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Antologia: Miríade, Distopia, Utopia (2004-2024) -

     Antologia : Miríade, Distopia, Utopia  (2004-2024); @vanres1974; #anto;  {14dez24 sat 10:50} ; #antologia      Anthology: Myriad, Dysto...

Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

 110/24 - Sobre Reino de Suassunas


[5/2 07:11] Rxxxx xxxx Mxxxx Prof Mat: https://youtube.com/shorts/UB09MszN5_g?si=m1ihpas3MvWeKH4d

[6/2 06:33] Vander Resende: Valeu por compartilhar, meu amigo!

 Um dos livros mais fantásticos e deslocadores que já li foi de Suassuna: Romance da Pedra do Reino.  

Embora hoje em dia, discorde em gênero, número e grau, de várias "ideiais" e princípios defendidos por Ariano Suassuna, sou um ser humano mais realizado na minha vida, por vivenciar o prazer de ter assistido, presencialmente, a uma palestra/ peeformance do grandioso Ariano em um Inverno Cultural da UFSJ, faz mais de 15 anos, mas inesquecível,

vide: O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta


@Vanres2023

06fev24 

06:30 - 06:40



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

14-2021 289° Uma viagem de casa ao trabalho

De(s)cida(-se): 

esquerda íngreme

 ou

 direita pela contramão 

[4/11 06:43]: Ao sair de carro da garagem não há opções,senão virar à esquerda. 

Poderia entrar pela direita, mas teria que subir pela contramão, até o final da 7. Além disso, passaria por rua bastante estreita. Geralmente, com muitos carros estacionados e pedestres no meio da rua. Semi-intransitável passeio, devido à estreiteza, com degraus altíssimos, ou desnivelados, ou com mato, ou com pedras, ou com acessos invasivos...

Ainda mais, se estacionam carros com pneus em cima dos passeios. Principalmente para que retrovisores não sejam derrubados e as laterais abalroadas.

[4/11 06:43] Então, a saída dessa confusão só pode ser pela esquerda? Mas e se fosse a pé? Seria viável ir pela esquerda? Com certeza!

 [4/11, 06:44] Mas o cansaço me exige que eu vá dirigindo.Então, após sair da garagem, viro à esquerda. Desço pela 7, íngreme. No início da qual, encontro uma segunda bifurcação para entrar na coronel.

Ou virarei à esquerda, em torno de 32°, em um V; ou virarei à direita, em um L, de uns 148°

Na esquina direita da bifurcação, há um prédio de 7 andares, ocupando o território da demolida pensão santa helena. Uma  construção decrépita, interrompida faz uns 7 anos.  Se deteriora, acumula mofo, matos, ratos e fatos correlatos, bem como um temível bambuzal, ao fundo.

Virando a direita,  passaria em frente a igreja do método.

Ao seguir, nova bifurcação: ambas à direita. Ou L deitado, ou J invertido.

Ou logo viraria 90°, para o mesmo lado, entrando em uma subida forte, mais íngreme do que a paralela descida da 7 de onde vim. Ao final do morro, viraria  novamente a direita.

Ou para alcançar o J, iria em frente, na beira da boca do túnel, em meio aos ex-ambulantes, atravessando a getúlio, embaixo do viaduto. Aqui, o centro é a única opção para quem passa em charrete, cavalo ou carruagem de ferro. Logo após, entraria a direita 90°, e então novamente à direita. Entretanto, essa história demandará outro percurso.

[4/11 06:45] Vander Resende: 

Volto ao início da sete. Frequentemente, escolhidos os 32° à esquerda. Embora nunca seja fácil. A direita há ângulos obtusos, mas pela esquerda são agudos. Além disso, geraria uma certa dificuldade, há carros parados à direita. Estacionados irregularmente, dificultam a entrada de 32º a esquerda. 

    Na maioria das vezes, principalmente se os carros estacionados à direita são SUVs ou caminhonetes. Algo que, nos últimos anos, torna-se cada vez mais frequente. Muitas vezes, mesmo abrindo o máximo, a abertura do ângulo de entrada não é o bastante, sendo necessário manobrar, ao menos uma vez. Hoje não foi diferente. 

    E ainda mais, ao entrar a esquerda, um carro adentrou lá na bifurcação da 15. Termino de manobrar e aguardo que ele consiga se encaixar em alguma porta de garagem a direita dele e a minha esquerda, para que eu possa, finalmente, deixar a sete. 

[4/11 06:46] Tantas vezes me pergunto: se dá tanto trabalho entrar pela esquerda, aguda e quase sempre obstruída, por qual motivo não entrar pela direita, com sua obtusidade e ângulos abertos, geralmente desobstruída?

Então sigo, na maioria das vezes, umas 7, virando à esquerda, embora umas três vezes, sejo obrigado a virar a direita:


Sete de setembro 

Coronel Albino

15 de novembro

Santa Apolônia

Inconfidentes

Comendador Lalão

Pernambuco

Rua Goiás

Bahia

Minas Gerais 

Depois de tanto trabalho. Estaciono. 

Saio. 

Se quiser entrar pelo acesso profissional, e já assinar o ponto, teria que virar 3 vezes, 45° à direita. 

Aí é inconcebível para mim.

Então saio pela esquerda da porta, vou para o portão dos alunos, na Minas Gerais, para poder me manter pela esquerda.

Mas no acesso pela rampa não teria opção. Mesmo que uns 75°, precisaria virar a direita.

Então mais longe, até na Piauí. Viro duas vezes a esquerda.  Me vejo no corredor central.

Se for para a sala dos professores, não terei opção, senão virar a direita, bem forte, 45°, duas vezes.

Reticente, me sento no banco, no corredor central, e aguardo o sinal. 

Então, às 7:10, entro à esquerda, na sala de aula.

Mas porque tanto trabalho?

Por que é preciso estar muito atento e evitar certas derivas, pois, considero, essencial manter um mínimo de coerência na vida.

Por VanRes, 20/10/2021,6:43, v3.e4.a47 (04/11/2021; 05/11/2021, 03:50 as 4:31; 07/11/2021: 06:30 as 08:20; 18:40 às 19:01)05042023 05feb24

Para ver as imagens, acesso instagram:
@VanRes1974

Série: Viagem pela cidade

Subsérie: Bifurcações entre minha casa e o trabalho(BCT II)






































289ºb (CT - II) Entre a Sete e a Coronel: 

 [4/11, 06:44] Então, após sair da garagem, viro à esquerda. Desço pela 7, íngreme. No início da qual, encontro uma segunda bifurcação para entrar na coronel.

Ou virarei à esquerda, em torno de 42º, em V deitado, 

ou virarei à direita, em um L deitado, de uns 112 graus. 

Na esquina direita da bifurcação, do lado direito, há um prédio de 7 andares. Uma  construção decrépita, interrompida faz uns 7 anos.  Se deteriora, acumula mofo, matos, ratos e fatos afins, bem como um bambuzal ao fundo.

Virando a direita,  passaria, ainda, em frente a igreja do método.

Ao seguir, nova bifurcação: ambas a direita. Ou L deitado, ou J invertido.

Para o J, seguiria em frente e passaria pela boca do túnel, pelo camelódromo, e viraria a direita 90°, e então novamente a direita.

Ou logo viraria 90°, para o mesmo lado, entrando em uma subida forte, mais íngreme do que a paralela descida da 7. Ao final do morro, viraria  novamente a direita.
  

[4/11 06:44] Vander Resende: 

Contudo, no início da sete, frequentemente, escolhidos os 42° à esquerda. Contudo, não é fácil. A direita há ângulos agudos, mas pela esquerda há, inclusive, ângulos obtusos. Isso devido a carros parados à direita e quejandos. Sobretudo devido aos carros estacionados irregularmente, fica difícil abrir a curva para entrar na esquerda. Na maioria das vezes, principalmente se os carros estacionados na direita são SUVs ou caminhonetes. O que, nos últimos anos, tem e tornado cada vez mais frequente. Muitas v ezes a abertura do ângulo de entrada não é suficiente, sendo necessário manobrar, ao menos uma vez. 

[4/11 06:44] Se dá tanto trabalho entrar pela esquerda, aguda e quase sempre obstruída, por qual motivo não entrar pela direita, com seus ângulos abertos, geralmente desobstruído?

Simplificadamente, porque é essencial manter um mínimo de coerência nessa vida loka.

Por VanRes, 20/10/2021 (07/11/2021; 06:30 as 08:20)



domingo, 4 de fevereiro de 2024

 99B:#24 Derivação de Consciência de classe

Sim, meu caro, entendo. 

Curiosamente, eu também, fora do meu normal, ontem (sexta), mesmo reticente, cedi a nostalgia de velhas eras.

 Sentei-me a mesa de confraternização com companheir@s, no início da noite. 

Os conheço em média faz uns 7 anos.

Uma confraternização não planejada, pós-férias, digamos assim.

Pré-férias eu me recuso terminantemente a confraternizar.

Não por serem eles, mas qualquer confraternização com mais de duas pessoas. 

Fazia apenas uma única exceção no Natal. O quê felizmente não tive que fazer em 2023. 

E que espero consiga manter ausente, nos próximos anos.

Mas essa seria outra história.

Sigo:

Na confraternização pós-férias, todos filhos da classe trabalhadora:

majoritariamente não liberal.

Filhos de 

comerciários, 

donas de casa, 

trabalhadores rurais, 

motorista de eletrohall,

operadores de máquinas,

professora em desvio de função na biblioteca.


No presente, os situo mais ou menos na classe média ou média baixa.

Possivelmente com remunerações em torno de R$ 5 mil a 10 mil, em proporção a 32 horas semanais, com idades acima de 45 até 54 anos.

Deveria, mas não me surpreende, mais, nem decepciona, a compreensível migração da consciência de classe.

Quando digo migração, simplifico dizendo: derivação de um pensamento de centro-esquerda [como eu os considerava por atos (e não somente por discursos)] para um pensamento conservador, semi-neoliberal e meritocrático e com ênfase em identidades não-de-classe.

Caso perguntasse, considero que só uma se posicionaria como talvez centro-direita. 

Os outros refutariam serem chamados de direita ou mesmo de centro. 

Embora só dois [apenas, eu e mais uma (com quem, não sei porque, tenho maior intimidade e variedade de temas nos bate-papos frequentes)], talvez ainda tenhamos um pensamento de esquerda, talvez.

Mais corretamente seja dizer, de centro-esquerda, não-classista, progressista, reformista. Quanto a mim, falo isso meio que como um lamento:

Uma "nostalgia do não -vivido".

Contextualizo. Há uns 6 ou 7 anos, penso, todos se situariam (não só por discursos, mas mediante atos) no espectro ideológico da esquerda, mesmo que centro-esquerda.

Nenhum votou no Zema/Tarcísio/Caiado/Castro/Wietzel ou em Bolsonaro. 

Talvez um votasse no Eduardo Leite, por questões de gênero; outra no Dória, sabe-se lá por que!

Atualmente, em relação aos atos e às práticas pedagógicas (embora ainda não amplamente tenha dominado seus discursos), situaria a maioria dos confraternizantes na centro-direita ou direita (mas não na nova ou extrema-direita). 

Depois de uma noite confusa, não admira a insônia, faturada no poema Divergentes 

107#24 Divergente e Poema parnasiano

[3/2 09:18] Vander Resende: ...

[4/2 13:47] Axxxxxxx UFSJ Pxxxxx: 

....

[4/2 13:48] Axxxxxxx UFSJ Pxxxxx:  

...

[4/2 15:51] Vander Resende: Valeu. Então estou conseguindo alcançar o objetivo nesse poema. hehehe

Não é um estilo poético que eu tenho desenvolvido desde o final da faculdade.

Mas sobre esse tema, estou cada vez mais tão espantado, que eu não poderia só falar, mais ou menos:

como me assusta o aumento da divergência entre os modos de ver o mundo de pessoas de mesma classe social de origem (filhos da classe trabalhadora) e mesma classe social atual (não digo no poema, mas professores da rede pública).

As divergências com muitos estão se acentuando tanto, que está quase se tornando antagonismos mesmo que sejamos da mesma classe para-si.

[4/2 15:52] Vander Resende: Se tiver paciência, discuti essa questão em diálogos com amigos.

99:#24 Agregador da policrise: Derivação de Consciência de classe e fatura poética

[4/2 15:53] Vander ResendeEu só posto as minhas falas, mas acho que dá para acompanhar o diálogo monologado, heheh

@vanres2023

04feb24




106:23 Esquerda revolucionária 

[3/2 13:15] Xxxxxxxx SJDR:

[4/2 13:34] Vander Resende: Hoje em dia, não tenho como discordar de vc na sua leitura sobre o engajamento dos que alguns chamam de "nova" direita ou "alt-right" nos EUA!

Mas discordo sobre não haver uma esquerda revolucionária. 

[4/2 13:37] Xxxxxxxx SJDR:

[4/2 13:38] Xxxxxxxx SJDR:

Eu estou infelizmente, um reformista.

Mas se quiser passo a compartilhar com você alguns textos que leio a partir de uma esquerda revolucionária, sobretudo europeia e estadunidense.

É raro o dia que não leio um texto nessa linha. Mas ela não recebe muito espaço na mídia brasileira, nem na, digamos, mídia progressista.

E quando são publicados, não são os textos que vão entrar nos mais lidos

[4/2 13:39] Vander Resende: Estes são três sites em que é possível ter contato com essa perspectiva revolucionária:

[4/2 13:39] Vander Resende: http://www.correiocidadania.com.br/

[4/2 13:40] Vander Resende: https://aterraeredonda.com.br/

[4/2 13:40] Vander Resende: https://www.counterpunch.org/

[4/2 13:42] Xxxxxxxx SJDR:

[4/2 13:44] Vander Resende: Há muitos outros agregadores de textos da esquerda revolucionária. Até uns bem radicais.

Mas esses três trazem diversos autores que estão da centro-esquerda a nova esquerda e até esquerdistas classistas revolucionários.

[4/2 13:44] Xxxxxxxx SJDR:

[4/2 13:47] Vander Resende: Sim. concordo. Há essa esquerda, mas ela nao consegue tracao social para crescer, realmente.

[4/2 13:48] Vander Resende: https://www.wsws.org/en?redirect=true

[4/2 13:48] Vander Resende: Esse é um site que gosto muito que trás praticamente só conteúdo da esquerda classista. E, em geral, não anti-identitária.

[4/2 13:49] Xxxxxxxx SJDR: 

[4/2 13:51] Vander Resende: Nessa mesma linha, esquerda revolucionária classista ( mas sem pegada anti-identitária) no Brasil, vale acompanhar.

https://esquerdaonline.com.br/colunistas/valerio-arcary/

[4/2 13:54] Vander Resende: Há tempos, Espero até meio ansioso, diria, a cada semana, a análise de conjuntura marxista semanal do Valério Arcary, que linkei.

[4/2 13:58] Xxxxxxxx SJDR:

[4/2 14:01] Vander Resende: Não concordo, obviamente, ocom todas as posições dele, mas é uma lufada semanal de ar que desanuvia bastante o céu cinza chumbo.

@vanres2016

04feb24