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sexta-feira, 26 de julho de 2024

 415-24 outros navios: uma coleção afro-atlântica, SESI-SP, 25/07/2024



Nas artes africanas 

quem eram os criadores 


nos museus de etnologia 

poucos nomes sobressaem

pesquisadores colecionadores organizadores curadores


mas 

quais

as funções sociais

de peças transportadas

desde sobretudo 

os anos 1950

de África 

para exposições

em centros culturais 

e em museus no Brasil


eram em geral

elementos ritualísticos

de “libações e invocações”

em práticas religiosas,

medicinais

judiciais 


entre muitas outras peças:

“Bastões iroques de Ifá 

e oxê de Xangô, 

ferros rituais, 

máscaras, 

objetos 

de altar”


“ventos 

no oeste africano”

compõem a coleção

de peças adquiridas:

Nigéria, Gana, RD Congo, 

Mali, Burkina Faso, 

Costa do Marfim, 

Senegal, 

etc.,

e

porque não 

em New York 

mas também há 

peças afro-brasileiras

muitas das quais “oriundas de coleções formadas a partir de apreensões conduzidas por forças estatais … quando as religiões de matriz africana [eram] perseguidas oficialmente”


das aquisições

em viagens por África 

quantas peças são “originais”

quantas são coetâneas do viajante


para determinar a época

qual técnica


função das jóias

era “ornamental, 

de prestígio, ritualístico e monetário”

com “dimensões políticas,

militares, religiosas”


por acaso

se considera:

“O sistema ritual é fundado 

nas relações das divindades 

com elementos da natureza”


peças que recebiam 
“reverências e oferendas” 
agora objetos de observação 
em exposições, mostras, eventos
no outro lado do oceano atlântico 


“culturas eram [e ainda são] 

transformadas em objetos 

de estudo e inspiração 

artística dos brancos”


como deste

que vos escreve


@vanres2023

25/07/2024








415-24 outros navios: uma coleção afro-atlântica, SESI-SP, 25/07/2024


Nas artes africanas 

quem eram os criadores 


nos museus de etnologia 

poucos nomes sobressaem

coletores organizadores curadores


mas 

quais

as funções sociais

de peças transportadas

desde sobretudo 

os anos 1950

de África 

para exposição 

em centros culturais 

e em museus no Brasil


as peças 

eram em geral

elementos ritualísticos

de “libações e invocações”

em práticas religiosas e judiciais 


entre muitas outras peças:

“Bastões iroques de Ifá 

e oxê de Xangô, 

ferros rituais, 

máscaras, 

objetos 

de altar”


“ventos 

no oeste africano”

compõem a coleção

de peças adquiridas:

Nigéria, Gana, RD Congo, 

Mali, Burkina Faso, 

Costa do Marfim, 

Senegal, 

porque não 

em New York 

mas também há 

peças afro-brasileiras

muitas das quais “oriundas de coleções formadas a partir de apreensões conduzidas por forças estatais … quando as religiões de matriz africana [eram] perseguidas oficialmente”


da aquisição em África 

quantas peças são “originais”

quantas são contemporâneas 

para determinar a época

qual técnica


função das jóias

era “ornamental, 

de prestígio, ritualístico e monetário”

com “dimensões políticas, militares, religiosas”


peças que recebiam 

“reverências e oferendas” 

agora objetos de observação 

em exposições, mostras e eventos 

no outro lado do oceano atlântico


quanto

se considera:

“O sistema ritual é fundado 

nas relações das divindades 

com elementos da natureza”


Ainda

no século XXI

“culturas eram [ou são] 

transformadas em objetos 

de estudo e inspiração 

artística dos brancos”


como deste

que vos escreve


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