14º - preguntas, doubts, theorien, incohérences, pausas, 16/05/2013, draft
27º - preguntas, doubts, theorien, incohérences, pausas
0
na revisão dos textos
de voltas prévias
da espiral
o censor
conspurca memórias
a partir das vivências correntes
preconcebendo uma próxima volta
I
razão justifica desventura
conhecer-me em escritura
ainda que não haja leitura
II
pomba rasteja entre forro e telhado
mesmo arrulho no inverno passado
III
28 anos atrás seria hospedeiro
do que acredito ter hoje
idealizado como cordeiro
IV
manter coerente posição
descrente de alternativas de ocasião
V
regar a cada dia o terreno
até fenecer o broto tenro
IV
conquistarás como um gavião
se vives tal qual um urubu?
III
nego
memórias do que lia
lembranças do vivido
II
leituras fortes limitam a expressão
possibilitam libertar a oculta voz
I
aguardar alguém
enquanto examino encruzilhada
desespero do derradeiro fim
Por Vanres, 16/05/2013 (13/10/2021, v. 3e, 39a,v.07) (1º; 51º, 10º, 24,5º)
10º (51º) - Fragmentos, Preguntas y contradicciones
I
Alguma razão explica a loucuras
de passar o tempo a perder-me em leituras?
II
Quem eu acreditava ser vinte anos atrás, quando
tinha um espírito que, hoje idealizo, era tão brando?
III
A pomba que rasteja entre o forro e o telhado
será a mesma que arrulhava ali no inverno passado?
IV
Será que eu tenho que mudar minha posição
mesmo descrente nas alternativas da ocasião?
V
Continua a regar todos os dias o terreno
mesmo após fenecer o broto e o feno?
IV
Como conquistarás o futuro como um falcão,
se vives no presente tal qual um urubu?
III
“posso negar o que já li,
ou esquecer onde vivi?”
II
Leituras fortes limitam a expressão própria,
ou possibilitam libertar a voz?
I
Espera por alguém observando o bosque
ou será apenas o desespero do próximo fim?
Por Vanres, 16/05/2015 (v. 2.05)
Nenhum comentário:
Postar um comentário