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domingo, 12 de maio de 2024

377/24 - leitor voraz 12/05/2024


assim como em "leituras" diárias

de literatura, filosofia, economia, 

geopolítica e "conhecimentos gerais"

minha "leitura" de cinema 

e de seriados tem sido,

ao longo das décadas

cada vez mais 

intensamente 

introspectiva

e individual


por vezes, 

como no dia de hoje, 

alguém me questiona 

com quem diálogo 

ou se participo 

de clube 

de "leitura" 


são momentos

em que sou assombrado 

por quem eu tenho me tornado


então, 

me percebo 

rememorando 

o quão diletante estou, 

flanando sem pausa por textos, 

vivenciando uma liberdade relativa,

de não me obrigar a focar em quase nada 

que eu não tenha um pouco de interesse

entre temas tão variados e por vezes divergentes


algo que se pode perceber por uma zapeada nesse blog

principalmente no arquivo 373∆24 Sumário - Tópicos de interesse geral 


de opinião 

geralmente 

sem muita culpa

sinto-me gratificado

e gosto de me declarar

ter me tornado o que desejava 

ser durante a juventude: um "leitor" 


leio 

sobre isso

bem como aquilo 

e uns outros 

assuntos


sigo lendo

com pouca 

preocupação 

de formar opinião 

sobre a maioria dos temas

a respeito dos quais 

me desinformo

no cotidiano


uma das minhas poucas preocupações como leitor 

é conseguir acessar abordagens 

em notícias e análises 

sobre um mesmo tema  

a partir de ao menos três 

ou quatro ideologias distintas 

(liberal, socialista, conservadora, e reacionária) 


esta última 

ganhou espaço 

nos tempos atuais

em minha dieta de leituras

com a ascensão global da extrema direita


entendo

haver problemas 

mas me maravilho

com o acesso atual 

a multitude de fontes 

de informação e análises 

inimaginável a menos de duas décadas 


por vezes 

escrevo algo 

como este texto

algo mais comum

nos meses de janeiro e fevereiro 

(nas férias e pós-férias). 


Este ano de 2024, 

por peculiaridades

como entre algumas outras

um relativo sucesso

em tratamento antidepressivo

umas férias sem companhia 

e uma semana santa em março,

me proporcionou um tempo 

bem mais longo que o regular

de ânimo para o trabalho pedagógico

em uma perspectiva ideológica progressista

e para um exercício intelectual de escrita e reescritura


embora

em maio

já fraqueje 

menos pujante

ainda assim não se extinguiu 

o fogo de palha que se reacende 

a cada novo início de ano letivo 


então 

curiosamente 

a fase de escrita 

durou até início de abril

com espasmos ainda em maio.


mas agora

no auge do outono 

já estou quase no meu normal:

leitor em tempo quase integral

professor nos intervalos

com um cargo 

de 16 horas 

semanais

ouvinte 

de clássicos 

nos momentos 

de caminhada e transição


contudo me é

bastante surpreendente

como meu fogo de palha

ainda está um pouco aceso

em relação à prática didática

mesmo que já fraquíssimo 

em relação à escrita 

e ainda mais quanto

aos processos de socialização


desse modo, 

volto a ser o leitor voraz 

que tanto almejei e gosto de ser.


Aí,

não me dou 

muito tempo 

para socializar, 

muito menos dialogar 

sobre minhas leituras.


semanalmente 

tento realizar ao menos

um bate-papo com algum amigo 

mas isso rarifico ao longo do ano 


há, 

vez ou outra, 

uma conversa eventual,

até mesmo sobre as leituras, 

mas nesta fase do ano, 

até as evito, 

com afinco, 


e ao ver o tempo que gastei

entre o início da escrita dessa mensagem 

e o envio para uma amiga

a colagem no blog

e a edição da 2a versão 

e a ampliação 

da reflexão

fico pensando

e me lamentando: 


quanto poderia ter lido

de 15:47 até quando 

interrompo a revisão 

e paro para lanchar

às 16:35


no meio tempo

aguardo

ansioso

terminar o lanche 

para poder voltar a ler 

e ...


@vanres2023


12/05/2024

20/05/2024


377/24 - leitor voraz 12/05/2024

Assim como minha prática de "leitura" de literatura, filosofia, economia , geopolítica e conhecimentos gerais, minha "leitura" de cinema e séries tem sido, ao longo dos anos, cada vez mais intensamente individual e introspectiva.

Por vezes, quando alguém, como hoje, me pergunta com quem eu diálogo ou se participo de algum clube de "leitura" (em sentido amplo), 

eu sou assombrado 

com quem eu me tornei.


Então, 

percebo 

rememorando 

o quão diletante estou, 

flanando  sem rumo por textos, 

vivenciando uma liberdade relativa.


De opinião, 

sem qualquer culpa

e bastante gratificado

gosto muito de afirmar, 

me tornei o que desejava 

ser na juventude: um "leitor".


Leio 

sobre isso, 

bem como aquilo 

e uns outros assuntos.


sigo com pouca preocupação 

em formar opinião 

sobre a maioria

dos temas.


Uma das minhas 

poucas preocupações como leitor, 

é apenas acessar abordagens 

em notícias e análises, 

sobre um mesmo tema,  

a partir de ao menos três 

ou quatro ideologias distintas 

(liberal, 

socialista, 

conservadora, 

e reacionária - 

esta última 

ganhou espaço 

nos tempos atuais

em minha dieta de leituras

com a ascensão global da extrema direita.


Por vezes, 

escrevo algo, 

mas isso é mais comum

 nos meses de janeiro e fevereiro 

( nas férias e pós-ferias). 

Esse ano, 

por algumas peculiaridades

como principalmente 

a semana santa 

ter ocorrido 

em março,

parece que estou tendo

um tempo bem mais longo

de furor para o trabalho 

pedagógico na escola 

e intelectual na escrita


ainda não se extinguiu

o fogo se palha 

que ainda reacende 

a cada novo início 

de ano letivo 



então 

curiosamente 

a fase de escrita 

durou até início de abril.


Mas agora, em Maio, 

já estou quase no meu normal.


Embora 

seja surpreendente para mim 

que meu fogo de palha

ainda está um pouco aceso 

em relação à prática didática, na escola

 

Embora 

já está fraquíssimo 

em relação a escrita 

e principalmente 

aos processos de socialização


desse modo, 

voltei a ser o leitor voraz 

que tanto gosto de ser.


Aí,

 não me dou 

muito tempo 

para socializar, 

muito menos dialogar 

sobre minhas leituras.


Claro que há, 

vez ou outra, 

uma conversa sobre as leituras, 

mas em geral, 

nessa fase do ano, 

até as evito um pouco,


e ao ver o tempo que gastei

entre o início da escrita dessa mensagem 

o envio para uma amiga

a colagem no blog

e a edição da 2a versão 

fico pensando

e me lamentando 


quanto poderia ter lido

de 15:47

até quando 

interrompo a revisão 

e paro para lanchar

às 16:35

aguardando 

ansioso

terminar o lanche 

para poder voltar a ler 

e ...

12/05/24

@vanres2024.


Conheço, não!

Assim como minha prática de "leitura" de literatura, filosofia, economia , geopolítica e conhecimentos gerais, minha "leitura" de cinema e séries tem sido, ao longo dos anos, cada vez mais intensamente individual e introspectiva.


Por vezes, quando alguém, como você fez agora, me pergunta com quem eu diálogo ou se participo de algum clube de "leitura" (em sentido amplo), eu até fico assombrado com quem eu me tornei.

Então, percebo o quão diletante estou, flanando sem rumo, e vivenciando uma liberdade relativa.


De fato, como gosto de admitir, me tornei o que desejava na juventude:um leitor.


Leio sobre isso, aquilo e outros assuntos.

Sem muita preocupação em formar opinião sobre a maioria dos temas.


Uma das minhas poucas preocupações, como leitor, é apenas ler abordagens , notícias e análises, sobre um mesmo tema, a partir de três ou quatro ideologias distintas (liberal, socialista, conservadora, e - nos últimos tempos com a ascensão da extrema direita no mundo - reacionária).


Por vezes, escrevo algo, mas isso é mais comum nos meses de janeiro e fevereiro ( nas férias e pós-ferias). Esse ano, por algumas peculiaridades (principalmente a semana santa ter sido em março - o que me deu um tempo de alienação do trabalho antes de apagar o fogo se palha ) a fase de escrita durou até início de abril.


Mas agora, em Maio, já estou quase no meu normal.

Embora seja surpreendente para mim que meu fogo de palha (se já está fraquíssimo em relação a escrita e a processos de socialização) ainda está um pouco aceso em relação a prática didática, na escola).

No mais, voltei a ser o leitot voraz que tanto gosto de ser.

Aí, não me dou muito tempo para socializar, muito menos dialogar sobre minhas leituras.

Claro que há, vez ou outra, uma conversa sobre as leituras, mas em geral, nessa fase do ano, até as evito um pouco.




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