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Antologia: Miríade, Distopia, Utopia (2004-2024) -

     Antologia : Miríade, Distopia, Utopia  (2004-2024); @vanres1974; #antologia;  {11dez24 qua 20:40-20:50}      Anthology: Myriad, Dystopi...

Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

sábado, 6 de julho de 2024

Eremita e Flanneur, 2012


 Eremita e Flanneur

a almejar ser

além dos ruídos

do fulgor da batalha

do estardalhaço dos sinos


Um flanneur com

reflexões velozes 

e ciente da pluralidade do fenômeno

progressista

Uma Leitura impaciente

sem necessaria amplitude do olhar

Na lassidão dos sentidos,

A expiração


De onde Para onde

vem

Quando Como


possibilidade:

a voz oculta

do espírito esgarçado:

da experiência;

da vida;

do tempo;

do espaço

os quais se manifestam  

enquanto “in-verdade” 

 

– enquanto artesão; leitor; sujeito; performer; artista,

desconsiderarei tanto o que foi dito e vivido;  

e ainda terei  

sagacidade para desconfiar do seu instinto;  

coragem de viver;  

autonomia relativa para expressar-me; 

sutileza ao tentar perceber o mundo,

enquanto experiência

única;  

indecidível;  

mas devassável

 

Um eremita

Reflexões lentas

unicidade fenomenal

acidia

leitura intensa

intensidade da visão

vigor das sensações


Espero o combate

Uso a acuidade no tiro


vanres2009


2012

06/07/2024

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024)

(Em construção: Coletânea de Poesias - 2004-2024) 


2013

02-2013  Primavera (dos 0 aos 24), por vanres1995


03-2013 Verão (dos 25 aos 49)


04-2013  Outono (50-74),


05_*2013 Inverno (75>...),





Outono e Primavera / Eremita e Flanneur

Primavera

almejo o fulgor da batalha e o estardalhaço dos sinos

Um flanneur 

reflexões velozes 

singularidade do fenômeno

progressista

Leitura impaciente

A amplitude do olhar

Na lassidão dos sentidos, a Inspiração

De onde Para onde

vem

Quando Como

como possibilidade:

voz oculta do espírito esgarçado

da experiência; da vida; do tempo; do espaço

se manifesta enquanto “in-verdade” 

–que artesão; leitor; sujeito; performer; artista, desconsiderará tanto que que foi dito e vivido e ainda terá sagacidade para confiar no seu instinto; coragem de viver; autonomia relativa para expressar-se; sutileza de tentar perceber o mundo, enquanto experiência única; indecidível; mas devassável

Outono

Espero e fujo do combate e da acuidade do tiro

Um eremita

Reflexões intensas

pluralidade do fenômeno

acidioso

Leitura lenta

A intensidade da visão

O vigor das sensações



quinta-feira, 4 de julho de 2024

 O tempo venta, 2012

"O tempo venta"


então não espere

mais do quê um momento

e o abafe

Como assim !?!?

disperse o vento

descarte a ousadia

contenha a ventania

sufoque as novidades


“Mas e as minhas ideias próprias?”


controle-as, 

regule-as, 

não as emancipe


“Mas e o prazer!”


Com cuidado 

em dia de Saturno 

tire o cadeado 

abra a janela

mas não retire

nem grades 

nem cercas farpadas

nem fios eletrificados

um dia, num futuro distante, poderás 

soltar os cachorros 

e libertar os sonhos

eles, talvez, já estejam

adestrados,  

contidos


"Mas eu estarei decrépito,

moribundo"


Se deixar-se perder nesse eu

apenas revolverás a terra

e com o tempo 

acabarás encurralado  

e ensurdecido 

em meio a tantos ruídos 

 

 "por que tantos sub-vivem

por tanto tempo

sem sentir

o corpus

vivo"


entranhe no reboco ou no gesso ou no adobe

ao encontrar 

o prazer

a felicidade

a alegria


"na fonte mergulho

da ponte emerjo" 


abafe-os

submerja



"Não!

Desejo

que me leve o vento,

que me guie o espanto”


@vanres2009


~2012

22/06/2024

Organização: VanRes2023

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024) (Em construção: Coletânea de Poesias - 2004-2024) 



O tempo venta

então espere um momento

para que o abafamento 

disperse o vento

sufoque a ousadia

contenha a ventania

descarte as novidades

“Mas e as minhas ideias originais?”

controle-as, 

regule-as, 

não as emancipe

“Mas e o prazer!”

Com cuidado 

No dia de Saturno 

tire o cadeado 

abra a janela

mas não retire

nem grades 

nem cercas farpadas

nem fios eletrificados

um dia, num futuro distante, poderás 

soltar os cachorros 

e libertar os sonhos

eles, talvez, já estejam adestrados, contidos

e tu decrépito, moribundo

“como tantos sobrevivem por tanto tempo

sem comer o corpus vivo

 Que me leve o vento 

e o espanto”

Perder-se em um eu

revolver a terra

encurralado na mina


entranhe o reboco e o gesso e o  adobe

ao encontrar 

o prazer

a felicidade

a alegria

abafe-os

submerja

na fonte mergulhe

da ponte emerja



quarta-feira, 3 de julho de 2024

 

Imperativos Categóricos Hegemônicos, 20/10/2012

Aceito estar no mundo das aparências

Renego essência e verdade

Eu (,) simulacro* (,)  um vazio

realidade na aparência?

escolher, parar e  sonhar

investir um tempo em tornar-me animal regurgitantis

Universais  Diáfanos

Pré-socráticos Clássicos modernos x Antigos

Modernos Pós-Moderno

Utópicos Pós-utópico Distópicos

Uma economia capitalista

Um espírito consumista

Uma sociedade multiculturalista

Um mundo unipolar - GWT

Um estado confederado

Um sistema parlamentarista

Um governo republicano

Um regime democrático


Uma educação milenarista

Uma saúde debilitada

Um clima apocalíptico


Uma fome de leoa

Um humor dos diabos

Um mundo cão


Uma cultura pós-moderna 

Uma literatura desengajada


A ética agnóstica e o espírito pós-moderno



tenho muito sobre o que calar


20/10/2012 09:34

22/06/2024

Organização: VanRes2023

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024) (Em construção: Coletânea de Poesias - 2004-2024)



  1. Imperativos Categóricos Hegemônicos

Universais  Diáfanos

Pré-socráticos Clássicos modernos x Antigos

Modernos Pós-Moderno

Utópicos Pós-utópico Distópicos

Uma economia capitalista

Um espírito consumista

Uma sociedade multiculturalista

Um mundo unipolar - GWT

Um estado confederado

Um sistema parlamentarista

Um governo republicano

Um regime democrático


Uma educação milenarista

Uma saúde debilitada

Um clima apocalíptico


Uma fome de leoa

Um humor dos diabos

Um mundo cão


Uma cultura pós-moderna 

Uma literatura desengajada


A ética agnóstica e o espírito pós-moderno


Aceito estar no mundo das aparências

Renego essência e verdade

Eu (,) simulacro* (,)  um vazio

realidade na aparência?

escolher, parar e  sonhar

investir um tempo em tornar-me animal regurgitantis

tenho muito sobre o que calar


20/10/2012 09:34