Desindustrialização relativa e reprimarização da economia brasileira , 25jan24
https://vanres1974.blogspot.com/2019/01/desindustrializacao-relativa-e.html
Outra boa notícia para o setor é o desempenho das exportações de produtos classificados como “indústria de transformação”. O Brasil vem exportando anualmente, há três anos, mais de US$ 150 bilhões em produtos industrializados. Nos últimos 12 meses, até março, exportou US$ 177 bilhões desses produtos. Na década de 90, e até o início dos anos 2000, o Brasil exportava pouco (menos de 50 bilhões de dólares por ano) em produtos industrializados.
https://www.ocafezinho.com/2024/04/07/algumas-boas-noticias-que-vem-da-industria/
"trata-se de incremento relativo derivado de taxas de crescimento mais substantivas dos produtos básicos em contraposição aos produtos industrializados que crescem, mas a taxas mais modestas. Não há recuo das vendas externas industriais o que caraterizaria desindustrialização, mas sim um nítido aumento da relevância de setores da produção primária nas exportações nacionais. Ou seja, trata-se de reprimarização sem recuo absoluto nas vendas industriais que caracterizaria desindustrialização das exportações nacionais"
http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=12256#:~:text=trata%2Dse%20de,das%20exporta%
O debate sobre a economia brasileira tem sido permeado por postulações que indicam a ocorrência de um processo de desindustrialização na medida em que avança a produção de produtos primários e de serviços, pressionando a hegemonia industrial. A questão colocada consiste em evidências que permitiriam caracterizar a perda de expressão da indústria na economia nacional como típicas do movimento de desindustrialização. Neste ensaio, empiricamente sustentado na evolução das exportações brasileiras para o período 1997-2010 que cobre mais que uma década, busca-se diferenciar o denominado aprofundamento da reprimarização de desindustrialização, na medida em que os movimentos dos percentuais não são suficientes para caracterizar redução da capacidade industrial. Isso porque todos os padrões de agregação de valor crescem, e nessa evolução há avanço mais expressivo dos produtos básicos em relação aos que sofreram transformação industrial. Logo, ocorreria um movimento de reprimarização, ainda que numa realidade de crescimento das vendas externas da produção industrial
http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=12256#:~:text=trata%2Dse%20de,das%20exporta%
"O Brasil sofreu “a desindustrialização prematura mais brutal do capitalismo”, nas palavras do economista Paulo Morceiro, especialista no tema. Entre 1984 e 2022, a participação da indústria no PIB despencou de 27,3% para 12,9% – abaixo do que fora em 1947. E a produção industrial brasileira reduziu-se a apenas 1,32% da mundial – atrás de países como Índia, México, Rússia e Indonésia."
https://outraspalavras.net/mercadovsdemocracia/quem-tem-medo-da-reconstrucao-industrial/#:~:text=O%20Brasil%20sofreu,R%C3%BAssia%20e%20Indon%C3%A9sia.
C3%A7%C3%B5es%20nacionais
"Questionado ontem sobre a possibilidade da elevação da tarifa, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que “isso já foi feito”, lembrando que a Câmara de Comércio Exterior (Camex), durante este primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reverteu corte de 10% da tarifa realizado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O problema de competitividade é um problema de vários setores”, disse, citando como exemplo também a indústria química. A afirmação foi feita a jornalistas depois de evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Alckmin ainda destacou que os Estados Unidos revogaram, no começo deste ano, a cobrança de taxas de 74,52% sobre chapas de aço carbono originárias do Brasil. “Também ajuda [o setor no Brasil]”, afirmou."
https://www.removepaywall.com/article/current#:~:text=Questionado%20ontem%20sobre,no%20Brasil%5D%E2%80%9D%2C%20afirmou.
"O retorno da tarifa à TEC, na avaliação do secretário-executivo Márcio Elias Rosa, que presidiu a reunião do Gecex, tem “potencial para aumentar e atrair investimentos, estimular o desenvolvimento da cadeia produtiva e gerar milhares de empregos de qualidade”.
Estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam para um crescimento médio anual de 9,4 GW na capacidade instalada no país, entre 2023 e 2026. Segundo cálculos do setor, cada incremento de 9,4 GW levaria à criação de 19 mil empregos ao longo da cadeia produtiva, sendo 6,5 mil apenas na produção dos módulos."
https://epbr.com.br/governo-federal-taxa-modulos-solares-e-turbinas-eolicas-importadas/#:~:text=O%20retorno%20da,produ%C3%A7%C3%A3o%20dos%20m%C3%B3dulos.
"Sobre o terceiro trimestre do ano passado [2022], o IBGE destaca alta [no PIB] de 8,8% na agropecuária, citando produtos como milho, cana, algodão e café. A indústria teve avanço de 1% (o setor de transformação registrou queda de 1,5% e as indústrias extrativas aumentaram 7,2%), enquanto os serviços subiram 1,8% nessa base de comparação"
https://www.redebrasilatual.com.br/economia/com-impulso-de-agropecuaria-e-servicos-pib-volta-ao-maior-nivel-exportacao-sobe-investimento-cai/#:~:text=Sobre%20o%20terceiro,base%20de%20compara%C3%A7%C3%A3o
"Ao longo de uma década, a fatia da China nas importações de veículos na região [America Latina] aumentou de 4,6% para 21,2%. Paralelamente, a participação do Brasil diminuiu de 22,5% para 19,4%. Estes números, provenientes da Penta-transaction e Comtrade (Nações Unidas), são referentes ao ano de 2022. Considerando as contínuas quedas nas exportações brasileiras nos últimos meses, é improvável que haja uma reversão dessa tendência no decorrer deste ano."
https://www.ocafezinho.com/2023/12/04/china-assume-a-lideranca-em-vendas-de-veiculos-na-america-latina-superando-o-brasil/#:~:text=Ao%20longo%20de,decorrer%20deste%20ano.
"Pesquisa Mensal da Indústria [Outubro 2023], do IBGE, mostrava um panorama desalentador. Se o combate à inflação passa, também, pelo arrefecimento de demanda, a indústria está aí para mostrar que sequer se consegue mais tomar seu pulso. Pequenas e médias empresas não têm acesso a crédito; não existe mais o crédito ao consumidor.
A indústria de transformação experimentou queda de 0,04% no mês, alta de irrelevante 0,41% em 12 meses e queda de 3,62% em 4 anos.
Isso não é o pior. Em 12 meses, os setores que mais cresceram tem pouco impacto no nível de atividade e os que mais caíram são aqueles de cadeias produtivas mais complexas."
…
"Na subdivisao Grandes Categorias Econômicas, o IBGE divide o setor em 5 grupos. O mais relevante é Bens de Capital, porque indica o desempenho futuro da indústria, já que engloba fabricantes de equipamentos. Em 12 meses, a queda foi de 16,63%; em 10 anos, de 35,96%."
https://jornalggn.com.br/industria/enquanto-o-mercado-discute-economia-real-afunda-de-luis-nassif/#:~:text=Pesquisa%20Mensal%20da,produtivas%20mais%20complexas.
"Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria extrativa, onde se enquadra o segmento de óleo e gás, aumentou a participação no Produto Interno Bruto (PIB) de 1,4%, em 2000, para 5,4% em 2022" LAP
"Questionado ontem sobre a possibilidade da elevação da tarifa, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que “isso já foi feito”, lembrando que a Câmara de Comércio Exterior (Camex), durante este primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reverteu corte de 10% da tarifa realizado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O problema de competitividade é um problema de vários setores”, disse, citando como exemplo também a indústria química. A afirmação foi feita a jornalistas depois de evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Alckmin ainda destacou que os Estados Unidos revogaram, no começo deste ano, a cobrança de taxas de 74,52% sobre chapas de aço carbono originárias do Brasil. “Também ajuda [o setor no Brasil]”, afirmou."
https://www.removepaywall.com/article/current#:~:text=Questionado%20ontem%20sobre,no%20Brasil%5D%E2%80%9D%2C%20afirmou.
"Quem é contra o acordo [Mercosul UE]?
No caso do Brasil, há preocupações com relação ao fato de se tratar de um acordo desigual, refletindo a forte assimetria entre as regiões ao ponto de classificar o acordo como neocolonial. Entre elas, destaca-se o aprofundamento de desigualdades sociais e o aprofundamento da desindustrialização que já ocorre, tanto no Brasil como na Argentina. Isso se dá pois a União Europeia possui a capacidade de centralizar a produção de bens manufaturados de maior valor agregado. Para o atual chanceler argentino, Santiago Cafiero, o acordo representa um “esforço desigual entre blocos assimétricos e não responde ao cenário atual”. O Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) sustenta que o acordo serviu a elites econômicas europeias, que exerceram um lobby para beneficiar setores como o industrial, químico e automotivo."
https://opeb.org/2023/11/16/acordo-mercosul-ue-passado-e-futuro/#:~:text=Quem%20%C3%A9%20contra,qu%C3%ADmico%20e%20automotivo.
"Um terceiro ponto diz respeito à associação – indevida a nosso ver – da política industrial ao “desenvolvimentismo fracassado” como se a desindustrialização brasileira entre 2003 e 2014 fosse obra da política industrial. Nenhuma menção às políticas de juros elevados e de câmbio apreciado. Apenas uma nota sobre o aumento da carga tributária, que de fato ocorreu, mas que não é o único o fator determinante neste caso."
https://aterraeredonda.com.br/reacoes-a-reindustrializacao/#:~:text=Um%20terceiro%20ponto,determinante%20neste%20caso.
"o Brasil pode e deve continuar a ser um grande exportador de commodities, mas sem abrir mão de diversificar e enobrecer sua pauta exportadora, seja agregando valor a essas mesmas commodities que exporta, nomeadamente, as commodities agrícolas, seja fazendo esforços para reverter o processo em curso de desindustrialização pelo qual o país passa atualmente"
https://bonifacio.net.br/oito-commodities-respondem-por-645-do-total-exportado-pelo-brasil/#:~:text=o%20Brasil%20pode,pa%C3%ADs%20passa%20atualmente
"Resumo: Se fosse estendida à indústria as mesmas facilidades desfrutadas pelo agro, ou seja, um Plano Safra anual, certamente não estaríamos falando de desindustrialização no Brasil e o crescimento econômico não estaria estagnado. O PIB seria hoje da ordem de US$ 5 tri, equivalente ao da Alemanha, se tivéssemos mantido a nossa participação no PIB global de 1980."
https://jornalggn.com.br/coluna-economica/campos-neto-comecou-a-bombardear-proposta-do-amigo-haddad/#:~:text=Resumo%3A%20Se%20fosse,global%20de%201980.
O estabelecimento de uma política industrial supõe, por exemplo, o uso de instrumentos como a desoneração tributária, as linhas de crédito subsidiado e a política de compras governamentais. Mas o que se recomenda, por outro lado, é a exigência de contrapartidas das empresas e dos setores beneficiados, tais como o compromisso com a geração de emprego, o respeito a determinações de sustentabilidade, o uso de parâmetros de conteúdo nacional e a geração de tecnologia de interesse do País. https://www.vermelho.org.br/coluna/a-urgencia-da-neoindustrializacao/
Desde os anos 1990, "esse modelo, erroneamente chamado de “tripé virtuoso” –
câmbio baixo,
juros altos e
cortes em despesas [Austeridade neoliberal anti-desenvolvimentista]
– foi desindustrializando o país, tirando o dinamismo da economia.
E não houve um presidente capaz de cortar o nó górdio, nem FHC, que implantou a financeirização da economia, nem Lula 1 e 2. Houve uma pequena tentativa com Dilma, mas atropelada por problemas operacionais e por ataques implacáveis da mídia"
https://jornalggn.com.br/coluna-economica/haddad-tem-que-mostrar-a-que-veio-por-luis-nassif/#:~:text=esse%20modelo%2C%20erroneamente,implac%C3%A1veis%20da%20m%C3%ADdia
Temer volta a atacar a indústria nacional, por Luiz Carlos Bresser-Pereira:
"O que as tarifas fazem é neutralizar a doença holandesa para efeito de vendas no mercado interno e, assim, dar condições para que as boas empresas do país possam" ...
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https://altamiroborges.blogspot.com/2018/12/temer-volta-atacar-industria-nacional.html