01/11/21 Com idosa e criança
281°
Um homem, barba longa e raros cabelos brancos, parou o carro, saiu pela porta do motorista.
Uma idosa gesticulava no banco dianteiro direito do passageiro.
Uma criança sentava-se no banco traseiro, olhando ao redor, curiosa.
O homem abriu a porta traseira do carro, do lado esquerdo. Parecia retirar o cinto do banco infantil.
Chegou um ônibus muito próximo . Businou.
Ele olhou para o ônibus, olhou para outro lado. Fechou a porta. Encostou o corpo no carro.
O ônibus seguiu.
Passou por trás do carro para o lado direito.
A criança se levantou, no banco.
A idosa saiu, com dificuldades, pela porta dianteira direita.
O velho chegou na porta traseira direita, a abriu, olhou para a idosa.
A senhora fechou a porta dianteira, parou atrás dele, movendo os lábios, gesticulando.
Quando o homem colocou o tronco na porta traseira direita, a criança já havia passado para a frente do carro, sentado no banco da esquerda.
Abria a porta do motorista.
Um motoqueiro quase bate na porta. Buzina forte.
O velho tira o tronco de dentro da porta traseira direita do carro, se endireita, ao se afastar apressado do carro, tromba com a idosa.
Se desequilibram, ela caindo, ele se equilibra. Consegue ainda segurar o braço direito dela.
Ela grita.
Enquanto isso, a criança desce do carro pela porta esquerda dianteira.
O motoqueiro brecou e parou a moto numa vaga três carros a frente.
Ela apoia a mão esquerda no muro de chapisco.
O velho a ampara até ela apoiar-se no chão com ambas as mãos.
Ele vira a cabeça em direção à criança e da escancarada porta dianteira esquerda.
Corre desajeitado em direção à criança. Trupica em um buraco no asfalto,
[Fim do texto na página]
[Duas páginas em branco]
[Início de outra página]
se apoia na traseira do carro.
A criança, curiosamente, fechava a porta.
Ele se equilibra e a alcança. Abre os braços para pegá-la.
Ela faz careta e o empurra.
Ele a pega no colo.
Ela esperneia.
Ela a leva para onde a idosa levanta-se, com ajuda de uma passante.
O motoqueiro arranca e parte, balançando a cabeça.
O velho fala algo com a passante e com a idosa.
A passante sorri.
A idosa gesticula e move os lábios.
A criança esperneia no colo dele.
O velho abre a porta trazeira direita, recoloca a criança no banquinho, no lugar do meio, no banco traseiro.
Parece recolocar o cinto.
A criança berra.
Ele reabre a porta dianteira direita e fala algo com a idosa. Ela gesticula e aponta e fala.
Ele a ajuda a entrar.
Fala algo com a passante, que sorri.
Ele atravessa para o lado esquerdo. Aguarda passar caminhão, carro, ônibus, moto,
Coloca dedão direito no pulso esquerdo. Parece medir a pulsação.
Inspira e expira lentamente. Enche e esvazia o peito. Acerta postura.
O fluxo reduz. Avança, abre a porta. Entra.
A criança berra no banco traseiro.
A idosa gesticula e fala no banco dianteiro direito.
O velho mantem a boca fechada e parece respirar de forma cadenciada. Coloca as mãos em concha na altura do coração. Fica parado, estático, alguns segundos.
Liga o carro, dá seta para a esquerda. Aguarda um pouco. Arranca.
Segue, para não sei onde.
Embora, uma certeza, não fez o que veio fazer.
Por VanRes, 01/11/2021, v04.e7.a47 (02/11/2021, 02:12 às 03:56 20jan24
281°
Um homem, barba longa e poucos cabelos brancos, parou o carro, saiu pela porta do motorista.
Uma idosa gesticulava no banco dianteiro direito do passageiro.
Uma criança sentava-se no banco traseiro, olhando ao redor, curiosa.
O homem abriu a porta traseira do carro, do lado esquerdo. Parecia retirar o cinto do banco infantil.
Chegou um ônibus muito próximo . Businou.
Ele olhou para o ônibus, olhou para outro lado. Fechou a porta. Encostou o corpo no carro.
O ônibus seguiu.
Passou por trás do carro para o lado direito.
A criança se levantou, no banco, lá dentro.
A idosa saiu, com dificuldades, pela porta dianteira direita.
O velho chegou na porta traseira direita, a abriu, olhou para a idosa.
A senhora fechou a porta dianteira, parou atrás dele, movendo os lábios, gesticulando.
Quando o homem colocou o tronco na porta traseira direita, a criança já havia passado para a frente do carro, sentado no banco da esquerda. Abria a porta do motorista.
Um motoqueiro quase bate na porta. Buzina forte.
O velho tira o tronco de dentro da porta traseira direita do carro, se endireita, ao se afastar apressado do carro, tromba com a idosa.
Se desequilibram, ela caindo, ele se equilibra. Consegue ainda segurar o braço direito dela.
Ela grita.
Enquanto isso, criança desce do carro pela porta esquerda dianteira.
O motoqueiro brecou e parou a moto numa vaga três carros a frente.
Ela apoia a mão esquerda no muro de chapisco.
O velho a ampara até ela apoiar-se no chão com ambas as mãos.
Ele vira a cabeça em direção à criança e da escancarada porta dianteira esquerda.
Corre desajeitado em direção à criança. Trupica em um buraco no asfalto,
[Fim do texto n página]
[Duas ou três páginas em branco]
[Início de outra página]
se apoia na traseira do carro.
A criança, curiosamente, fechava a porta.
Ele se equilibra e a alcança. Abre os braços para pegá-la.
Ela faz careta e o empurra.
Ele a pega no colo. Ela esperneia. A leva para onde a idosa levanta-se, com ajuda de uma passante.
O motoqueiro arranca e parte, balançando a cabeça.
O velho fala algo com a passante e com a idosa.
A passante sorri.
A idosa gesticula e move os lábios.
A criança esperneia no colo.
O velho abre a porta trazeira direita. Recoloca a criança no banquinho, no lugar do meio, no banco traseiro. Parece recolocar o cinto.
A criança berra.
Ele reabre a porta dianteira direita e fala algo com a idosa. Ela gesticula e fala. Ele a ajuda a entrar. Fala algo com a passante, que sorri.
Ele atravessa para o lado esquerdo. Aguarda passar caminhão, carro, ônibus, moto,
Coloca dedão direito no pulso esquerdo. Parece medir a pulsação. Inspira e expira lentamente. Enche e esvazia o peito. Acerta postura.
O fluxo reduz. Avança, abre a porta. Entra.
A criança berra no banco traseiro.
A idosa gesticula e fala no banco dianteiro direito.
O velho mantem a boca fechada e parece respirar de forma cadenciada. Coloca as mãos em concha na altura do coração. Fica parado, estático, uns dois minutos. Liga o carro, dá seta para a esquerda. Aguarda um pouco. Arranca.
Segue, para não sei onde.
embora, com certeza, não fez o que vieram fazer.
Por VanRes, 01/11/2021, v04.e7.a47 (02/11/2021, 02:12 às 03:56
Nenhum comentário:
Postar um comentário