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Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

14º - preguntas, doubts, theorien, incohérences, pausas, 16/05/2013, draft

14º - preguntas, doubts, theorien, incohérences, pausas, 16/05/2013, draft

0

nas voltas prévias da espiral
a revisão dos textos
possibilita 
ao censor atual 
conspurcar memórias
a partir das vivências correntes
perlaborando estádios anteriores

I

razão justifica desventura
conhecer-me em escritura
ainda que não haja leitura

II

pomba rasteja 
entre forro e telhado
mesmo arrulho 
no inverno 
passado

III

há 28 anos atrás 
seria ave de rapina
do que acredito ser hoje
este idealizado cordeiro

IV

manter 
coerente 
posição descrente 
de alternativas de ocasião

V

regar a cada dia o terreno
até fenecer broto tenro 
por um excesso 
de irrigação 

IV

conquistarás como um gavião
se vives tal qual um urubu?

III

nego hoje
memórias do lido
lembranças do vivido

II

leituras fortes 
libertam a expressão
possibilitam soltar silenciada voz

I

aguardar alguém 
enquanto examino encruzilhada
desespero de um  derradeiro fim

 
Por Vanres,
 16/05/2013 (13/10/2021, v. 3e, 39a,v.07) (1º; 51º, 10º, 24,5º) 25jan24



27º - preguntas, doubts, theorien, incohérences, pausas

0

na revisão dos textos

de voltas prévias

da espiral

o censor

conspurca memórias

a partir das vivências correntes

preconcebendo uma próxima volta

 

I

razão justifica desventura

conhecer-me em escritura

ainda que não haja leitura

 

II

 pomba rasteja entre forro e telhado

mesmo arrulho no inverno passado

 

III

28 anos atrás seria hospedeiro

do que acredito ter hoje

idealizado como cordeiro

 

IV

manter coerente posição

descrente de alternativas de ocasião

 

V

regar a cada dia o terreno

até fenecer o broto tenro

 

IV

conquistarás como um gavião

se vives tal qual um urubu?

 

III

nego 

memórias do que lia

lembranças do vivido

 

II

leituras fortes limitam a expressão

possibilitam libertar a oculta voz

I

aguardar alguém 

enquanto examino encruzilhada

desespero do derradeiro fim

 

Por Vanres, 16/05/2013 (13/10/2021, v. 3e, 39a,v.07) (1º; 51º, 10º, 24,5º)

 

 

10º (51º) - Fragmentos, Preguntas y contradicciones

I

Alguma razão explica a loucuras

de passar o tempo a perder-me em leituras?

II

Quem eu acreditava ser vinte anos atrás, quando

tinha um espírito que, hoje idealizo, era tão brando?

III

A pomba que rasteja entre o forro e o telhado

será a mesma que arrulhava ali no inverno passado?

IV

Será que eu tenho que mudar minha posição

mesmo descrente nas alternativas da ocasião?

V

Continua a regar todos os dias o terreno

mesmo após fenecer o broto e o feno?

IV

Como conquistarás o futuro como um falcão,

se vives no presente tal qual um urubu?

III

“posso negar o que já li,

ou esquecer onde vivi?”

II

Leituras fortes limitam a expressão própria,

ou possibilitam libertar a voz?

I

Espera por alguém observando o bosque

ou será apenas o desespero do próximo fim?

 

 

Por Vanres, 16/05/2015 (v. 2.05)

 

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