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Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

3°, mas torna-se impossível, 03/2004

3°, mas torna-se impossível, 03/2004 - draft 

, mas torna-se impossível

reconhecer quem sou 


antes, decretava 

imperativo 
categórico: 


“Eu."

com

 fim 

final 

infinito ...

 

agora, 

estranho, 

o ser e o estar 

em minha companhia 


sinto-me outro ao meu lado 

em labirinto 

no milharal

 

cerro olhos

boca ressecada

inclinado pescoço 

ombros encurvados

doloridas costas

mão dormente

joelho ardente


arrastam-me meus pés

e “o centro 

não consegue

nos conter”

, não mais


, derivo destro,

vínculos rompidos

, decepções em série, 


     um quê de melancolia:

se esvaem

          resquícios

de esperança


, apego-me a'O Princípio

em fragmentadas memórias

     anseio articular

 mosaico

            deformado

,

 

, então, eventualmente, 

volta a única certeza:

nem mesmo há

meio de saber 

quem estou

; como

; ou

; o quê

; era


, me reforjo,

, reinicializo,

, login no sistema,

, tento me encontrar,

, reinicializo outra vez,

 

 , andarei bem

 , devagar 

 , neste reinício de jornada

, tropeço em velhos sapatos

   apoio-me em uma parede 

de vidro


reinicializo, 

pela enézima vez,

talvez reencontre

agora o


Por @VanRes2022, 

03/2004, v04.e7a47 (26/09/2021; 08/11/2021, 18:50 às 19:05); 09jan24 15jan24 16/08/2024

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024) Em construção: Coletânea de Poesias - draft




 0    , mas e se for impossível,

reconhecer quem estou

 

antes, decretava: 

“Eu."

com fim final finito e ponto.

 

agora

estranho 

o ser e o estar

em minha companhia


joelho arde

míopes olhos

ombros caídos

careados dentes

mãos dormentes

corcundas costas

dedos tendiníticos 

arrastam-se meus pés

espinha dorsal encurva-se

 

e “o centro não pode conter"

não mais


derivo destro 

de tantos vínculos

no temor e na cautelaa

se esvaindo cada sonho 

apegando-me a'O Princípio

em fragmentadas desmemórias

articuladas em um mosaico deformado

 

eventualmente

volta a única certeza

nem mesmo há

meio de saber quem estou

modo de entender como

 ou porque

 aqui não sou


 

ando devagar

no reinício de jornada

tropeço em sapatos velhos

apoio-me em parede envidraçada


, olho o horizonte avermelhado

, retornar mais uma vez

, tentar me encontrar

, logar no sistema 

, reinicializar

, me reforjar


então, 

inspiro

respiro

suspiro


outro 

sinto-me

ao meu lado

perambulando

em labirinto no milharal




 

Por VanRes, data perdida, v.3,03- (26/09/2021,)12/10/2022 ;.3,02 

 

     

, mas e se for impossível,

reconhecer quem sou 

 

antes, decretava: 

“Eu."

com fim final infinito

 

agora, estranho o ser e o estar

em minha companhia

sinto-me outro

ao meu lado

                                                        em labirinto no milharal

 

joelho arde

cerro os olhos

ombros caídos

arrastam-se pés

mãos dormentes

encurvadas costas

 

e “o centro não pode conter”

não mais

derivo destro

tantos  os vínculos

no medo e na tristeza

se esvai cada esperança

apego-me a'O Princípio

 fragmentam-se memórias

articula mosaico deformado,

 

eventualmente, volta a única certeza:

nem mesmo há

meio de saber quem estou

modo de entender; como; ou; porque; aqui; sou;

 

Então,

, me reforjo,

, reinicializo,

, logado no sistema,

, tento me encontrar,

, retorno mais uma vez,

 

ando devagar

no reinício de jornada

tropeço em velhos sapatos

apoio-me em parede de vidro

 

Por VanRes, data perdida, v.3,02 (26/09/2021,)

 

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