415-24 outros navios: uma coleção afro-atlântica, SESI-SP, 25/07/2024
Nas artes africanas
quem eram os criadores
nos museus de etnologia
poucos nomes sobressaem
pesquisadores colecionadores organizadores curadores
mas
quais
as funções sociais
de peças transportadas
desde sobretudo
os anos 1950
de África
para exposições
em centros culturais
e em museus no Brasil
eram em geral
elementos ritualísticos
de “libações e invocações”
em práticas religiosas,
medicinais
judiciais
entre muitas outras peças:
“Bastões iroques de Ifá
e oxê de Xangô,
ferros rituais,
máscaras,
objetos
de altar”
“ventos
no oeste africano”
compõem a coleção
de peças adquiridas:
Nigéria, Gana, RD Congo,
Mali, Burkina Faso,
Costa do Marfim,
Senegal,
etc.,
e
porque não
em New York
mas também há
peças afro-brasileiras
muitas das quais “oriundas de coleções formadas a partir de apreensões conduzidas por forças estatais … quando as religiões de matriz africana [eram] perseguidas oficialmente”
das aquisições
em viagens por África
quantas peças são “originais”
quantas são coetâneas do viajante
para determinar a época
qual técnica
função das jóias
era “ornamental,
de prestígio, ritualístico e monetário”
com “dimensões políticas,
militares, religiosas”
por acaso
se considera:
“O sistema ritual é fundado
nas relações das divindades
com elementos da natureza”
“culturas eram [e ainda são]
transformadas em objetos
de estudo e inspiração
artística dos brancos”
como deste
que vos escreve
@vanres2023
25/07/2024
415-24 outros navios: uma coleção afro-atlântica, SESI-SP, 25/07/2024
Nas artes africanas
quem eram os criadores
nos museus de etnologia
poucos nomes sobressaem
coletores organizadores curadores
mas
quais
as funções sociais
de peças transportadas
desde sobretudo
os anos 1950
de África
para exposição
em centros culturais
e em museus no Brasil
as peças
eram em geral
elementos ritualísticos
de “libações e invocações”
em práticas religiosas e judiciais
entre muitas outras peças:
“Bastões iroques de Ifá
e oxê de Xangô,
ferros rituais,
máscaras,
objetos
de altar”
“ventos
no oeste africano”
compõem a coleção
de peças adquiridas:
Nigéria, Gana, RD Congo,
Mali, Burkina Faso,
Costa do Marfim,
Senegal,
e
porque não
em New York
mas também há
peças afro-brasileiras
muitas das quais “oriundas de coleções formadas a partir de apreensões conduzidas por forças estatais … quando as religiões de matriz africana [eram] perseguidas oficialmente”
da aquisição em África
quantas peças são “originais”
quantas são contemporâneas
para determinar a época
qual técnica
função das jóias
era “ornamental,
de prestígio, ritualístico e monetário”
com “dimensões políticas, militares, religiosas”
peças que recebiam
“reverências e oferendas”
agora objetos de observação
em exposições, mostras e eventos
no outro lado do oceano atlântico
quanto
se considera:
“O sistema ritual é fundado
nas relações das divindades
com elementos da natureza”
Ainda
no século XXI
“culturas eram [ou são]
transformadas em objetos
de estudo e inspiração
artística dos brancos”
como deste
que vos escreve
Nenhum comentário:
Postar um comentário