sábado, 20 de janeiro de 2024

01-2016 imagem, emoção, sensação

represente uma situação

com uma imagem associada


Se emerge um sentimento, 

Ocasionante de uma sensação, 

Almeje uma reflexão não obtusa,

No limite do possível.


Um limite, que, quando tocado, escapa-me, obliquamente.

Então despisto, para vislumbrá-lo, novamente.

Volto a momentos e divagações diversas, 

por tempo incerto, 

até que retomo um percurso em espiral,


Cada volta da espiral, 

não se repete, como anteriores, 

mas se repete, 

não se torns tão diferente do que era


Entre avanços e retrocessos 

A lenta e longa espiral

provoca sensação 

acerca do 

ou 

sobre o

ou

sob o

talvez perante o

    ou

adiante de

    ou

defronte do

    ou

por trás de pensamento


por Vanres1974, jan2016



 Uma imagem, emoção, uma sensação




situação 


com uma imagem associada 


sentimento


  ocasiona uma sensação


emerge reflexão 


obtusa, 


no limite do possível.




Esse limite, que, quando tocado, escapa-me, obliquamente.


 Então disperso.




Momentos de divagações diversas,


 por tempo incerto,


  até que retomo o percurso 


   em ele é uma espiral,


    não se repete, como o mesmo.


Não se repete, 


 mas também, não torna-se tão diferente do que era.:




Avanços e retrocessos 


Lenta e longa espiral de ....


uma sensação


acerca do pensamento


ou 


sobre


ou


sob


talvez


perante


    ou


adiante


    ou


defronte


    ou


por trás




por Vanres1974










 26/08/18 Bloqueados cinco e contando, por Vanres, 26ago18:

 

Enquanto a casa é tomada, não falam nada,

Silenciosos, não demonstram nem singela objeção;

De fato, parecem-me, até mesmo, favoráveis;

Praticam abjeta abstenção

 

“Amigos” de longa data, por anos, estiveram ao largo,

Não apertavam mais, a minha calejada mão;

Não olhavam mais, nos meus espelhos de suas almas;

Tal impostura dilacerava meu espírito.

 

Um declara ser filósofo cínico,

Outro declama ser um espírito livre

E outro, ainda, BLÁ, BLá, Blá blá, ...


Bloqueados cinco, outros em quarentena.


Vejo porcos, a chafurdar na lavagem;

Vejo urubus, a devorar carniça podre:

No momento, estou com pardal, 

embora comece a planar tal qual gavião

by rednav2018

 Poemas – agosto 2018

26 ago. 18 – 3 as 5 am, 1st version; 20jan24 



Bloqueados cinco, por Vanres, 26ago18:

 

Bloqueados cinco, outros em quarentena.

Enquanto a casa é tomada, não falam nada,

Silenciosos, não demonstram nem singela objeção;

De fato, parecem-me, até mesmo, favoráveis;

 

 Praticam abjeta abstenção

 

“Amigos” de longa data, por anos, estiveram ao largo,

Não apertavam mais, a minha calejada mão;

Não olhavam mais, nos meus espelhos de suas almas;

Tal impostura dilacerava meu espírito.

 

Um declara ser filósofo cínico,

Outro declama ser um espírito livre

E outro, ainda, BLÁ, BLá, Blá blá, ...

 

Vejo porcos, a chafurdar na lavagem;

Vejo urubus, a devorar carniça podre:

No momento, estou como Fênix, e flano tal qual pardal


{Não publicar, utilizar em recital}

 Poemas – agosto 2018

26 ago. 18 – 3 as 5 am, 1st 




 01/11/21 Com idosa e criança 

281°


Um homem, barba longa e raros cabelos brancos, parou o carro, saiu pela porta do motorista.

Uma idosa gesticulava no banco dianteiro direito do passageiro.

Uma criança sentava-se no banco traseiro, olhando ao redor, curiosa.

O homem abriu a porta traseira do carro, do lado esquerdo. Parecia retirar o cinto do banco infantil.

Chegou um ônibus muito próximo . Businou.

Ele olhou para o ônibus, olhou para outro lado. Fechou a porta. Encostou o corpo no carro. 

O ônibus seguiu.

 Passou por trás do carro para o lado direito.

A criança se levantou, no banco.

A idosa saiu, com dificuldades, pela porta dianteira direita.

O velho chegou na porta traseira direita, a abriu, olhou para a idosa.

A senhora fechou a porta dianteira, parou atrás dele, movendo os lábios, gesticulando. 

Quando o homem colocou o tronco na porta traseira direita, a criança já havia passado para a frente do carro, sentado no banco da esquerda. 

Abria a porta do motorista. 

Um motoqueiro quase bate na porta. Buzina forte.

O velho tira o tronco de dentro da porta traseira direita do carro, se endireita, ao se afastar apressado do carro, tromba com a idosa.

Se desequilibram, ela caindo, ele se equilibra. Consegue ainda segurar o braço direito dela.

Ela grita.

Enquanto isso, a criança desce do carro pela porta esquerda dianteira.

O motoqueiro brecou e parou a moto numa vaga três carros a frente.

Ela apoia a mão esquerda no muro de chapisco.

O velho a ampara até ela apoiar-se no chão com ambas as mãos.

Ele vira a cabeça em direção à criança e da escancarada porta dianteira esquerda.

Corre desajeitado em direção à criança. Trupica em um buraco no asfalto, 

[Fim do texto na página]

[Duas páginas em branco]

[Início de outra página] 


se apoia na traseira do carro. 

A criança, curiosamente, fechava a porta. 

Ele se equilibra e a alcança. Abre os braços para pegá-la. 

Ela faz careta e o empurra.

Ele a pega no colo. 

Ela esperneia. 

Ela a leva para onde a idosa levanta-se, com ajuda de uma passante. 

O motoqueiro arranca e parte, balançando a cabeça.

O velho fala algo com a passante e com a idosa.

A passante sorri. 

A idosa gesticula e move os lábios.

A criança esperneia no colo dele.

O velho abre a porta trazeira direita, recoloca a criança no banquinho, no lugar do meio, no banco traseiro.

 Parece recolocar o cinto.

A criança berra.

Ele reabre a porta dianteira direita e fala algo com a idosa. Ela gesticula e aponta e fala. 

Ele a ajuda a entrar. 

Fala algo com a passante, que sorri.

Ele atravessa para o lado esquerdo. Aguarda passar caminhão, carro, ônibus, moto, 

Coloca dedão direito no pulso esquerdo. Parece medir a pulsação.

Inspira e expira lentamente. Enche e esvazia o peito. Acerta postura. 

O fluxo reduz. Avança, abre a porta. Entra.

A criança berra no banco traseiro.

A idosa gesticula e fala no banco dianteiro direito.

O velho mantem a boca fechada e parece respirar de forma cadenciada. Coloca as mãos em concha na altura do coração. Fica parado, estático, alguns segundos. 

Liga o carro, dá seta para a esquerda. Aguarda um pouco. Arranca.

Segue, para não sei onde.

Embora, uma certeza, não fez o que veio fazer.

Por VanRes, 01/11/2021, v04.e7.a47 (02/11/2021, 02:12 às 03:56 20jan24


281°


Um homem, barba longa e poucos cabelos brancos, parou o carro, saiu pela porta do motorista.


Uma idosa gesticulava no banco dianteiro direito do passageiro.


Uma criança sentava-se no banco traseiro, olhando ao redor,  curiosa.


O homem abriu a porta traseira do carro, do lado esquerdo. Parecia retirar o cinto do banco infantil.


Chegou um ônibus muito próximo . Businou.


Ele olhou para o ônibus, olhou para outro lado. Fechou a porta. Encostou o corpo no carro. 


O ônibus seguiu.


 Passou por trás do carro para o lado direito.


A criança se levantou, no banco, lá dentro.


A idosa saiu, com dificuldades, pela porta dianteira direita.


O velho chegou na porta traseira direita, a abriu, olhou para a idosa.


A senhora fechou a porta dianteira, parou atrás dele, movendo os lábios, gesticulando. 


Quando o homem colocou o tronco na porta traseira direita, a criança já havia passado para a frente do carro, sentado no banco da esquerda. Abria a porta do motorista. 


Um motoqueiro quase bate na porta. Buzina forte.


O velho tira o tronco de dentro da porta traseira direita do carro, se endireita, ao se afastar apressado do carro, tromba com a idosa.


Se desequilibram, ela caindo, ele se equilibra. Consegue ainda segurar o braço direito dela.


Ela grita.


Enquanto isso,  criança desce do carro pela porta esquerda dianteira.


O motoqueiro brecou e parou a moto numa vaga três carros a frente.


Ela apoia a mão esquerda no muro de chapisco.


O velho a ampara até ela apoiar-se no chão com ambas as mãos.


Ele vira a cabeça em direção à criança e da escancarada porta dianteira esquerda.


Corre desajeitado em direção à criança. Trupica em um buraco no asfalto, 


[Fim do texto n página]


[Duas ou três páginas em branco]


[Início de outra página] 


se apoia na traseira do carro. 


A criança, curiosamente, fechava a porta. 


Ele se equilibra e a alcança. Abre os braços para pegá-la. 


Ela faz careta e o empurra.


Ele a pega no colo. Ela esperneia. A leva para onde a idosa levanta-se, com ajuda de uma passante. 


O motoqueiro arranca e parte, balançando a cabeça.


O velho fala algo com a passante e com a idosa.


A passante sorri. 


A idosa gesticula e move os lábios.


A criança esperneia no colo.


O velho abre a porta trazeira direita. Recoloca a criança no banquinho, no lugar do meio, no banco traseiro. Parece recolocar o cinto.


A criança berra.


Ele reabre a porta dianteira direita e fala algo com a idosa. Ela gesticula e fala. Ele a ajuda a entrar. Fala algo com a passante, que sorri.


Ele atravessa para o lado esquerdo. Aguarda passar caminhão, carro, ônibus, moto, 


Coloca dedão direito no pulso esquerdo. Parece medir a pulsação. Inspira e expira lentamente. Enche e esvazia o peito. Acerta postura. 


O fluxo reduz. Avança, abre a porta. Entra.


A criança berra no banco traseiro.


A idosa gesticula e fala no banco dianteiro direito.


O velho mantem a boca fechada e parece respirar de forma cadenciada. Coloca as mãos em concha na altura do coração. Fica parado, estático, uns dois minutos. Liga o carro, dá seta para a esquerda. Aguarda um pouco. Arranca.


Segue, para não sei onde.


embora, com certeza, não fez o que vieram fazer.


Por VanRes, 01/11/2021, v04.e7.a47  (02/11/2021, 02:12 às 03:56



16/08/2018 Enquanto dormimos, por Van Res

 

Falas mentiras sem fim,

Atacas nossa candura,

Escarras em nosso pão,

Enquanto isso, dormimos.

 

Se por escolha acordarmos,

Dividiremos o pisoteado chão?

Defenderemos vilipendiada alma?

Enfim, compartilharemos atrozes heranças?

 

Sinto um ígneo clamor;

Confrontarei infundadas distopias;

Enquanto dilapidam nossas memórias…


Almejo forjar diletantes utopias.

Expressando meu solidário amor,

Enquanto me refugio: na esperança …


by rednav2018, 

16ago18 20jan2024



Enquanto dormimos, por Van Res, 16ago18

 

Fala mentiras sem fim,

ataca nossa calma,

escarra em nosso pão,

enquanto nós dormimos.

 

Se por escolha acordarmos:

Dividiremos o pisoteado chão?

Defenderemos ...

 

Continua em:

: https://goo.gl/LW7288

 

Se por escolha acordarmos:

Dividiremos o pisoteado chão?

Defenderemos vilipendiada alma?

compartilharemos atrozes memórias, enfim?

 

Enquanto dilapidada nossa herança

Sinto um ígneo clamor:

Confrontarei fundidas distopias;

 

Almejo forjar diletas utopias.

Expresso meu solidário amor,

enquanto refugio-me: na esperança …



 




 



sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

 26-24 

quase meio-dia

entro no Mosteiro São Bento

para me acalmar

de uma manhã 

em que minhas resistências

as tecnologias digitais 

sobretudo sistemas de pagamento

se mostraram 

mais que justificadas 


de repente 

me vejo no

início da Hora Sexta 


me aproximo do Coro

na Liturgia das Horas

esqueço o cotidiano

fecho meus olhos  

joelhos cravados

abro os ouvidos


um hino em latim

por Coral Beneditino

seguido pela salmodia

leitura da sagrada escritura 

com as preces apropriadas


paz ao participar 

de tradicional

celebração

o Ofício 

Divino


por Resende,

19jan24