12-2021 (v. 4) Do Coreto

clac

desmancham a última barraca da feira

rumor de pneus no asfalto molhado

feixe escapa de seteira da matriz

canto ainda exala ranço de óleo

intragável sorvete diet

crat,

em meio

a odores,

luzes, sons,

toques, sabores,

em sinestesias,

me desloco,

ao redor

coreto,

plat,

com gostos

aromas

indefinidos

um pesadelo de valsa

trac,

farfalham

as folhas

faiscantes

dos fícus

crat,

estrondeiam bicicletas motorizadas

umas pela direita

do lado do cinema

venom em exibição

do hipermercado fechado

umas pela esquerda

do lado da sorveteria vazia

do boteco aberto

do mercadinho fechado

amarelo,

vermelho, verde,

amarelo, vermelho,

verde, amarelo

percebo

de repente

que degluti

sem perceber

des-coordenadas

mãos e mentes

regurgito

quase vomito

ergo sum

do banco

de madeira quebrado,

sem encosto,

desço a escadaria,

lanço copinho e colherzinha de plástico na lixeira,

o vento os faz adernar,

interrompo o passo,

retorno,

faço o depósito,

abro guarda-chuva,

para me proteger da neblina

Com o paladar

ainda amargando,

vou ao boteco,

coloco máscara,

peço uma ks.

Do pórtico,

passo em revista,

o ao redor

tento um pouco de desfoco

retiro a máscara

beberico

o gás intensificado

via gargalo de vidro

revejo o caule de ficus

cortado, apodrecido,

com vários copos

e guardanapos

e talheres

plásticos

ao redor

e além

em fissura

no centro do canteiro,

há alguns dias, no início

nas primeiras águas da primavera,

inseri terra de compostagem caseira

plantei o agora tenro

abacateiro

e fico a flanar

entre fascinantes

fragrâncias,

flagrantes,

frêmitos,

fragores,

fulgores,   

por vanres, 10/10/2021, v.1.05 +/ +(11/10/2021)

26042023

01feb24 07:28 às

265°

Do coreto, sinto odores, trânsitos, luzes e ruídos, desloco-me. Clac, plac, tlac, crac do desmanche da última barraca da feira, feixe de luz sai de seteira da matriz, semáforo fecha abre fecha, rumor de pneus no asfalto molhado, as folhas reluzentes dos fícus farfalham ao vento, intragável sorvete diet com sabor indefinido, bicicletas motorizadas, uma pela direita, ao lado do cinema que passa Venom, uma pela esquerda, ao lado da sorveteria vazia.

Degluti o sorvete sem perceber.

Com a boca amarga, passo a vista ao redor, coloco máscara, ergo-me do banco balançante, desço a escada, lanço copinho e colherzinha de plástico na lixeira, abro guarda-chuva, cadencio o passo, observo o caule do mais antigo ficus da praça, com vários copos plástico ao redor, cortado, apodrecido, com uma abertura no centro, em que colocaram terra e plantaram um tenro abacateiro, me alieno das luzes dos ruídos dos odores dos…

por vanres, 10/10/2021, v.1.04+ (11/10/2021)

265° do coreto

Do coreto, sinto odores e observo trânsitos, luzes e ruídos. Clac, plac, tlac, crac do desmanche da última barraca da feira, feixe de luz sai de seteira da matriz, semáforo fecha abre fecha, rumor de pneus no asfalto molhado, as folhas reluzentes dos fícus farfalham ao vento, intragável sorvete diet com sabor indefinido, bicicletas motorizadas, uma pela direita, ao lado do cinema que passa Venom, uma pela esquerda, ao lado da sorveteria vazia. 

Degluti o sorvete sem perceber.

 Passo a vista ao redor, coloco máscara, ergo-me do banco balançante, desço a escada, lanço copinho e colherzinha de plástico na lixeira, abro guarda-chuva, cadencio o passo, observo o caule do mais antigo ficus da praça, com vários copos plástico ao redor, cortado, apodrecido, com uma abertura no centro, em que colocaram terra e plantaram um tenro abacateiro,  me alieno das luzes dos ruídos dos odores dos…  

por vanres, 10/10/2021, v.1.03 + (11/10/2021)

265° do coreto

Do coreto, sinto odores e observo trânsitos, luzes e ruídos. Clac, plac, tlac, crac do desmanche da última barraca da feira, feixe de luz sai seteira da matriz, semáforo fecha abre fecha, rumor de pneus no asfalto molhado, as folhas reluzentes dos fícus farfalham ao vento, intragável sorvete açucarado com sabor indefinido, bicicletas motorizadas uma pela direita, ao lado do cinema que passa Venom, uma pela esquerda ao lado da sorveteria vazia na noite. 

Sorvete sumiu e nem percebi. Passo a vista ao redor, coloco máscara, ergo-me do banco balançante, desço a escada, lanço copinho e colherzinha de plástico na lixeira, abro guarda-chuva, cadencio o passo, me afastando das luzes e ruídos …  

por vanres, 10/10/2021, v.1.02 + (11/10/2021)

265° do coreto

Do coreto a observar os trânsitos, luzes e ruídos da cidade, em noite chuvosa.

Clac, clac  do desmanche das barracas da feira de artesanatoda,  rastilho deles luz atravessa seteira da matriz as árvores balançam ao vento suave, semáforo fecha, abre, fecha, o ruído dos pneus no asfalto molhado o sorvete extremamente açucarado açucara com sabor indefinido bicicleta motorizada uma pela direita, ao lado do cinema que passa Venom uma pela esquerda ao lado da sorveteria vazia na noite fria

Meu sorvete acaba me levanto coloca a Máscara abro guarda-chuva desço a escada o copo de plástico na lixeira encontrei a passo enquanto me afasto dos ruídos da noite

por vanres, 10/10/2021, v.1.01 + (10/10/2021)

 37-24 (3)  correndo na chuva

sábado nas vésperas

pulo por poças temporais

pela paulista plena

 

por duas semanas

na maioria dos dias 

não molhei ânus

entre tantos gotejos 

camisa encharcada

calça molhada

tênis ensopado

na re-modernizada via

por tantos cruzamentos

volta a estar desmofada a alma

em quantos desconhecidos meios

@vanres2002

20jan24 30jan24

 01fev24 (versão 3) 06:53 as 07:10

37-24  correndo na chuva

em plena avenida paulista

numa noite de sábado

correndo na chuva

por duas semanas

na maioria dos dias 

não me molhei muito

hoje camisa molhada

calça encharcada 

tênis ensopado

depois de tantas desventuras 

em meio a quantos desencontros 

volto para casa com a alma desmofada

@vanres2023

20jan24 30jan24

 75-24 Atlantique, by Mati Diop

vidas devastadas

de trabalho sem pago

levam ao trânsito pelo atlântico 

na esperança de um outro mundo

partidas da terra madrasta 

amigos esperançosos

sem se emocionar 

não se despedem

nem das amadas

viagem calma 

o sol nascente

a terra em miragem

uma ventania 

a fúria do mar tenebroso 

a onda arrebenta 

o barco parte quase ao meio

tantos medos 

frustrações 

quanto desespero 

os que ficaram 

possuídos pelos partidos 

sem saber destino de sem refúgio 

dos corpos se perderam no mar

para cobrar a falta do pago

os espíritos retornam

assombros e incêndios

espíritos vem e vão

retomam a posse

reflexos de mortos

em corpos febris

na noite incandescente

retornam e repartem

o amor se encontra

entre improváveis 

Ada

“o sal do seu 

corpo

no suor do meu”

@vanres2023

31jan24

73-24 Passeios bate e volta

 [31/1 10:17] Vander Resende: Preciso tentar fazer ao menos um passeio a cada duas semanas: BH, Ouro Preto (Lavras Novas), São João del Rei.

E tentar ir a São Paulo na Semana Santa, em março!

[31/1 10:33] xxx: 

[31/1 13:36] Vander Resende: Eu geralmente bato-e-volto. A exceção de São João del Rei em que fico, pois é um pouco mais longe: 120km.

[31/1 13:45] xxx:

[31/1 13:56] Vander Resende: Legal! Quando estiver planejando sua viagem a Minas me fala, que eu ajudo a olhar!

[31/1 13:59]: xxx: Ok

[31/1 14:53] Vander Resende: Eu entendo! Mas no meu caso, como minha cidade fica entre 17 e 120 km dessas cidades, vou nelas frequentemente por bate e volta, por falta de opção.

[31/1 14:56] Vander Resende: Não tenho como ficar de um dia para outro, por causa da ...

Desde que cheguei, mesmo gripado, usando máscara N95 e me entupindo de remédios, de 4a a 3a, tive que levá-la em três médicos para acompanhamento e controle: cardio; gastro; angio.

[31/1 15:00] Xxx:

[31/1 15:05] Vander Resende: Mesmo para ir cedinho e voltar no fim do dia, muitas vezes ...

...

[31/1 15:09] Vander Resende: Então, fico com a mobilidade bastante prejudicada. No máximo um bate e volta, ...

[31/1 15:15] Xxx

[31/1 15:25] Vander Resende: Gosto demais de São Paulo. Contudo, embora a 600km, muito das minhas constantes visitas de 3 em 3 meses, a sampa, e não a outros destinos, é porque estando aí, ...

[31/1 15:28] Vander Resende: ...! Outro ponto é que, indo de carro, fica mais barato do que dormir e fazer todas as refeições em uma cidade histórica. Mas, vamos plsnejsbdo

[31/1 15:35] Xxx:

[31/1 15:38] Xxx:

[31/1 16:46] Vander Resende: Vai ser show! Só vou ter que me articular. Tentar conseguir um fim de semana.

[31/1 16:47] Vander Resende: Amanhã fico sabendo qual será meu horário de trabalho esse semestre e espero que ano!

[31/1 16:50] Vander Resende: Mas, por enquanto, poderíamos planejar assim:

[31/1 16:55] Vander Resende: Sexta feira a tarde em Congonhas (Museu, Igreja, ex-votos, profetas e capelas dos passos da paixão e romaria). De fato são poucos locais e pertinhos uns dos outros.

[31/1 16:57] Vander Resende: No Sábado, Ouro Preto. Aí tem muita coisa. E se você quiser te levo, passamos o dia flanando. Aí se você quiser ficar, sem problemas. Eu até recomendo!

Mas eu não devo conseguir ficar.

Olhei no booking e há hosteis por menos de 70 reais com avaliação em torno de 9.

[31/1 17:03] Vander Resende: Aí, de OP, vale ir a BH. 2 h de ônibus: R$ 36,70. Visitar ao menos

Mercado Novo, circuito cultural Pça da Liberdade, Palácio das Artes, etc.

Se estiver lá na quarta, tento ir cedo e passar parte do dia!

Nao sei o horário completo, ainda, mas sei que folgarei na quarta.

[31/1 17:08] Vander Resende: Pensando aqui, para maximizar seu passeio, antes de Congonhas, vale ficar ao menos uns 2 ou 3 dias em São João del Rei e Tiradentes.

O prazo é curto, mas dá para ver os principais pontos históricos.

Ai você poderia ir na sexta pela manhã para Congonhas. Cerca 2h:20 de ônibus: ~ R$ 49.

Nos encontraríamos depois do Almoço para visitar Congonhas (Pois devo trabalhar na sexta pela manhã)! 

[31/1 17:09] Vander Resende: Mas nem te perguntei, heheh: Quantos dias pretende ficar?

@vanres2023 

31jan24 17:36

 72/24 Oppenheimer constitui-se como um daqueles filmes tecnicamente perfeitos e com roteiro, direção, elenco, música, edição irretocáveis.

Teve um orçamento gigantesco: US $ 100,000,000,00

 E uma dúvida não esclarecida. Como o filme se utiliza de equipamentos militares, teve suporte técnico-logístico do Departamento de Defesa, como centenas de mais de 400 outros filmes militares (como catalogado aqui?;

Entretanto, entre outros pontos que me horrorizam, enfatizo um trabalho colossal :

- de revisão da história;

- de transformação do horror do extermínio em massa (da população de Hiroshima e Nagasaki) em um ato de sacrifício necessário para o bem da humanidade;

- de idealização

de um monstro (e de seus colegas de trabalho) egocêntrico e narcisista 

em um herói caído (devido de seres humanos menores: invejosos, outros cientistas e acadêmicos;  ambiciosos, gestores incompetentes e inescrupulosos);

...

...

...

A própria crise moral pela qual passa o personagem torna-se expressão maior de superação ética de um indivíduo que supera os dilemas pessoais sacrificando sua consciência individual pelo bem maior da humanidade.

Contudo, esse herói caído e inconpreendido só será reconhecido como um homem grandioso, décadas depois de sua morte através de um épico.

Em 2023, torna-se a 3a maior bilheteria do cinema no ano, e uma das maiores da história, próximo de arrecadar US $1,000,000,000.00 

Ao final de 2023, caminhava para tornar-se a mais assistida cinebiografia da história do cinema.

E em 2024, torna-se um dos filmes mais indicados na história do cinema: 13 indicações ao oscar; e 379 indicações no total, com 252 vitórias e  até 31jan24, segundo o IMDB.

Tal sofisticado processo limpeza de imagem e, mais importante, justificação para uma das maiores atrocidades já cometidas por um  Império, em Oppenheimer, podem não funcionar para convencer você de que:

 - Oppenheimer é um herói derrubado;

- Os Estados Unidos são "The Indispensable Nation" e paladinos da justiça;

Contudo você considera que as dezenas de milhões que já assistiram a Oppenheimer ao redor do mundo fazem, na maioria, uma leitura crítica da história e do herói caído?

Detalhe: Até 31jan24, Oppenheimer é um dos raros filmes dos EUA em que a audiência estrangeira chega a quase duas vezes a audiência nos EUA.

@vanres2016 

31jan24 

 71-24 circulação 

[31/1 10:30] Vander Resende: Saber disso eu sei! hehhe. Mas difícil colocar em prática!

Mas quem sabe não consigo dessa vez, fazer mais de um mês

[31/1 11:11] Vander Resende: Vou tentar. Embora devido aos problemas com varizes nas pernas, eu precisaria de um fisioterapeuta.

Vou ver se retorno ao angiologista para "revisao anual" heheh e ver o que ele indica.

@vanres2023

31jan24

70#:24 Maestro e cinema 

[31/1 09:3] Xxxxxxx: Onde está "Maestro", entre esses blockbusters?

[31/1 10:33] Vander Resende: Considero que Maestro não é um tipo de filme que se tornará BlockBuster! Apesar do orçamento multimilionário: Us $80,000,000.00

De fato, parece que foi lançado no circuito dos festivais.

[31/1 10:42] Vander Resende: Não aparece como lançado nos EUA, ainda. Possivelmente a estratégia foi lançar em locais restritos, para entrar no circuito de festivais e concorrer ao Oscar.

Esperar as indicações e críticas para aproveitar a divulgação midiática!

O lançamento nos grandes mercados de cinema deve ser próximo da data do Oscar.

[31/1 10:50] Vander Resende: É a estratégia "normal" dos grandes estudios, para filmes com "Estrelas de Hollywood", mas que não são filmes de que se espera grande sucesso comercial. Quer seja por pouca distribuição, quer seja pelo tema ser me de menos interesse midiático para o grande público:

Para esse tipo de filme , a aposta é que se pague ao longo dos anos e se torne "cult".

[31/1 10:52] Vander Resende: O contrário dos blockbusters que, com raríssimas exceções, ficam em cartaz por pouco tempo, mas arrecadam alto.

[31/1 15:12] Vander Resende:  De fato, preciso reconsiderar minhas reflexões anteriores a luz da informação de que "Maestro" teve lançamento limitado, mesmo. Contudo, a cerca de um mês, em 20 dez 23, foi lançado globalmente pela Netflix. 

[31/1 15:16] Vander Resende: Seria uma informação corriqueira, mas como não so netflix e tendo a não acompanhar lançamentos de filmes, na minha dieta de notícias, acabo ficando com lapsos no meu conhecimento geral.

[31/1 15:20] Vander Resende: No mais, espero que a Netflix lance outra lista dos mais assistidos, para termos uma ideia da audiência. A de 2023 saiu em 14dez23, uma semana antes de Maestro ser lançado.

[31/1 15:24] Vander Resende: Da lista dos mais assistidos da Netflix, entre os filmes, o primeiro lugar ficou com: "A Mãe", com estupefacientes 249.900.000 de horas de visualização global!

@vanres2023

31jan23

68/24 sobre diálogos assíncronos, por @vanres2023 

Não precisa pressa para interagir aos meus comentarios ou questões. 

Siga no seu tempo e disponibilidade. Inclusive optando por ...

continua em: https://vanresnews.blogspot.com/2024/01/68-24-sobre-dialogos-assincronos-nao.html

 Como já bati papo a respeito, com certos amigos, entre seus aspectos mais interessantes, uma conversa assíncrona possibilita trocar mais ideias, mais elaboradas sobre um tema. Isso sem as exigências, demandas e custos associados a organização de um encontro presencial.

Com a conversa assíncrona, até mesmo a logística de organizar um encontro presencial entre amigos, ainda mais se eles vivem distantes no espaço, tem facilitado.

Parece brincadeira discutir as dificuldades de organizar um encontro presencial hoje. Ainda mais quando me lembro de uma passagem de Bertrand Rousseau, que no início do século XX, a cerca de um século, louvava a maravilha que era para as relações de amizade o desenvolvimento do automóvel, que permitia a amigos distantes dezenas de quilômetros se encontrassem mais facilmente.

Retornando as vantagens dos diálogos assincronos, há muitas das vantagens da boa e velha "carta", mas sem tantas desvantagens.

Há também a possibilidade de reagir às questões e aos comentários e às opiniões, no tempo apropriado a cada um - inclusive fazendo uma "googlada" mais ou menos longa, para conhecer melhor o assunto em tela!

Não preciso dizer que as conversas simultâneas, presenciais ou virtuais, tem suas peculiaridades, positivas e negativas - mas este é um tema para outra crônica.

Contudo, cada vez mais, tendo a investir mais tempo e esforço em conversas assíncronas digitadas. Considero que nestas, há possibilidades de uma reflexão mais aprofundada antes de expressar um fato, ou opinião.

@vanres2023

31jan21

 67/24 Portuguese, please!

[30/1 16:15] Vander Resende: NTR Chip Cérebro Paralisado, 30jan24 Neuralink

 "A primeira pessoa a receber um implante cerebral da empresa de Elon Musk Neuralink se recupera bem, segundo anúncio do bilionário no X (ex-Twitter) nesta segunda-feira (29).

"Os resultados iniciais mostram sinais promissores de atividade neural", escreveu Musk, que criou a startup de chips em 2017. Os primeiros testes são feitos em pacientes com paralisia cerebral. Desde 2019, o também dono de Tesla e X afirmava que planejava testar a tecnologia da Neuralink em humanos."[Folha S. Paulo]

[30/1 18:02] Xxxxxxx: 

[30/1 18:23] Vander Resende: Give me creeps!

[30/1 18:33] Xxxxxxx: ...

[30/1 18:37] Vander Resende: A tradução usual é: "me dá arrepios".

Mas quando digo "give me creeps" , penso em algo bem além, mais repugnante e aterrorizante do que "arrepios".

30/1 18:44] Xxxxxxx: ...

[30/1 19:47] Vander Resende: Hermano Xxxxxxx:

Infelizmente, me sinto um "desterrado na minha própria terra".

Leio mais horas por dia em inglês do que em português, desde a metade dos anos 2000;

- assisto majoritariamente a filmes e seriados em inglês, ou se em outras línguas, com legendas em inglês;

- ministro, faz 10 anos, ao menos 16 aulas semanais de inglês, mediante leitura de textos em inglês, resoluções de questões em inglês, e orientação para produção de textos em inglês (literários curtos, quadrinhos, jornalísticos ou dissertativos argumentativos);

Junto isso há um problema de perda de memória vocabular  recente, que tem se tornado cada mais perceptivel e angustiante, desde que comecei a me medicamentalizar, com acompanhamento psiquiátrico bimestral!

Então, se saírem algumas expressões ou palavras em inglês, algumas vezes é involuntária, outras por realmente não conseguir encontrar a palavra adequada em português.

Aí, por economia linguística e psíquica, vai em inglês mesmo.

Espero que releve!

@vanres2009, 

30jan24 

36:24 Semi-restauração 

Um Tributo a Elis Regina, na semi-restaurada Vila Itororó, palacete do início do século XX

[20/1 16:13] Vander Resende: vou sim! Nos encontramos lá, em torno de 18:30. ok?

...

[20/1 18:10] Vander Resende: E têm eventos aqui toda semana?

...

 [20/1 18:13] Vander Resende: Quais shows?

...

[20/1 18:14] Vander Resende: Que legal! Na recepção, peguei uma agenda dos eventos e shows que acontecerão aqui, até o fim de janeiro !

...

[20/1 18:54] Vander Resende: Um amigo de minas me ligou e estavamos a conversar! Depois de anos!

...

[20/1 19:09] Vander Resende: Eu estou perto do Palco. Ao lado da bateria

[20/1 19:10] Vander Resende: Onde vc está?

[20/1 19:13]  ...

[20/1 19:15] Vander Resende: Legal! Colegas do Curso?

[20/1 19:16] Vander Resende: Que bom!

[20/1 19:18] Vander Resende: Estou quase desistindo do show, embora esteja com uma ótima localização, na "fila do gargarejo". Não pensei que ia encher tanto!

...

[20/1 19:35] Vander Resende: A cantora chegou!

...

[20/1 19:38] Vander Resende: Música maravilhosa na voz soberba de Camila Lopes e dos instrumentos da banda…

[20/1 19:40] Mas não é, de forma alguma, uma estrutura adequada. É temerário ficar aqui dentro!

...

[20/1 19:41] Vander Resende:Vou sair!

[20/1 19:44] Vander Resende: Pelo estado do prédio, mesmo semi-restaurado, estava até com medo de ficar dentro com tanta vibração. Antes das conversas, agora das caixas de som. Veja o estado do teto!

 [20/1 19:47] Vander Resende: a prefeitura não deveria promover eventos culturais como esse, em um prédio neste estado de conservação!

...

[20/1 19:48] Vander Resende: Eu vim para o fundo, por fora! 

[20/1 19:50] Vander Resende: Estou no meio das barracas brancas. Amanhã deve ter feira aqui!

[20/1 19:52] Vander Resende: Ok. Vou ficar aqui atrás, desde que a chuva não volte a ficar muito forte.

...

[20/1 19:55] Vander Resende: Veja o estado dos arcos!

[20/1 19:57] Vander Resende: Aproveite por aí.

[20/1 19:58] Vander Resende: Mas 9bserve o estado dos arcos! Não fica aí embaixo! Porque a Defesa Civil não interdita esse "equipamento cultural"?

...

[20/1 21:48] Vander Resende: Não se preocupe! Acontece. E adorei o local. Valeu por me falar sobre ele.

Vai ser possivelmente uma parada obrigatória nas minhas próximas viagens a sampa, mas não para shows musicais!

[20/1 21:50] Vander Resende: Mas uma pena que não conseguimos papear com mais calma! Bye

@vanres2023

20jan24 30jan24

 66:24 Dialogue don't work

[31/1 09:34] Vander Resende: Bom dia!

[31/1 09:35] Vander Resende: Espero que dê certo!

[31/1 09:37] Vander Resende: Sim. E a cada ano vai ficando maior a diferença!

[31/1 09:39] Vander Resende: Pois é! E Com esse retrocesso conservador por que estamos passando, o risco de sofrer com racismo e machismo parece só estar aumentando.

[31/1 09:40] Vander Resende: Sim. Compreendo.

[31/1 09:44] Vander Resende: Nesse sentido de não conseguir baixar a cabeça, estou pensando como vai ser a partir de aamanhã quando retorno ao escritório.

Depois de um mês em que nao parei de  ler e assistir e visitar exposições e flanar pela pauliceia desvairada e viajar a tida do meu quarto em minha terra materna, e pior fotografar e revisar muitos textos antigos e escrever poesias e crônicas como nunca, fico só pensando na dificuldade que vai ser voltar a por uma focinheira e viseira, para "manter a paz entre" os desiguais.

Melhor ja ir parando. hehehe

afgh.

[31/1 09:52] Vander Resende: sim! Embora infelizmente, parece que vai ficando cada vez mais fácil com o avanço do tempo e das obrigações, justificar o não agir e o baixar a cabeça.

[31/1 09:58] Vander Resende: No meu caso, o jovem pesquisador, "arrogante, prepotente e narcisista", como fui tão bem descrito em 2007, talvez ocupe apenas um pequenino recanto da minha mente.

E o corpo, a energia física, realmente, considero que não resta mais quase nada, depois de muito esforço para suprimir os desejos e as vontades.

[31/1 10:03] Vander Resende: E mais impactante nessas "exaustivas" férias, foi que desde o final de 2023, estou a reler e a revisar muitas crônicas e poemas, escritos de 2004 até 2023. 

Constatar as mudanças no eu-lirico foi como uma série de tapas na cara.

Me demostraram o tanto que fui me transformando e sem duvidas nao para o que eu consideraria melhor.

[31/1 10:05] Vander Resende: Por óbvio, é um exagero, mas exagerando ainda mais, diria que em torno de a cada 7 anos, as mudanças e transformações do Eu Lirico foram tão pronunciadas que constituem-se praticamente como Eu-líricos distintos, praticamente como heterônimos.

[31/1 10:09] Vander Resende: Sim.

[31/1 10:10] Vander Resende: Nesses dias, Estou amargo demais para relativizar o processo de deformação, hehhe.

[31/1 10:11] Vander Resende: E como disse antes, é Melhor já ir parando. hehehe

Pois senão vai ser cada vez mais difícil recolocar a cabeca de papelão

[31/1 10:13] Vander Resende: Sim! muito!

[31/1 10:19] Vander Resende: Sim! Temos que nos perdoar, como vc diz. Mas a cada novo ano se torna mais difícil, sobretudo esse se perdoar!

[31/1 10:19] Vander Resende: Mas "vida que segue ".

[31/1 10:21] Vander Resende: E ao longo do bimestre, Tentar fazer ao menos um passeio a cada duas semanas: 

BH, 

Ouro Preto (Lavras Novas), 

São João del Rei.

E tentar ir a São Paulo na Semana Santa, em março!

Reenergizar-se é possível e cada vez mais essencial

[31/1 10:23] Vander Resende: Que bom!

Fiz isso nas minhas, heheh.

[31/1 10:23] Vander Resende: E é hora de parar de revisar meus textos antigos.

[31/1 10:25] Vander Resende: Sim! Escrever novos textos (reais e imaginarios) e tentar amenizar as arestas pontiagudas do ponto de vista.

há braços 

@vanres2023

31jan24

65/#24 Empatia Literária ou "literomasoquismo"

Talvez por empatia em altas dosagens, muito me impactam certas obras literárias. 

De fato as que me disponho a passar da 10a página ler.

Sinto esse impacto na leitura de vários clássicos, de autores como Dostoyevsky, Goethe, Melville, Hemmingway, Fitzgerald.

Por escolher ler Dostoyevsky, mesmo sofrendo cim o horror, um amigo-hermano já me disse que sofro de "literomasoquismo".

Para me autocaracterizar, tiraria o "sado". E considero que o neologismo "literomasoquismo" me definiria.

No entanto, ele é leitor de meus textos; deve saber melhor que eu;  deve ter criado o neologismo pensando que sou sádico.

Na linha do literomasoquismo, há alguns contemporâneos. E são realmente os que me disponho a ler e reler.

Desde o início da pandemia, tenho os evitado. Então limitando meu "literomasoquismo", tenho lido somente clássicos nos últimos 4 anos.

Mas preciso voltar a alternar: 

um clássico, um contemporâneo; 

um estrangeiro, um brasileiro;

Abri uma única exceção em 2021, para Chico:

- Anos de Chumbo, Chico Buarque, 2021.

Só confirmou meu temor. 

Nenhuma outra exceção desde então.

Ponto.

Para se ter uma ideia sobre que tipo de livro contemporâneo me impactava, os que mais me traumatizaram em 2019, antes de necessário recesso de literatura brasileira, foram: 

- "Enterrem seus mortos", Ana Paula Maia, 2019;

- "Verão Tardio", Ruffato 2019;

- "Todos os Santos", Adriana Lisboa, 2019;

- "A noite da espera", Milton Hatoum, 2017;

Pensando nessa lista, creio que ainda vou ficar um tempo em jejum de literatura contemporânea.

E terminando "Memórias do Subsolo", de Dostoiévsky, reler "1984", de George Orwell.

Li "1984" [e "Revolução dos bichos"], entre o final de minha adolescência e início de minha 3a espiral da vida (quando me mudei para São Paulo) ao redor da metade dos anos 1990. 

Espero, agora, quase 30 anos depois, ser capaz de o reler.

Fragmentos: respostas a comentários

[30/1 11:03] Vander Resende: Argh! Sinceramente, para mim ler quase qualquer dos livros clássicos do cânone ocidental é um exercício de praticar um pouco de masoquismo.

[30/1 11:08] Vander Resende: Digo quase para não generalizar. No entanto, não consigo pensar em nenhuma exceção! Para vc, ler qual clássico ocidental não seria um exercício de masoquismo?

--

[30/1 11:31] Vander Resende: Pois é! Eu também tenho tido bastante dificuldade  para manter minha prática de leitor de livros.

30/1 11:31] Vander Resende: Me sinto muitas vezes afogado em um oceano de notícias, análises, textos curtos (considero esses como textos com menos de 15 páginas), vídeos, tweeters, tiktoks, instagrams, ...

@vanres2023 30jan24 

#estórias_de_leitor

outros textos na mesma temática:

58-24 Leituras dez23 jan24

14º 2006 Incerto dia,

06-2022 - 377 Esquecimentos Seletivos

11-21 Na fila dos frios

11-21 Na fila dos frios,

no mercado, aguardo, cerca de dois metros atrás do cliente a frente; conto 5 pisos. Entretanto, dupla se aproxima - temerariamente - de minhas costas. Conversam, acaloradamente, sobre o churrasco à tarde no sítio com colegas, sufóco, rumo para o caixa, se aproxima trio pelo lado direito giro para a esquerda família conversando bloqueia o corredor viro novamente à direta mais dois exaltados volto-me dupla continua conversa acalorada novamente resoluto conto inspirações, fecho os olhos, por alguns instantes, entro no corredor à direita, passo por stands de chás, pego, ou não, as caixinhas? chá verde erva doce, camomila; funcho. Conto expirações, aquecem, agradavelmente, dentro da máscara. Vislumbro vazio na direção dos caixas. Atravesso corredor central, largo, quase vazio. Me aproximo. Chego ao caixa, perto, muito perto, pareço sentir jatos de ar em minha nuca cada caixa com cerca de quatro clientes. Respiro, Paro. Deixo tudo e saio? Inspiro; expiro; cadenciadamente; resisto. Entro na fila; aguardo; mantenho distância; inspiro; expiro; sinto a presença de alguém; se aproximar por trás; contenha-se! Fixe olhar na esteira móvel! Observe as mãos ágeis da operadora! Vislumbre, lá fora! Veja carros a subir viaduto! Perceba que cortaram a árvore gigante! Ainda há, lá fora, folhas balançando ao vento; aqui dentro; os movimentos repetitivos da atendente. Continue a cadenciar respiração. Não comente, mas perceba a absurda falta de ergonomia da estação de trabalho: teclado no alto, quase na vertical, voltado para o leste, monitor para o sul; enquanto ajuda embalador no norte! Quantas torções e retorções! Protegida por máscara e placa de plástico. Recadencio; Peço caixa de papelão. Insiro cartão em abertura na placa de plástico; espero que possa, em breve, voltar a usar dinheiro; digito senha; acondiciono compras. Alcoolizo minhas mãos. Parto.

Por VanRes,

10/12/2021, 21:00.

(19/12/2021, v04.e7.a47, 18:20 às 18:35)

26042022

30-31jan24

Sumário: Miríade e Distopia

 

 263° Na fila,

Na fila, aguardo. Cerca de dois metros atrás do cliente na frente;5 azulejos. Entretanto, dupla se aproxima - temerariamente -, de minhas costas, conversando, acaloradamente, na fila, sobre o churrasco da tarde no sítio com colegas sensação de sufocamento rumo para o caixa se aproximam muito próximas pelo lado direito viro para a esquerda família conversando exaltadamente bloqueando o corredor viro à esquerda nova barreira mais três exaltados volto giro para esquerda avanço novamente para esquerda colegas continuam a conversa acalorada sigo resoluto pela direita vejo alguns chás verde erva doce, camomila; funcho. Pego ou não nas caixinhas. Vislumbro um vazio na direção dos caixas. Avanço rapidamente pelo corredor central, largo, quase vazio. Aproximo-me, cada caixa com cerca de quatro clientes, deixo tudo e saio resista entre na fila aguarde, mantenha distância sinto alguém se aproximar por trás resista fixe olhar na esteira móvel, veja as mãos ágeis, observe lá fora as folhas balançando ao vento, aqui dentro os movimentos repetitivos da atendente; cadencie a respirãção; falta de ergonomia. Passar cartão; digitar senha; embalar compras; juntar sacolas. 

 

Alcoolizo minhas mãos, rumo ao infinito, e avante...

Por VanRes, 10/12/2021, 21:00, v.1.03 (12/12/2021)

 

263°

Ansioso aguardo. Dois metros atrás do cliente da frente. Entretanto, dupla se aproxima, temerariamente, de minhas costas, conversando, acaloradamente, na fila da carne, sobre o churrasco da tarde, no sítio com colegas da faculdade sensação de sufocamento saio da fila pessoas se aproximam pelo lado direito muito próximas viro para a esquerda vejo família conversando acaloradamente fechando o corredor viro à esquerda novo bloqueio de mais três giro à esquerda volto viro novamente à esquerda voltei ao açougue sigo para direita vejo alguns chás pego verde erva doce camomila funcho temo pegar caixas vislumbro um vazio na direção dos caixas avanço rapidamente corredor central largo momentaneamente quase vazio chego aos caixas todos com fila penso em deixar tudo resista entre na fila aguarde mantenha distância se aproxima por trás resisto a sair correndo fixo olhar na esteira move para move as mãos ágeis da atendente os movimentos repetitivos a falta de ergonomia  finalmente minha vez passar cartão digitar senha embalar compras pegar sacolas  alcoolizar minhas mãos rumo ao infinito, e avante...

Por VanRes, 10/12/2021, v.1.02 (11/12/2021)

 

263°

Na fila, aguardo, cerca de dois metros atrás do cliente a frente; conto 5 pisos. Entretanto, dupla se aproxima - temerariamente - de minhas costas. Conversam, acaloradamente, sobre o churrasco da tarde no sítio com colegas sufocamento parto rumo ao caixa se aproxima trio pelo lado direito giro para a esquerda família conversando bloqueia o corredor viro à esquerda outra barreira mais dois exaltados volto para esquerda colegas continuam conversa acalorada sigo resoluto pela direita passo por chás verde erva doce, camomila; funcho. Pego ou não nas caixinhas? Vislumbro um vazio na direção de caixas. Atravesso corredor central, largo, quase vazio. Aproximo-me, cada caixa com cerca de quatro clientes, paro, deixo tudo e saio? Resista, entre na fila aguarde mantenha distância alguém se aproxima por trás contenha-se fixe olhar na esteira móvel, veja as mãos ágeis, observe lá fora as folhas balançando ao vento; aqui dentro os movimentos repetitivos da atendente. Cadencie a respiração. Falta de ergonomia do teclado alto e quase vertical voltado para o leste, monitor, para o sul; manuseio de maquininha. Passar cartão; digitar senha; embalar compras; juntar sacolas. Alcoolizo minhas mãos e sigo avante...

Por VanRes, 10/12/2021, 21:00. (15/12/2021, v03.e7.a47, 06:58 às 7:10)

64:24 TCC e heterogeneidade do pensamento.

[29/1 19:49] xxxxxx xxxxxx: ...

[29/1 22:15] Vander Resende: Espero poder ajudar! Qual tema vc vai trabalhar?

[30/1 06:53] xxxxxx xxxxxx: Bom dia, Vander.

[30/1 06:59] xxxxxx xxxxxx: ...

[30/1 08:00] Vander Resende: Bom dia! Não considero que deva temer tanto, sem ao menos tentar apresentar o tema do "desenvolvimento nacional" e deixar seu orientador de TCC avaliar a possibilidade!

[30/1 08:04] Vander Resende: De um tcc não se espera originalidade ou a defesa de uma hipótese, nem no mestrado! O que vc teria que fazer seria basicamente uma revisão da fortuna crítica sobre o tema. 

Ou seja, simplificando muito, quais as principais linhas de pensamento sobre o desenvolvimento nacional (DN).

E então focar em algum aspecto desse DN.

[30/1 08:06] Vander Resende: Poderia, por exemplo, apresentar 3 a 4 formas de pensar o DN em um determinado momento histórico.

[30/1 08:11] Vander Resende: Isto é, se for falar do presente, em um tempo em que há tantas discussões a respeito, vc poderia tentar abordar o subtema da neoindustrialização.

[30/1 08:13] Vander Resende: Desde que você não tente defender uma tese marxista-leninista sobre o desenvolvimento nacional, mas apresentar 4 ou 5 perspectivas (entre elas a marxista-leninista) sobre o tema, não creio que terá problemas.

[30/1 08:15] Vander Resende: Sobre s neoindustrialização há um florescente debate, em que se pode encontrar uma interessante vertente nesse texto e video linkado. 

[30/1 08:17] Vander Resende: Esse "Debate" que aconteceu faz 4 dias (27jan24) a respeito do programa NIB (Nova Indústria Brasil) e da neoindustrialização, tem tudo a ver com a questão do desenvolvimento nacional.

[30/1 08:19] Vander Resende: Mas o que se espera de um texto acadêmico é não criar um espantalho para bater, como faz a maioria dos "debatedores" de um tema, inclusive neste vídeo. 

[30/1 09:53] xxxxxx xxxxxx

[30/1 17:36] Vander Resende: Desig BR: Fome de massas: um produto do capitalismo 30jan24 

[30/1 17:38] Vander Resende: Um texto que pode te interessar, sobre as agruras do "Desenvolvimento Nacional:.

 "Com um andamento instigante e de teor marcantemente visual, a investigação de Linhart [Robert Linhart, Le Sucre et la Faim] mirava a determinação recíproca entre a expansão da monocultura do açúcar e o fenômeno da fome de massa como produto capitalista; logo, como algo moderno, racional e funcional para a lógica reprodutiva do capital. 

Recordemos: o cultivo da cana-de-açúcar no território colonial" (Luiz Renato Martins, 2024)

[30/1 18:28] Vander Resende: O autor, Luiz Renato Martins, é um crítico de arte que eu denominaria como um: marxiano (estudioso dos escritos de Marx e Engels).

[31/1 08:33] Vander Resende: Na linhas do tema das várias formas de se pensar o Desenvolvimento Nacional, interessante ler esse artigo de Lincoln Seco de que destaco esse parágrafo:

[31/1 08:22] Vander Resende: 

"Carlos Guilherme Mota declarou naquele momento que as “arengas” entre a universidade e Gilberto Freyre teriam começado em 1943, “com uma crítica contundente do professor de literatura Antonio Candido ao conservadorismo do autor pernambucano”. A relação de Freyre com o salazarismo, sua defesa do “mundo que o português criou”, o apoio ao golpe militar de 1964 e a aproximação com o governo Médici sacramentaram a preferência uspiana[ii] pela sociologia de Florestan Fernandes e por sua escrita científica contra o ensaísmo serpenteante e literário de Freyre. Entre a imagem do catedrático da USP de avental e líder de grupos de pesquisa e a do mestre de Apipucos[iii] esparramado à rede, haveria um abismo." [Secco, 31jan2024]

[31/1 08:32] Vander Resende: Considero que o artigo de Lincoln Secco possibilita fazer uma reflexão sobre modos como os considerados grandes intérpretes do Brasil - no caso com foco no conservador Gilberto Freire - pensaram a formação e o desenvolvimento nacional.

Outros grandes intérpretes do Brasil (e das formas como se desenvolveu o Brasil) citados por Secco, da primeira metade do sec. 20 estão Caio Prado Jr e Sérgio Buarque de Hollanda (pai de dois grandes intérpretes do Brasil: Chico e Heloisa Buarque de Hollanda).

[31/1 08:42] Vander Resende: Detalhe: Estou organizando as referências e reflexões que estou te passando em um post, para facilitar diálogos posteriores sobre o assunto.

As entradas estão sendo reeditadas quando necessário!

31jan24: Mais um texto, este de Luis Nassif, a respeito do DN:

"A disputa por políticas econômicas têm um componente político fortíssimo, na qual as formas de legitimação de cada política têm efeito total sobre os resultados. 

As políticas industriais ou desenvolvimentistas implicam em escolhas: 

• dos setores a serem contemplados, 

• das compras públicas, dos subsídios, 

• dos financiamentos a taxas competitivas.

 E os resultados não são palpáveis, imediatos, especialmente as chamadas externalidades positivas.

Já as políticas neoliberais trabalham com promessas de resultados imediatos e nenhuma análise das chamadas externalidades negativas." [Nassif, 25jan24 

.

@vanres2016

30jan24 31jan24

https://jornalggn.com.br/coluna-economica/para-salvar-o-programa-de-neoindustrializacao-por-luis-nassif/

https://www.youtube.com/live/Cn1OJNtmfjo?si=9y5Be-ixMSv3xKq6

https://aterraeredonda.com.br/notas-iniciais-sobre-o-inferno-contemporaneo/#:~:text=Com%20um%20andamento,no%20territ%C3%B3rio%20colonial

https://aterraeredonda.com.br/gilberto-freyre-e-a-usp/#:~:text=Carlos%20Guilherme%20Mota,haveria%20um%20abismo

https://vanresnews.blogspot.com/2024/01/63-24-dialogue-dont-work-tcc-e.html

 https://jornalggn.com.br/coluna-economica/como-criar-uma-consciencia-desenvolvimentista-por-luis-nassif/#:~:text=A%20disputa%20por,chamadas%20externalidades%20negativas

64-24 TCC e heterogeneidade do pensamento.

[29/1 19:49] xxxxxx xxxxxx: ...

[29/1 22:15] Vander Resende: Espero poder ajudar! Qual tema vc vai trabalhar?

[30/1 06:53] xxxxxx xxxxxx: Bom dia, Vander.

[30/1 06:59] xxxxxx xxxxxx: ...

[30/1 08:00] Vander Resende: Bom dia! Não considero que deva temer tanto, sem ao menos tentar apresentar o tema do "desenvolvimento nacional" e sua possibilidade com o orientador!

[30/1 08:04] Vander Resende: De um tcc não se espera originalidade ou a defesa de uma hipótese, nem no mestrado! O que vc teria que fazer seria basicamente uma revisão da fortuna crítica sobre o tema. 

Ou seja, quais as principais linhas de pensamento sobre o desenvolvimento nacional DN

E focar em algum aspecto desse DN.

[30/1 08:06] Vander Resende: Poderia, por exemplo, apresentar  3 a 4 formas de pensar o DN em um determinado momento histórico.

[30/1 08:11] Vander Resende: Isto é, se for falar do presente,  em um tempo em que há tantas discussões a respeito, vc poderia tentar abordar o subtema da neoindustrialização.

[30/1 08:13] Vander Resende: Desde que você não tente defender uma tese marxista-leninista sobre o desenvolvimento nacional, mas apresentar 4 ou 5 perspectivas (entre elas a marxista-leninista) sobre o tema, não creio que terá problemas.

[30/1 08:15] Vander Resende: Sobre s neoindustrialização há um florescente debate, em que se pode encontrar uma interessante vertente nesse texto e video linkado. 

[30/1 08:17] Vander Resende: Esse "Debate"  que aconteceu faz 4 dias (27jan24) a respeito do programa NIB (Nova Indústria Brasil) e da neoindustrialização, tem tudo a ver com a questão do desenvolvimento nacional.

[30/1 08:19] Vander Resende: Mas o que se espera de um texto acadêmico é não criar um espantalho para bater, como faz a maioria dos "debatedores" de um tema, inclusive neste vídeo. 

[30/1 09:53] xxxxxx xxxxxx

[30/1 17:36] Vander Resende: Desig BR: Fome de massas: um produto do capitalismo 30jan24 

[30/1 17:38] Vander Resende: Um texto que pode te interessar, sobre as agruras do "Desenvolvimento Nacional:.

 "Com um andamento instigante e de teor marcantemente visual, a investigação de Linhart [Robert Linhart, Le Sucre et la Faim] mirava a determinação recíproca entre a expansão da monocultura do açúcar e o fenômeno da fome de massa como produto capitalista; logo, como algo moderno, racional e funcional para a lógica reprodutiva do capital."

Recordemos: o cultivo da cana-de-açúcar no território colonial (Luiz Renato Martins, 2024)"

[30/1 18:28] Vander Resende: O autor, Luiz Renato Martins, é um crítico de arte que eu denominaria como um: marxiano (estudioso dos escritos de Marx e Engels).

[31/1 08:33] Vander Resende: Na linhas do tema das várias formas de se pensar o Desenvolvimento Nacional, interessante ler esse artigo de Lincoln Seco de que destaco esse parágrafo:

[31/1 08:22] Vander Resende: 

"Carlos Guilherme Mota declarou naquele momento que as “arengas” entre a universidade e Gilberto Freyre teriam começado em 1943, “com uma crítica contundente do professor de literatura Antonio Candido ao conservadorismo do autor pernambucano”. A relação de Freyre com o salazarismo, sua defesa do “mundo que o português criou”, o apoio ao golpe militar de 1964 e a aproximação com o governo Médici sacramentaram a preferência uspiana[ii] pela sociologia de Florestan Fernandes e por sua escrita científica contra o ensaísmo serpenteante e literário de Freyre. Entre a imagem do catedrático da USP de avental e líder de grupos de pesquisa e a do mestre de Apipucos[iii] esparramado à rede, haveria um abismo." [Secco, 31jan2024]

 .

[31/1 08:32] Vander Resende: Considero que o artigo de Lincoln Secco possibilita fazer uma reflexão sobre modos como os considerados grandes intérpretes do Brasil - no caso com foco no conservador Gilberto Freire -  pensaram a formação e o desenvolvimento nacional.

Outros grandes intérpretes do Brasil (e das formas como se desenvolveu o Brasil) citados por Secco, da primeira  metade do sec. 20 estão Caio Prado Jr e Sérgio Buarque de Hollanda (pai de dois grandes intérpretes do Brasil: Chico e Heloisa Buarque de Hollanda).

[31/1 08:42] Vander Resende: Detalhe: Estou organizando as referências e reflexões que estou te passando em um post, para facilitar diálogos posteriores sobre o assunto.

As entradas estão sendo reeditadas quando necessário!

@vanres2016

30jan24 31jan24

https://vanresnews.blogspot.com/2024/01/63-24-dialogue-dont-work-tcc-e.html

35/24 Divergências na interpretação de fatos

Podemos não divergir sobre os fatos mas sobre a interpretação deles com certeza podemos e devemos!

É a velha e básica questão sobre juízo de fato e juízo de opinião.

E entendo que vc busque e siga a interpretação dos fatos que os doutrinadores do seu partido apresentam.

Mas eu, felizmente, não tenho essa ligação com a doutrina do partido.

Então, tenho interpretações que, como tem sido evidente, ao longo de nossas relações, vão ser na maioria das vezes divergentes das que vc aceita - e algumas até antagônicas.

Embora mesmo em relação aos fatos pode haver divergências. 

Vou tentar achar, mas me lembro vagamente que uma assessora do Trump falou em uma coletiva a imprensa sobre "fatos alternativos".

E há também o acesso diferenciado e assimétrico a informações.

@vanres2023 29jan24 

20jan24 

 63-24 Olá! Bom Dia!

Passando para avisar que não poderei ir amanhã fazer o implante marcado!

Eu estou desde a semana passada com sintomas gripais. Já tive em níveis variantes: dor no corpo, nariz escorrendo, depois obstruído, garganta irritada, tosse, espirros, dor nas costas, olhos marejando, ...

Fiz até teste de covid no 5° dia! Deu Negativo! Infelizmente o laboratório não tinha de influenza! Seria com para controle.

Desde domingo melhorei, mas deve voltar, como antes, se parar de usar a máscara, de tomar xarope para o muco, antigripal para coriza e dor no corpo, além de soro fisiológico! 

A N95 protege minha mãe, aquece as narinas, ajudando a mantê-las desobstruídas. E curiosamente parece reduzir a tosse e principalmente os espirros.

O soro para irrigar e desobstruir as narinas, bem como umidificar umas compressas que estou colocando algumas vezes por dia nos olhos, para reduzir a remela que deriva do olho esquerdo marejante.

Na quinta passada, tinha melhorado. Ai parei com remédios! A gripe retornou pior!

Então, como ainda continuo com um pouco de coriza, tosse, espirros, olhos marejando, mesmo se o xxxx for atender, considero que é melhor adiar!

Boa tarde, minha cara! 

Grato pela atenção!

@vanres2023

29jan24 

 58-24 Leituras dez23 jan24

[27/1 16:12] Vander Resende: De Dostoyevsky leio "Notas do Subsolo".

Comecei a ler essa novela depois de um comentário de um jovem amigo que está desencontrando-se em meio a tragédia de Raskolnikov. 

De Dostoyeviski, não só " Crime e Castigo" é uma obra densa, complexa e exasperadora.

Enquanto leio "Notas do Subsolo", não tenho como não questionar valores e atitudes.

Uma das mais traumáticas experiências de leitura, em meus quase 40 anos de leitor literário, foi "Irmãos Karamazov." - uma das obras que tenho de reler.

Embora quando o li, já fosse um ávido leitor literário - creio que lia mais de 4 horas de "literatura" por dia (sobretudo bestsellers de espionagem, guerra, terror, aventura, crises da classe média, detetives, romances históricos, etc caterva) - quando comecei a ler "Irmãos Karamazov" me senti estúpido, incapaz.

E não só como leitor! Heheh

Sobre Dostoyevsky, não nos esqueçamos de que ele talvez tenha não só "captuta[do] muito da realidade social de sua época", como um amigo fascinadonpor "Crime e Castigo" destacou, 

mas,  também 

(e as vezes temo que principalmente) 

expressado em suas representações uma série de estereótipos e preconceitos de classe, gênero, idade, etnia.

Explico: não emito esse juízo de fato, por que para os valores e princípios progressistas de hoje o julgariam um reacionário.  Emito tal juízo porque para sua época e lugar - na sociedade moscovita de fins do século xix - a representação dos personagens expressa um viés muito retrogrado, de reação aos movimentos sociais,  políticos e identitários (nem digo revolucionários, mas) reformistas e progressistas de seu tempo e espaço.

Detalhe: Realmente, Dostoievski não me faz bem, argh!

Estou lendo em EPUB, em arquivo que trás três clássicos: "Crime e Castigo", "Irmãos Karamazov" e "Notas do subsolo" .

Como no Epub é possível ampliar a fonte, talvez facilite a leitura nem sempre agradável no smartphone!

[27/1 14:26] Vander Resende: Além de que, estou lendo Steven Pinker, "Racionality".

O livro é uma busca de Pinker - que pode parecer estranho, mas nos lembremos de que estaríamos na era da pos-verdade. o que Pinker questiona - se defesa dos avanços que decorreram do Iluminismo, do pensamento científico, racional e lógico.

[27/1 14:36] Vander Resende: Também estou lendo "O ser e o nada", de Sartre.

[27/1 14:39] Vander Resende: E os "Labirintos do Fascismo", de João Bernardo! Nesse trabalho monumental, há uma análise sistemática de cada vertente do fascismo ao longo do século XX.

[27/1 17:12] Vander Resende: Sim. São difíceis algumas leituras. E geralmente demandam mais de uma, mesmo que distanciadas no tempo.

Do Saramago, que você citou, infelizmente o conheci um pouco tarde, já durante a Faculdade de Letras.

Aí, paradoxo, já não conseguia mais tanto tempo para me dedicar a leituras literárias. Embora a quantidade de leitura tenha aumentado, na média.

[27/1 17:34] Vander Resende: E o que você esta lendo?

[27/1 17:34] Vander Resende: Talvez possamos planejar uma leitura ssimultânea

E fazermos de nossas caminhamos um clube de leitores, heheh!

[28/1 09:25] Vander Resende: Quando terminar "Memórias do Subsolo", eu gostaria de reler "1984", de George Orwell. 

[29/1 09:49] Vander Resende: Então, tento ler ao menos três ou quatro livros, simultaneamente, embora de campos variados.

@vanres2023, 27jan24

 60-24 Ponto de vista 

[27/1 22:10] xxx xxx: "O ponto de vista é tudo." - RCP

[28/1 05:31] Vander Resende: Essa é uma questão clássica da filosofia e que cada vez mais, em nosso presente de crise sem fim, sempre tem a possibilidade de ser polêmica.

[28/1 05:37] Vander Resende:

Se haverá polemização, ou não, sobre esse aparente juízo do RCP, dependerá se isso foi dito como uma:

1 - constatação de uma verdade;

2 - ou como crítica/ironia ao presente;

Tenho quase certeza qual é a posição do RCP.

Mas gostaria de saber, 1 ou 2, ou ??

[28/1 07:37] xxx xxx: 

[28/1 08:19] Vander Resende: Valeu por marcar o tempo da fala!

[28/1 08:31] Vander Resende: Entendo o argumento dele. E é um daqueles assuntos em que tendo a discordar do RCP no geral, mas nem tanto.

[28/1 08:39] xxx xxx: 

[28/1 08:58] Vander Resende: Para mim, a diferença no "ponto de vista" é justamente devido à posição do PCO ser doutrinária.

[28/1 08:58] Vander Resende: E, como não poderia deixar de ser, ideológica!

[28/1 09:19] xxx xxx

[28/1 09:34] Vander Resende: Mas como ele se caracteriza como um marxista, que eu definiria como "marxista ortodoxo", ou da "esquerda classista tradicional", essa discordância não é novidade, infelizmente. 

[28/1 10:43] xxx xxx

[28/1 12:54] Vander Resende: Essa é uma perspectiva bastante míope. Considero que essa redução é determinista demais.

A fé cega na doutrina leva vocês a dizerem para um oprimido que ele nao sabe o que o oprime.

É muito autoritarismo e paternalismo pro meu gosto. E gas-lighting. Vai apenas afastar quem vocês dizem quer representar, dizer que eles não são capazes de compreender o que realmente os oprime.

[28/1 18:43] xxx xxx

[29/1 06:52] Vander Resende: Retomando a questão sobre o "ponto de vista":

[29/1 06:54] Vander Resende: Já são quase duas décadas de leituras intermitentes, bem mais frequentes nos anos 2000, de autores que poderiam ser chamados de marxianos [como dos ingleses E.P. Thompson; Raymond Williams; do jamaicano-britânico Stuart Hall; de Marcuse e Althusser; dos indianos Spivak e Bhabha).

[29/1 06:57] Vander Resende: Embora eu precisasse revisar alguns termos e conceitos, eu apresentaria a hipótese de que:

[29/1 07:16] Vander Resende: "o ponto de vista de sujeitos (vinculado a certo agrupamento social) tende a ser sobredeterminado pela identidade mais impactante em relação ao lugar sociocultural de assujeitamento. Essas identidades sobredeterminadas - que limitam o potencial do sujeito e de seu agrupamento social - poderiam ser de classe, gênero; raça/etnia; idade; ...

Qual identidade ou identidades em intersecção, o sujeito tende a ser mais consciente quanto a opressão que sofre? 

Considere, me baseando em duas décadas de estudos, leituras, e escrita, que é aquela em que mais explicitamente o sujeito assujeitado (e seu grupo identitário) mais tem consciência de ser a que mais o limita.

O limita:

 por ser a mais empregada para oprimi-lo; 

por ser a identidade / ou intersecção de identidaded que ele senti cotidianamente como sendo vilipendiada, estereotipicizada, pela identidade hegemônica, para manter os privilégios de sua identidade hegemônica.”

@vanres2002 

28jan24 29jan24 

refugo

[28/1 08:58] Vander Resende:! Já são quase duas décadas de leituras, bem mais frequentes nos anos 2000, de autores marxianos, embora eu precisasse revisar alguns termos e conceitos, eu apresentaria a hipótese de que: 

"o ponto de vista de sujeitos (vinculado a certo agrupamento social) tende a ser sobredeterminado pela identidade mais impactante ao lugar sociocultural de assujeitamento”.

61-24 

e nesta última 

segunda-feira de férias

ao longo da hora da vigília

continuaram não liquidamente

a já com sétimo dia de sintomas gripais

a fluir infinidade de excreções

desacralizando 

até mesmo

o princípio 

da hora

laudes

@vanres2023

29jan24 

 

10-2021 "No pós ditadura

 ou período da diástole

   se rompem

 as muralhas da reflexão,

em que a crítica separava 

na modernidade 

o erudito 

do popular e 

do pop"

"Arte 

deixa de ser 

literária e sociológica 

para ter dominante 

cultural e antropológico"

VR: Quem é a fonte dessa análise?

No post original aparecia:

(Fonte??? - Santiago?)

Santiago? Silviano Santiago? Quase certo que sim!

E encontro a data de criação do arquivo: 22 de Set de 2021.

Pouco tempo depois da entrega da versão definitivo da tese!

Não me lembro de porque salvei, sem referências adequadas, tal citação.

Nem lembro porque a selecionei!

Por causa de 

concordância Ou discordância 

com argumento

para posterior utilização 

• em artigo
• para engrossar currículum
• "homo lates"
• no projeto de pos-doc
• então ainda desejado
• sem utilidade prática 
• apenas pelo que hoje entendo ter sido curiosidade da tese
• que eu chamaria hoje
• de hipótese 
• por utilidade teórica 
• pelo que atualmente (jan24)
• auxilia-me a refletir
• a respeito da estética e ética de minha produção poética.

Sobre a fonte, uma rápida busca no google localiza uma versão online, do texto de Santiago.

Embora possivelmente eu tenha acessado, em 2021, a partir da versão impressa do ensaio, publicado em "Cosmopolitismo do Pobre".

Me recordo de que a primeira vez que li tal texto, foi para uma disciplina do mestrado, em SãoJoãodelRei.

Livro dos mais relevantes da bibliografia da disciplina ministrada por Adelaine. Ela se ofereceu para comprar a edição recém publicada, para os interessados, na loja da editora da UFMG, em BH.

SANTIAGO, Silviano. “Crítica cultural, crítica literária: desafios do fim de século”. Disponível em: <www.pacc.ufrj.br>. Acesso em: 4 set. 2004

@vanres2016

23/09/21. 29jan24 30jan24

versão "original" sem edição 

No pós ditadura ou período da diástole

   se rompem as muralhas da reflexão, em que a crítica separava na modernidade o erudito do popular e do pop

Arte deixa de ser literária e sociológica para ter dominante cultural e antropológico

(Fonte??? - Santiago?)

 57-24 heteronimia e me maltratado na reescrita

[27/1 15:53] Vander Resende: Boa tarde, meu amigo!

Tenho me maltratado na reescrita desse poema que te encaminho, já faz algum tempo.

Gostaria de compartilhar com você - que se declara amante da língua portuguesa.

Queria saber sua opinião. 

Será que a liberdade estilística no trato da língua portuguesa, nesse poema, é justificável?

Grande abraço.

Espero que estejas muito bem!

https://vanresnews.blogspot.com/2021/10/blog-post_59.html

[28/1 20:06] xxx xxx : Hermano! ...

[29/1 10:26] Vander Resende: Gratidão!

E não precisava pressa, eu devia ter falado!

Agradeço demais pelo retorno, e vou atentar para as questões pontuadas.

No caso desse poema, vou rever a questão dos termos ambíguos e "jargão", pois não são estratégias linguísticas que almejo incluir na constituição desse eu-lírico particular.

Embora, em termos estilísticos, há alguns casos de poemas, que tenho que ter cuidado para não perder o objetivo estético e a caracterização do Eu lírico.

Explico: Estou buscando construir alguns heterônimos em minha poética.

Um desses tende a buscar a ambiguidade como um meio.

Há outro, em que o uso dos "jargões" é constante.

Essas peculiaridades são constitutivas do heterônimo/ eu lírico em tela.

Então, novamente, agradeço!

E Gratidão pela paciência, heheh