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Antologia: Miríade, Distopia, Utopia (2004-2024) -

     Antologia : Miríade, Distopia, Utopia  (2004-2024); @vanres1974; #antologia;  {11dez24 qua 20:40-20:50}      Anthology: Myriad, Dystopi...

Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

29jun14- "a violência é tão fascinante", @vanres1974; #poli; [10dec24 tue 17:15]; {09dez24, tue, 18:00-18:10};  #politics #pedagogy

https://vanres1974.blogspot.com/2024/12/29jun14_0527710367.html


"A violência
é tão fascinante"
O discurso da segurança
reverbera em uma câmara
repleta de pontos obscuros

Quantos ônibus queimados no Rio de Janeiro?

Não mais do que a média histórica, quase 440 de 2000 a 2014

Quantos ônibus depredados no Rio de Janeiro?

Não mais do que a média histórica, quase 100 por ano.

São novos Canudos e Contestados? 

Favelas cariocas, paulistanas, soteropolitanas, etc e tal:

o espírito invertido da Revolta da Vacina e Contra a Chibata

ações circunstanciais no morro

a polícia sobe 

o favelado desce no caixão

busca-se reconhecimento de “demandas” sociais

cidadania

reivindica-se respeito a direitos e garantias fundamentais

- Se na História as revoltas narradas são contrassistêmicas

no presente, as vividas são, sobretudo, para fazer parte do mercado - 

Mas será que é apenas isso?

Nunca será.

atos apolíticos

anarquia e anomia

caos pós-moderno

um editor da Falha de s. Paulo resume o sentimento dos revoltados: “irritação” 

“conveniência da cultura” ou cultura como conveniência

Quant@s clamam por vingança?

Um linchamento por dia no Brasil nos primeiros meses de 2014

Situações cada vez mais frequentes: 

jovens linchados e amarrados a novos pelourinhos

Quant@s linchadores presos?

Mais do que nunca, em prisões dominadas por facções criminosas

Quant@s são estuprad@s e abusad@s?

Quant@s morrem todos os dias?

Quant@os são espanc@dos?

Quant@s são assaltad@s?

Quant@s são roubad@s?

Quant@s são furtad@s?


Vendas ilegais de armas batem recordes

Compra de equipamentos de segurança explodem

A violência era tão fascinante para os heróis da geração coca-cola

  1. Instruções para publicação:

Bein nu cantin-u,

 em direção ao meiu, pra ki ninguém tire xérox.


Citação: o já citado Santiago (in:  Santiago, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976)

“não posso negar o que já li, nem posso esquecer onde vivo” 



29jun14- "a violência é tão fascinante", @vanres1974; #poli; [10dec24 tue 17:15]; {09dez24, tue, 18:00-18:10};  #politics #pedagogy

  1. A violência era tão fascinante 


O discurso da segurança reverbera em uma câmara repleta de pontos obscuros.

Quantos ônibus queimados no Rio de Janeiro?

Não mais do que a média histórica, quase 440 de 2000 a 2014

Quantos ônibus depredados no Rio de Janeiro?

Não mais do que a média histórica, quase 100 por ano.

São novos Canudos e Contestados? 

Favelas cariocas, paulistanas, soteropolitanas, etc e tal:

o espírito invertido da Revolta da Vacina e Contra a Chibata

ações circunstanciais no morro

a polícia sobe 

a favela desce 

busca-se reconhecimento de “demandas” sociais

cidadania

reivindica-se respeito a direitos e garantias fundamentais


- Se no passado as revoltas eram contra o sistema

hoje são, sobretudo, para fazer parte do mercado - 

Será que é apenas isso?

Nunca é.


atos apolíticos

anarquia e anomia

caos pós-moderno


um editor da Falha de s. Paulo resume: “irritação” 

“conveniência da cultura” ou cultura como conveniência

Quant@s clamam por vingança?

Um linchamento por dia no Brasil nos primeiros meses de 2014

Situações cada vez maisfrequentes: 

jovens linchados e amarrados a novos pelourinhos

Quant@s presos?

Mais do que nunca, em prisões dominadas por facções criminosas

Quant@s são estuprad@s e abusad@s?

Quant@s morrem todos os dias?

Quant@os são espanc@dos?

Quant@s são assaltad@s?

Quant@s são roubad@s?

Quant@s são furtad@s?


Vendas ilegais de armas batem recordes

Compra de equipamentos de segurança explodem

A violência era tão fascinante para os heróis da geração coca-cola

  1. Instruções para publicação:

Bein nu cantin-u,

 em direção ao meiu, pra ki ninguém tire xérox.


Citação: o já citado Santiago (in:  Santiago, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976)

“não posso negar o que já li, nem posso esquecer onde vivo” 


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