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Antologia: Miríade, Distopia, Utopia (2004-2024) -

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Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A justiça contra as leis e a vida?, por VanRes, 13/08/2021, v.1.02

Em relação à decisão do governo do Estado de Minas Gerais de entrar com ação no TJ/MG contra a greve sanitária dos professores, não a nada de novo. Nem que o TJ criminalize a greve.

Algo de novo, talvez, seja a decisão da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, que propõe:

"AÇÃO CIVIL PÚBLICA [ACP] COM PEDIDO LIMINAR em face dos 463 MUNICÍPIOS MINEIROS " (18/08/2021)

Tal ACP, de 18/08/2021, propõe anular os Decretos Municipais que impedem o retorno as aulas presenciais. 

Em que momento histórico, os governos deixaram de judicializar e  criminalizar as greves e as lutas dos trabalhadores.

E a "justiça", ou melhor, os promotores, procuradores,  juízes e desembargadores, e agora "defensores públicos", não podemos esquecer, geralmente, são agentes privilegiados, em vários sentidos, do aparelho repressivo do Estado.

Nesse sentido, quase sempre, a "Justiça" vai contra as leis que protegem os direitos de greve, de liberdade de associação e, mais intensamente agora, o direito de defender a vida.

Talvez seja apenas uma correlação. No entanto, não parece ser a toa que a "elite" do judiciário está de fora da Pec 32/2020.

Uma PEC da deformação da administração pública que devastará os direitos dos servidores públicos de baixa e média remuneração (adeus estabilidade, avaliação de desempenho justa, irredutibilidade de remuneração, etc).
 
Uma PEC que precariza, ainda mais, os já tão dilapidados serviços públicos (em educação, saúde, previdência, assistência social, segurança, entre outros) que são utilizados majoritariamente pelos cidadãos de média e baixa renda.

E qual o papel dos criminalizados sindicatos, dos desvalorizados servidores públicos e dos desvalidos cidadãos precarizados?

Como resistir às restrições e aos ataques aos direitos de greve e, agora, ao direito mais fundamental de todos: o Direito à Vida.
 
Então, como resistir?

Há diversas formas.

No entanto, antes de prosseguir, gostaria de saber a opinião e ou proposta de resistência e de defesa da vida!

Como resistir?

Comente abaixo: os comentários não serão publicizados, mas eu os lerei.


Bolsonaro enquanto cortina de fumaça, por VanRes, 17/08/2021, v.1.03

Enquanto Bolsonaro emite suas bombas verbais e lança uma "Cortina de Fumaça", a boiada passa. Cada dia, no Congresso Nacional, passa um ou dois bois mais exóticos.

Até mesmo vários jabutis, passam escondidos, em cima, embaixo e ao lado dos bois, como tem sido frequentes os jabutis na PEC 32 da Deformação Administrativa, na PL 1595/2019 de criminalização de ativistas e de movimentos sociais, na MP 1045 da liberação do trabalho análogo a escravidão, na ...

Assim, a mídia hegemônica (PIG), as corporações financeiras, o agro-pop, os neoliberais/ultraconservadores, a bancada BBB, vão rapidamente destruindo o que foi construído do mirrado estado de bem estar social.

E o centrão implanta, não tão sorrateiramente, o estado máximo para os mais ricos e poderosos (vide desonerações, isenções e não-tributações), e estado mínimo para os não privilegiados (lembram-se do Mais Médicos; Minha Casa Minha Vida; Ciência Sem Fronteiras;  ...) .

De brinde, Bolsonaro mantem seus 30% engajados: Kit gay; invasão comunista; home schooling; vacina chinesa; tratamento precoce: cloroquina e ivermectina; voto impresso; intervenção militar;  motociata; tanqueciata; artigo 142; impeachment de ministros do STF; 

E, caso consigam excluir Lula da eleição do próximo ano, Bolsonaro leva de novo o prêmio máximo.

O que acha?

Acesso o texto completo no meu blog. Link na bio
https://vanresnews.blogspot.com

https://vanresnews.blogspot.com/2021/08/bolsonaro-enquanto-cortina-de-fumaca.html



Saiba mais:

https://tijolaco.net/quanto-tempo-dura-a-calma-de-bolsonaro/







terça-feira, 17 de agosto de 2021

Greve Sanitária dos Trabalhadores em Educação do Estado de Minas Gerais, por Vanres, 17/08/2021, v.1.02

    No dia 17 de agosto de 2021, ocorreu a Assembleia dos Trabalhadores em Educação do Estado de Minas Gerais com a apresentação dos resultados de audiência de "conciliação", pela coordenadora-geral do SindUTE/MG, Denise Romano.
 
    Após a audiência - entre representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais e da Secretária de Educação de MG (SEE/MG) -, a greve sanitária foi considerada ilegal, pela desembargadora do TJ/MG. 
 
    Isso em uma decisão judicial eminentemente política, a qual segue uma tradição de decisões da justiça contrárias a leis, como o direito de greve dos trabalhadores.
 
    Nesse sentido, Romano orientou aos trabalhadores em educação presentes na assembleia da categoria que retornassem às escolas, nas cidades mineiras em que houver decreto municipal autorizando a convocação para o retorno às aulas presenciais, com o regime híbrido.
 
    Além disso, segundo Romano:
- a desembargadora declarou que não há legalidade em greve sanitária;
- a greve de 02/08 a 18/08 foi considerada ilegal, mas as faltas serão convertidas em falta-greve;
- caso a categoria em assembleia decidisse pela manutenção da greve sanitária, as faltas seriam consideradas comuns, com possibilidade de processo administrativo disciplinar, até com desligamento de contratados, bem como prejuízos a carreira e vida funcional dos servidores; 
- deverá haver a reposição em até 90 dias;  
- o governo do Estado alega não ter condições de antecipar vacina de professores;
- greve do ano passado, do momento em que se iniciou a pandemia, também foi considerada ilegal. Pior: contará como falta normal e não como falta greve, prejudicando a vida funcional dos trabalhadores em educação, sobretudo aqueles que aderiram a greve e estavam estágio probatório e como contratados;
 
Entre outros assuntos, foi informado que:
- sind-UTE/MG conseguiu manter um mandado de segurança, de outubro de 2020 até junho de 2021: Mandado de Segurança que protegeu os trabalhadores em educação de Minas Gerais dos riscos da volta às salas de aula no auge da pandemia;
- alteração de grupos de risco. Somente imunossuprimidos e pacientes com câncer estarão nesses grupos de risco. Mesmo lactantes terão que retornar as salas de aula;
- não haverá revezamento semanal de trabalhadores em educação, apenas de alunos; 
- não se conseguiu acesso ao Monitora-Covid;
- SEE/MG alega que faz testagem de COVID; 
- colocações de desembargadora foram extremamente retrógradas, atacando os trabalhadores em educação e defendendo posições que nem a SEE/MG colocou;
 
       Esses foram alguns dos principais informes da Coordenadora-Geral do SindUTE/MG, Denise Romano, para a Assembleia dos Trabalhadores em Educação do estado de Minas Gerais. Ressalto que houve várias divergências quanto ao futuro do movimento paredista e também em relação a orientação da Coordenação-Geral para que a categoria suspende-se a greve sanitária. Inclusive, diversos riscos para os membros da categoria, estudantes e familiares, foram apontados nas falas de trabalhadores em educação.
     
    Contudo, mesmo com as fortes ressalvas, a
o final da Assembleia, ao votar "a suspensão da Greve Sanitária", após a decretação de ilegalidade da Greve: 72% dos presentes foram a favor da suspensão da greve, 19% foram contrários e 8% se abstiveram. Houve outras votações, como moção de repúdio à repressão aos servidores em greve, em Betim, e a votação sobre a "Manutenção de Estado de Greve": 81% a favor; 12% contra; 6% se abstiveram.
     
      Reitero um aspecto que apontei em texto anterior: a Justiça, enquanto instituição repressiva do estado, age, na ampla maioria das vezes, contra as leis - no caso a lei de greve, bem como contra um direito ainda mais fundamental: o Direito à Vida. 
    
    Uma dúvida que surge, em relação aos trabalhadores em educação em greve sanitária desde 02/08/2021. Haverá obrigatoriedade de reposição total, ou de iniciar a reposição, ou de negociar calendário de reposição. Já que mais da metade dos sábados já estão ocupados até novembro. Pois os os sábados letivos tem ocorrido semana sim, outra também, chegando a três sábados por mês, em algumas escolas. 
 
     Outra questão que ficou sem resposta: há possibilidade de recurso ao colegiado do TJ/MG e, subsequentemente, ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), devido a flagrante limitação ao direito de greve da categoria, no caso da Greve Sanitária? 

    No mais, representantes da Direção Estadual do SindUTE/MG, reafirmaram que amanhã. 18/08/2021, é Dia Nacional de Luta, com a paralização dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, contra a PEC 32/2020.

    Nesse sentido, 
no dia 18/08/202, haverá um ato contrário a PEC 32/2020, da "deformação da administração pública", que se constitui como parte de um projeto de:
- ataque aos servidores públicos de baixa e média renda e
- piora dos serviços públicos, para os cidadãos que mais precisam deles.

    Além de atos em centena de municípios no Brasil, ativistas sociais, sindicatos de diversas categorias e membros de movimentos políticos de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e Congonhas, se reunirão às 16h, em Ouro Branco, na Avenida Mariza de Souza Mendes, no Local da Feirinha.

Grato pela atenção:

ATT
Vander Resende, prof. da rede pública estadual de Minas Gerais, Doutor em Letras: Literatura Brasileira (UFMG) e Mestre em Letras: Teoria Literária e Crítica da Cultural (UFSJ).

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A queima de um ícone da repressão e a prisão e, agora, libertação (provisória) de ativistas do "Revolução Periférica", por VanRes

*A queima de um ícone da repressão e a criminalização de ativistas do movimento "Revolução Periférica"*,  por VR, v.1.03

Louvemos que ontem, 10/08/2021, foram libertados 2 ativistas e 1 colaborador do "Resistência Periférica" .

Contudo, precisamos iniciar a reflexão sobre o processo de judicialização e perseguição de ativistas sociais (como flagrantemente é o caso da prisão do Paulo Galo - lembro que @galodelutaoficial foi um dos articuladores dos @EntregadoresAntifacistas e do #BrequeDosApps).

Citamos a decisão do insuspeito Ministro Ribeiro Dantas, do STJ, especificamente quanto à prisão de Paulo Galo:

"A decretação desse encarceramento, a meu sentir, parece ter se preocupado mais com o movimento político de que o paciente participa - atividade que, em si, não é, em princípio ilegal, de que com possíveis atos ilícitos praticados por ele" (Ribeiro Dantas, ministro do STJ).  

Isto é, de acordo com o ministro da segunda mais alta corte judiciária do Brasil (abaixo apenas do STF), a prisão do ativista faz parte de um processo de perseguição e criminalização dos movimentos políticos e sociais.

Um processo de criminalização que tem se exacerbado a cada manifestação e demonstração crítica ao sistema político-econômico e aos "aparelhos repressivos e ideológicos do estado".

Comemoremos, contudo, não nos esqueçamos de que a libertação dos ativistas é "provisória" e os três (ativistas e colaborador) são agora réus em processos por crimes de:
- incêndio;
- associação criminosa;
- corrupção ou facilitação de corrupção de menores;
Nesse caso, réus primários, estarão sujeitos a condenações de 5 a 13 anos, mais multa.

No mais, destacamos que (como ocorreu recentemente no Chile, Estados Unidos, Reino Unido e em outros países, com a correlata criminalização dos movimentos sociais e políticos), a queima ou derrubada de ícones da opressão e da repressão de minorias (étnicas, raciais, gendradas, políticas, sociais, etc.) constituiu-se como uma ação teórica e prática.

Uma ação que articula, de modo indissociável, o simbólico e o material. Isto é, uma práxis que almeja transformar um sistema que, ainda na contemporaneidade, é, entre outros aspectos:
conservador,
patriarcal,
sexista,
racista,
reacionário,
militarista
e, talvez, embora sempre discutível, pré-facista.

Vamos ampliar essa discussão?

VR - Post-scriptum - Essa é a versão 1.02. Agradeço aos comentários e ressalvas (algumas consideradas nessa nova versão ) à versão 1,01.

Saiba mais sobre o tema em:
https://www.brasildefato.com.br/2021/08/10/juiz-manda-soltar-envolvidos-em-fogo-a-estatua-e-afirma-que-prisoes-sao-desnecessarias

https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2021/08/justica-revoga-prisa-paulo-galo-libertado/


2ª versão


*A queima de um ícone da repressão e a prisão e, agora, libertação (provisória) de ativistas do movimento "Revolução Periférica"* v.1.02

A que se destacar a libertação provisória de 2 ativistas e de 1 colaborador do "Resistência Periférica" .

Contudo, a que se refletir sobre o processo de judicialização e perseguição a ativistas sociais (como flagrantemente é o caso da prisão do Paulo Galo - lembro que @galodelutaoficial foi um dos articuladores dos @EntregadoresAntifacistas e do #BrequeDosApps).

Cito a decisão do insuspeito Ministro Ribeiro Dantas, do STJ, especificamente quanto à prisão de Paulo Galo:

"A decretação desse encarceramento, a meu sentir, parece ter se preocupado mais com o movimento político de que o paciente participa - atividade que, em si, não é, em princípio ilegal, de que com possíveis atos ilícitos praticados por ele" (Ribeiro Dantos, ministro do STJ).  

Isto é, de acordo com o ministro da segunda mais alta corte judiciária do Brasil (abaixo apenas do STF), a prisão do ativista faz parte de um processo de perseguição e criminalização dos movimentos políticos e sociais.

Um processo de criminalização que tem se exacerbado a cada manifestação e demonstração crítica ao sistema político-econômico e aos "aparelhos repressivos e ideológicos do estado", para usarmos os termos clássicos de Althusser.

Contudo, a de se comemorar, mas não se deve esquecer que a libertação dos ativistas é "provisória" e os três (ativistas e colaborador) são agora réus em processos por crimes de:
- incêndio;
- associação criminosa;
- corrupção ou facilitação de corrupção de menores;

Nesse caso, réus primários, estão sujeitos a condenações de 5 a 13 anos, mais multa.

No mais, destaco que (como ocorreu recentemente no Chile, Estados Unidos, Reino Unido e em outros países, com a correlata criminalização dos movimentos sociais e políticos), a queima ou derrubada de ícones da opressão e repressão das minorias (étnicas, raciais, gendradas, políticas, sociais, etc) constituiu-se como uma ação teórica e prática, que articula de modo indissociável o simbólico e o material. Isto é, uma práxis que almeja transformar um sistema que, ainda na contemporaneidade, é, entre outros aspectos:
conservador,
patriarcal,
sexista,
racista,
reacionário,
militarista
e, talvez, embora sempre discutível, pré-facista.

VR -
Post-scriptum - Essa é a versão 1.02. Agradeço aos comentários e ressalvas (algumas consideradas nessa nova versão ) à versão 1,01.

Saiba mais sobre o tema em:
https://www.brasildefato.com.br/2021/08/10/juiz-manda-soltar-envolvidos-em-fogo-a-estatua-e-afirma-que-prisoes-sao-desnecessarias




*A queima de um ícone da repressão e a prisão e, agora, libertação (provisória) de ativistas do "Revolução Periférica"*

A que se louvar a libertação provisória dos 2 ativistas e de 1 colaborador do "Resistência Periférica" .

Contudo, a que se refletir sobre o processo de judicialização e perseguição a ativistas sociais (como flagrantemente é o caso da prisão do Paulo Galo - lembro que @galodelutaoficial foi um dos articuladores dos @EntregadoresAntifacistas e do #BrequeDosApps).

Cito a decisão do Ministro Ribeiro Dantas, do STJ, especificamente quanto à prisão de Paulo Gallo:
"A decretação desse encarceramento, a meu sentir, parece ter se preocupado mais com o movimento político de que o paciente participa - atividade que, em si, não é, em princípio ilegal, de que com possíveis atos ilícitos praticados por ele" (Ribeiro Dantos, ministro do STJ).  

Isto é, de acordo com o ministro da segunda mais alta corte judiciária do Brasil (abaixo apenas do STF), um processo de perseguição e criminalização dos movimentos políticos e sociais.

Processo de criminalização que tem se exacerbado a cada manifestação e demonstração crítica ao sistema e aos "aparelhos repressivos e ideológicos do estado", para usarmos os termos clássicos de Althusser.

Contudo, a de não comemorar tanto e não esquecer que a libertação é provisória e os três (ativistas e colaborador) são agora réus em processos por crimes de:
- incêndio,
- associação criminosa
- corrupção ou facilitação de corrupção de menores,

Nesse caso, podem estar sujeitos a condenações de 5 a 13 anos, mesmo sendo réus primários.

No mais, destaco que (como ocorreu recentemente no Chile, Estados Unidos, Reino Unido e em outros países), a queima ou derrubada de ícones da opressão e repressão das minorias (étnicas, raciais, gendradas, políticas, sociais, etc) constituiu-se como uma indissociável crítica material e simbólica ao sistema. Um sistema que, ainda na contemporaneidade, é, entre outros, conservador, patriarcal, sexista, racista, reacionário, militarista e, ao menos, embora discutível, pré-facista.


Saiba mais sobre o tema em:
https://www.brasildefato.com.br/2021/08/10/juiz-manda-soltar-envolvidos-em-fogo-a-estatua-e-afirma-que-prisoes-sao-desnecessarias

quinta-feira, 29 de julho de 2021

The Two Big Lies of WSJ’s Attack on Critical Race Theory, by Julie Hollar, at Fair.

 

The Two Big Lies of WSJ’s Attack on Critical Race Theory

The Wall Street Journal (7/7/21) takes aim at critical race theory, which it describes as “a neo-Marxist ideology that…teaches that a person is defined above all else by race, gender and sexual orientation.”

The Wall Street Journal editorial board (7/7/21) recently condemned teachers’ support for anti-racist curricula and professional development. In a piece headlined “The Teachers Unions Go Woke”—because the right loves to use that term as a pejorative—the board wrote:

Believe it or not, union leaders claim that parents who oppose any of this are motivated by hate and are assaulting free speech….

But no one is opposed to teaching about America’s difficult racial history, including the evils of slavery and Jim Crow. What parents are awakening to is that their children are being told the lie that America has made little or no racial progress and therefore its legal, economic and political systems must be turned upside down.

While this may not be surprising coming from the notoriously right-wing Journal board, it’s worth unpacking as a window into the heart of the right’s anti–”critical race theory” campaign—what it’s trying to do, and how.

Opponents of teaching history

First, and crucially, the paper’s claim that “no one is opposed to teaching about America’s difficult racial history” is a flat-out lie, the one that is necessary to sustain the argument.

As much as the right whines about CRT supposedly calling people racists, the point of CRT is explicitly the opposite. CRT turns attention away from individual racist actions, instead highlighting the ways in which the history of racism in this country is embedded in present-day institutions. Right-wing movement leaders know this truth, and they are terrified of it. The evidence is clear as day in their messaging.

Take Texas. The state senate just passed a bill (SB3) that prohibits teaching that

with respect to their relationship to American values, slavery and racism are anything other than deviations from, betrayals of, or failures to live up to the authentic founding principles of the United States, which include liberty and equality.

Also on the Texas list of banned ideas: that “the advent of slavery in the territory that is now the United States constituted the true founding of the United States.”

Curriculum elimination

NYT: Most Americans still don't know the full story of slavery.

This is the 21st century, so instead of banning a book, Texas is banning a multimedia web project (New York Times Magazine, 8/19/19).

Texas had passed a bill just a month earlier (HB 3979) prohibiting the teaching of critical race theory and the New York Times Magazine‘s 1619 Project, which has an accompanying curriculum and “aims to reframe the country’s history by placing the consequences of slavery and the contributions of Black Americans at the very center of our national narrative.”

Texas Democrats managed to amend that bill to require that a number of historical texts and “historical documents related to the civic accomplishments of marginalized populations” be taught in the state’s social studies curriculum. SB3 would strip the vast majority of these, including:

  • “The history of Native Americans”
  • The Indian Removal Act
  • MLK’s “Letter from a Birmingham Jail”
  • Brown v. Board of Education
  • The Emancipation Proclamation
  • The 15th Amendment
  • “The history of white supremacy, including but not limited to the institution of slavery, the eugenics movement, and the Ku Klux Klan, and the ways in which it is morally wrong.”

To top it off, Texas Lt. Gov. Dan Patrick, who is also a member of the board that oversees the state’s history museum, successfully pressed the museum to cancel a book event slated to talk about the role of racism and slavery in the Battle of the Alamo (Texas Tribune, 7/2/21).

‘Divisive concepts’

USA Today: Florida restricts how US history is taught, seen as a way to get critical race theory out of classroom

Under Florida’s new rules, teachers “may not define American history as something other than the creation of a new nation based largely on universal principles stated in the Declaration of Independence” (USA Today, 6/11/21).

Texas, of course, is not alone. In Florida, which has also banned the teaching of the 1619 Project, teachers “may not define American history as something other than the creation of a new nation based largely on universal principles stated in the Declaration of Independence” (USA Today, 6/11/21).

Twenty-seven states at this point have introduced restrictions on what can be taught in schools regarding race. Most use identical language (lifted wholesale from Trump’s executive order to prohibit federal agencies, contractors and grant recipients from conducting diversity trainings) that prohibits schools from teaching a list of “divisive concepts”:

  • “the United States is fundamentally racist or sexist”
  • “any individual should feel discomfort, guilt, anguish or any other form of psychological distress on account of his or her race or sex”
  • “any other form of race or sex stereotyping or any other form of race or sex scapegoating.”

These further clarify that “race or sex stereotyping” means ascribing, among other things, “privileges, status or beliefs to a race or sex.” (Do you think white people or men have privileges in our society? Sorry, that idea is “divisive” and therefore banned.)

A threat to critical understanding

WaPo: The panic over critical race theory is an attempt to whitewash U.S. history

Kimberlé Crenshaw (Washington Post, 7/2/21): “Racism ended in the past, according to the developing backlash, and we would all be better off if we didn’t try to connect it to the present.”

As leading critical race theory proponent Kimberlé Crenshaw (Washington Post, 7/2/21) points out, while such language doesn’t technically ban teaching about historical racism, it

is even more insidious: It explicitly sets out to sanction certain feelings as part of a disingenuous crackdown on racial division. In closing off room to explore the impact of America’s racist history by citing “division”—a subjective condition that turns on any student’s (or parent’s) claim to feel resentment or guilt—the laws directly threaten any teacher who pursues a sustained, critical understanding of the deeper causes, legacies or contemporary implications of racism in fomenting uncivil discord.

Contrary to the Wall Street Journal‘s disingenuous protestations, the entire point of the current backlash campaign is precisely to arrest the recent movement toward teaching about the United States’ “difficult” racial history, because understanding the structural racism of the past reveals and gives context to its persistence.

A whitewashed history that erases the roots of structural racism is the linchpin to the right’s argument that America cannot be a racist or sexist country today. It follows that any inequalities that exist must be based on individual behavior, and racial (and gender) justice movements—against, say, police violence or attacks on voting rights—are misguided.

If they cannot teach about structural racism, then both the past and present of racial and gender inequality can only be attributed to a few bad apples.

The myth of ‘racial progress’

Which brings us to the second step in the argument, as presented by the Journal:

What parents are awakening to is that their children are being told the lie that America has made little or no racial progress and therefore its legal, economic and political systems must be turned upside down.

There’s no attempt at obfuscation here: They absolutely don’t want anyone talking about the fact that systemic racism continues to this day, and therefore needs to be addressed institutionally—which is exactly what the BLM protests of last summer made the country talk about.

WaPo: White Wealth Surges, Black Wealth Stagnates

The Black/White Economic Divide Is as Wide as It Was in 1968, the Washington Post (6/4/20) reported.

They don’t want anyone talking about the fact that Black men are two and a half more times as likely as white men to be killed by police (PNAS, 8/20/19), but that those Black men killed are twice as likely to be unarmed (Nature, 5/26/21).

They don’t want anyone talking about the fact that the current life expectancy for a Black American is 73 years, versus 78 for white Americans—with Covid only expanding the discrepancy (PNAS, 2/21/21). This gap has not not narrowed appreciably since the Jim Crow era.

They don’t want anyone talking about the fact that Black people are uninsured at almost twice the rate of whites (Center for American Progress, 5/7/20), and that Black and Indigenous patients continue to receive poorer health care than white patients (New England Journal of Medicine, 2/25/21).

They don’t want anyone talking about the fact that race and ethnicity are better predictors of exposure to pollution than poverty is (Atlantic, 2/28/18).

They don’t want anyone talking about the fact that the median Black family has less than one-eighth the net wealth of the median white family, and that this number essentially hasn’t changed in 30 years.

After beginning by warning against “progressive political indoctrination,” the Journal concluded, “Parents have every right, even a duty, to fight back against this invasion of progressive politics in their schools.”

By “fight[ing] back” against an “invasion of progressive politics,” the Journal means cleansing the classroom of any serious discussion of racism—whether in the past or present.