no campinho da fonte
fincou cano na nuca
aqui do altinho
Meninos,
Eu vi!
mente divaga

magina si cê tivesse plantadu 10 anos atrás essa manguera?
sim! mas daqui uns 10 anos vai tá boa!
si sobrevivê?
si não, plantu otra
tenhu umas 30 mudas lá in casa
2 sementes por caxa vazia de leite
flagrei! antes tarde qui nunca, né!
mais ou menos issu
mas nem tão tarde
flagrei! vê na praça da fonte
marquim plantou aquele ipê
ninguém dava nada
agora olha lá
mês passado tava todo colorido
daqui 10 anos a gente vai tá chupano manga 
olhanu movimento
movimento tá paradu!
uai
tá nada
na saída da praça
motoqueiro rasgando 
jogo na quadra da fonte
carros na avenida furtado
carretas e ônibus lá na 040
 
pois é 
mas meu movimento tá paradu
intendi 
precisu anda
vai tê corre na escada da matriz
não tenhu como leva
num dexa aí nu cantu não
bota ali nu caminzim
na volta cê pega

Por VanRes, 24/10/2021 (18:50 às 19:20; v.03.e7.a47, 03:10 as 4:06; 14:10 às 14:40; 25/10/2021)


sexta-feira, 5 de novembro de 2021

289º II - Bifurcações entre minha casa e o trabalho

Série: uma viagem pela cidade

 10

    Pois é, porquê? 

 . , em quase V.

escolho entrar à esquerda 

entrasse entrar

Ontem, 06:44

Quanto de população encontramos na rua? Direita a saída para tia hoje a primeira primeiro outra pipocação todos os dias novamente, mas agora só tem direito até hoje. 


Pelo centro ao lado da prefeitura, mas aqui não audição, ajeita voltarei posso chegar próximo ao Kansas problema só dá parabéns. 


Novamente uma deslocação ao lado da Matriz do corinthians-nacional Irene Girassol Central mansão Rita é contramão fluxo através da praça vendendo. 


Chegando na escola não audição ou parecido entrou na contramão e vou na escola. Vou direto vou encontrar o caminho ou boa a direita estaciono meu carro e vou trabalhar para estacionar tudo nublado, mas eu me lembro de ontem e de ontem. 


Sei onde haverá sombra. 


E aonde um colega? 


Mesmo sem querer. 


E onde um colega observará? 


Da porta de sua loja meu carro em frente. 


Mesmo que ele não queira observar. 


05:38

um dois três gravando 


23 


06:43

ao sair de casa opção 


claro que sempre podemos andar comigo. 


A opção é Mônica. 


Na entrada da Coronel primeira pessoa ação direito se tiver pego. 


Abraça desculpa para alisar aguardo. 


Você vai discutir as antiga Faculdade de Direito? 


mulher direto no cansaço 


alcance a Praça do Correio 


Para o centro. Uma leve de nada. 


De nada. 


Com uma leve de nada. 


escola 


Tudo bem agora muito bem na praça da Rua Pernambuco pago em frente à escolinha para deixar criança passar direto. 


Agora tenho que te entender antes de chegar. 


Tenho que escolher um local para estacionar ou coloco à esquerda. 


Mas o carro vai ficar exposto ao sol. Frente todo dia. 


agora agora Itajubá Mas com previsão de sol forte. 


paro na direita Estacione seleciona 


piscina para o lado 


da loja 


então na câmera. 


Que filma? 


Obrigada. 


Indiretamente deverá filmar o carro. 


Além disso 


o carro ficar avise. 


O meu colega. 


o carro ficará 


visível 

Bifurcações, 26/10/2021 6:40/6:50

Transcrição de áudio

06:43

Quantas bifurcações encontro no caminho para a escola? 


06:44

Quanto de população encontramos na rua? 

Direita a saída para tia hoje a primeira primeiro outra pipocação todos os dias novamente, mas agora só tem direito até hoje. 


Pelo centro ao lado da prefeitura, mas aqui não audição, ajeita voltarei posso chegar próximo ao Kansas problema só dá parabéns. 


Novamente uma deslocação ao lado da Matriz do corinthians-nacional Irene Girassol Central mansão Rita é contramão fluxo através da praça vendendo. 


Chegando na escola não audição ou parecido entrou na contramão e vou na escola. Vou direto vou encontrar o caminho ou boa a direita estaciono meu carro e vou trabalhar para estacionar tudo nublado, mas eu me lembro de ontem e de ontem. 


Sei onde haverá sombra. 


E aonde um colega? 


Mesmo sem querer. 


E onde um colega observará? 


Da porta de sua loja meu carro em frente. 


Mesmo que ele não queira observar. 



 SEE/MG -  Projeto Somar - Enquete

Projeto Somar estará, no futuro próximo, transferindo a gestão de escolas públicas estaduais (da SEE/MG) para Organizaçoes Sociais privadas.

Para saber mais sobre o projeto, dê uma googada, ou leia:

https://vanresnews.blogspot.com/2021/08/projeto-somar-e-privatizacoes-das.html?m=1

Gostaria de saber sua posição a respeito de um ato contra o Projeto Somar, em sua cidade.

Nesse sentido, por favor, responda a enquete no privado, se está vendo essa postagem em um grupo público, ou responda no meu Instagram:

@vanres1974 

Só digitar um dos números a seguir:

1 - concordo com o projeto SOMAR e não participaria de ato contrário a ele;

2 - não concordo com o projeto SOMAR, mas não participaria de ato contrário a ele;

3 - não concordo com o projeto SOMAR e participaria de ato contrário a ele.

4 - concordo com o projeto SOMAR e participaria de ato a  favor dele;

5 - não venha com mais um chororô. 

6 - não venha o governo neoliberal mineiro com mais um projeto de obsolescência programada da educação pública;

7 - outra opção [especifique por favor, no privado]

Pedido. Se achar relevante, compartilhe com conhecidos interessados. 

Grato pela leitura.

Att 

prof Vander Resende. 

Dr. em Letras, prof da rede estadual de MG

Resultado no Instagram e postagem de mensagem com voto, se não recebeu essa mensagem diretamente de mim: 

@vanres1974

Versão atualizada da enquente em https://vanresnews.blogspot.com/2021/11/projeto-somar-estara-nos-proximos-anos.html?m=1





quinta-feira, 4 de novembro de 2021

 1a parte - Relações étnico-raciais  e Racismo estrutural

Tema transversal - relações étnico-raciais


Introdução


Pronomes interrogativos

O quê?

Quem?

Onde?

Quando?

Quais exemplos?

Discriminação racial

Racismo

Xenofobia

Homofobia

Religião: 

Matriz africana

Islamismo

Judaísmo

Budismo



Conjunções:

Adtivas 

Adversativas

Temporais













3a parte Relações étnico-raciais e Racismo estrutural

Tipo textual: dissertativo- argumentativo

Desenvolvimento II


Porque acontece o racismo?

Explique qual a razão do acontecimento de racismo  no livro (ou filme, seriado, fato social) citado no parágrafo anterior.


Utilize conjunções:

explicativas,

causais, 

consecutivas,

...








 2a parte

Relações étnico-raciais e Racismo estrutural


Desenvolvimento I


Pronome interrogativo: Qual?


Exemplos de situação racista em:

 livro;

filme;

seriado;

fato social:

- Black Livres Manter - BLM, 

- Stop Asian Hate (SAH)




Structural racism: what it is and how it works, by Vini Lander, June 30, 2021, at "The Conversation".
From the moment it was published, the UK’s Commission on Racial and Ethnic Disparities’ report was met with a media storm driven by both its supporters and detractors. Months later, amid continued division over the report’s position that racism isn’t pronounced in the UK, there’s still some confusion about what exactly some of the report’s buzzwords mean.

Structural and institutional racism

Defined initially by political activists Stokely Carmichael and Charles Vernon Hamilton in 1967, the concept of institutional racism came into the public sphere in 1999 through the Macpherson Inquiry into the racist murder of Black teenager Stephen Lawrence.

Institutional racism is defined as:

processes, attitudes and behaviour(s) which amount to discrimination through unwitting prejudice, ignorance, thoughtlessness and racist stereotyping which disadvantage minority ethnic people.

As Sir William Macpherson, head of the Stephen Lawrence Inquiry, wrote at the time, it “persists because of the failure … to recognise and address its existence and causes by policy, example and leadership”.

Institutional and structural racism work hand in glove. Institutional racism relates to, for example, the institutions of education, criminal justice and health. Examples of institutional racism can include: actions (or inaction) within organisations such as the Home Office and the Windrush Scandal; a school’s hair policy; institutional processes such as stop and search, which discriminate against certain groups.

How does structural racism work?

Structural racism exists in the social, economic, educational, and political systems in society. Many of the issues that come with it have been escalated by the pandemic, including the disproportionate deaths of people of colour from COVID-19.

These challenges have worsened because of existing structural racial inequalities which mean that Black and Pakistani communities are more likely to work in unskilled jobs. As a result, many have had to work through the pandemic as key workers, increasing their exposure and susceptibility to catching or dying from the virus.

Structural and institutional racism account for under-representation in many fields. These barriers are responsible for everything from the 4.9% ethnic pay gap between white medical consultants and medical consultants of colour, a lack of teachers of colour in schools, the 1% of Black professors in universities and the absence of medical training about skin conditions and how they present on black and brown skin. The examples are endless.

It would be easy to blame the people affected, but that would ignore how structural racism works. Black people, for example, can work exceptionally hard but still encounter significant barriers that can be directly traced to issues of structural racism.

It’s also tempting to believe that the success of a small selection of people of colour means that the same opportunities are available to all. The suggestion being that these gains are evidence of a meritocracy (the idea that people can gain power or success through hard work alone). But this ignores the invisible hurdles that on average make the likelihood of achievement for various communities of colour much slimmer than for white people.

Critical Race Theory (a concept devised by US legal scholars which explains that racism is so endemic in society that it can feel non-existent to those who aren’t targets of it) also debunks the idea that we live in a meritocracy. It describes meritocracy as a liberal construct designed to conceal the barriers which impede success for people of colour.

If structural and institutional racism can’t be explained away by the idea that people of colour simply don’t work hard enough, or are “overly pessimistic” about race, it’s apparent that society needs alternative solutions. One of which is accepting not only that racism exists, but that it’s much more far-reaching than it seems to white people. We can’t eradicate these forms of racism without courage, commitment and concerted efforts from those in positions of power, which in the UK especially includes action from the white majority.

Key Words - Discrimination; Racism; Institutional racism; Stephen Lawrence; Structural racism

Vini Lander

Professor of Race and Education and Director of the Centre for Race, Education and Decoloniality in the Carnegie School of Education, Leeds Beckett Universit

Adaptado e disponível em: https://theconversation.com/structural-racism-what-it-is-and-how-it-works-158822

Comments:

Text for class - October, 27/29, 2021
Versão adaptada: Para ler o original, completo, acesse o título acima, ou :https://theconversation.com/structural-racism-what-it-is-and-how-it-works-158822




273° - 4ª viagem pela cidade - Afonso Pena com Rio de Janeiro

    Enquanto caminho pela Afonso Pena com Rio de Janeiro, um instrumentista dedilha na entrada de banco.
    Me sento na escada. Tiro a máscara. Começo a tomar caldo de cana e comer pasteizinhos.
    Me olha. Fica sério. Toca mais um pouco. Interrompe música. Pega o celular. Parece ser um Blackberry, com teclado físico. 
    Lembro-me daquele que perdi no ônibus. Acho que vinha de São João para BH, com Rai, para o processo seletivo do pós-lit. Naquele tempo meu desespero era sair da Caixa.
    Zapeia um pouco. Guarda celular. Me observa. Desliga amplificador e retira cabos. Recolhe moedas e notas. Abre carteira, ostensivamente, conta várias notas de 2, 5, 10, 20. Guarda notas, coloca carteira no bolso. Me soslaia.
    Um motoqueiro se aproxima dele: 
fica qui mais um tempin?
pôco!
chave tava na motu .
si parecê u donu intregu.
si sai, dexo cum colega li!
valeu!
Um se afasta. Outro começa a colocar material na mochila. Usa prendedor para cordas de violão. Muito lentamente, uns minutos depois, encapa violão. Tira caderno da mochila. Faz anotações em algumas páginas não sequenciais. Se ergue. Me esguelha.

    No canto do olho esquerdo, vejo chegar rapaz próximo da moto. Olha ignição: um lado, outro. Tenta forçar para abrir baú.
Perdeu umas chave?
Pensei que tinha dexado no baú!
O instrumentista mostrou chaveiro.
Graças a São Judas! 
Sempre ouço você tocando por aqui. 
Movimento bom, por aqui, né?
Já te vi. Já foi mélhó! Muita concorrença.
Tá osso mess!
Mi passa seu cpf...
O do violão olha de través.
Vô enviá um pix prô cê. 
Cinquentão tá bão?!
Opa! Belêz dimais!
Se despediram. O entregador agradece novamente. Abre e arruma bagageiro. Sob na moto. Acelera. Dá um tchau. Parte.
    O músico levanta-se. Enviesa-me. 
    Termino de comer pastéis gordurosos e caldo dulcíssimo. Recoloco PFF2. 
    Parece se preparar para partir! 
    Ao passar ao meu lado, balbucia algo e escarra forte! 
    O entregador retorna sem caixa. Olha moto e músico.
Entregô chave pru motoquero?
Sim! Cabô di sai. 
Deu graça pra sanjustadeu
Pediu pra ti agradecê. 
Valeu! brigadu!

    A motocicleta ruge para fazer nova entrega. 
    O instrumentista segue, passo ante passo. 
    Eu me analiso e o obliquo o escarro.


Por VanRes, 23/10/2021 v3.e7.a47 (23/10/2021, 13:30
 
273° Uma viagem pela cidade
Enquanto caminho pela Afonso Pena com Rio de Janeiro, um instrumentista dedilha violão na entrada de banco.

Logo que  me sento na escada para tomar um caldo de cana, ele me olha, toca mais um pouco, mas interrompe música.

Pega o celular,  modelo antigo, zapeia um pouco, me olha.

Guarda celular, me olha de soslaio, desliga amplificador e retira cabos. Recolhe moedas e notas da  vasilha. 

Me olha. Abre carteira, conta várias notas de 2, 5 10, 20. Guarda dinheiro, coloca carteira no bolso.

Um entregador se aproxima: 
Vai ficar aqui mais um tempo?.

Um pouco!

A chave estava na ignição daquela moto de entregador do lado da minha.

Se aparecer o dono eu entrego.
 Ou quando eu sair deixo com o colega ali!
Valeu!
Coloca material na mochila e algo para prender as cordas. Lentamente. Uns dois minutos depois, guarda violão na capa. Tira uma caderno da mocchila. Anota algo. Já vai partir.

Chega um rapaz próximo da moto, olha para ignição, um lado, outro. Tenta abrir o baú.

Perdeu uma chaves?

Acho que esqueci no baú!.

O instrumentista mostrou a chave.
Graças! 
Me passe seu CPF...  
Vou enviar um pix para você: r$ 50,. Tá bom?!

Beleza demais!
Se despediram. O entregador partiu. O músico também! 
Eu obliquo o escarro.


Por VanRes, 23/10/2021, 13:30
 

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

286° 
1a árvore sobrevivente de 2020, 
apenas  duas resistiram
 ao longo inverno

tanto a dizer sobre as mortas 
tão pouco sobre as que fincaram o pé


Por VanRes, 10 de janeiro de 2020, v3.e7.a47 (03/11/2021, 2:15 às 2:17)




 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

 284° 

X files 

S02e15 - Fresh Bones (voodoo haitiano)

I [ don't] want to believe

The truth is [not] out there

Quantas das principais teorias da conspiração das últimas décadas surgiram ou foram impulsionados pelo Arquivo X?


02/11/2021, 








283º - 5ª - 9ª
5ª viagem ao redor da cidade
 9ª árvore de 2021

após a Grande Árvore Mãe

, Av. Geraldo Marques, s.n.

, em um terreno de descarte de entulho

, pouco antes do córrego

, corpo de bombeiros

, tg 04-32 


Eu germino as mudas de abacateiro, mangueira e laranjeira.

Essa é de abacateiro.

Tenho umas 20 prontas para plantar,

mais umas 20 em germinação avançada.

Algumas maiores,

outras menores.

Caso se interesser em plantar,
preferencialmente em áreas públicas na cidade,
só comentar em qualquer das postagens sobre árvores plantadas,
no
no instagram

https://www.instagram.com/vanres1974/


https://www.instagram.com/p/CVyllXevvqx1ZTCx11TiKCnlilXRhBdpPV_Ne00/

Por VanRes, 02/11/2021 v.01.e7;a47 (02/11/2021, 19:15 as 19:45)

5ª viagem ao redor da cidade

 















segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 279° - 1a árvore de 2021


Plantada em torno de maio de 2021

4° ano seguido que planto neste local

Créditos: VanRes1974