Tenho medo!, ~2012

- Não! Não tenhas medo!

- Mas, e se eu libertar ideias que me atormentem o pensamento. 

- Há de se ter cuidado, muito cuidado, com certas ideias: veto algumas,  por reverência; podo outras, aos poucos; lapido incertas. Contudo, não deixe de divagar e de velejar, descompassadamente, na quentura do vento da meia-noite,  levado pela brisa do polo sul; 

- Eu temo.

- Temes em excesso,  mas já  passou da hora de lançar a chave fora. Tens uma alma deveras incongruente, uma personalidade “literária”, ética e cristã. Talvez  gestada sob estéril firmamento, o qual açulou umas sublimes odisseias

@vanres2009

~2012

20/06/2024

Organização: VanRes2023

Sumário: Miríade e Distopia (2004-2024) (Em construção: Coletânea de Poesias - 2004-2024) 

 Tenho medo!

- Não! Não tenhas medo!

- Mas, e se eu libertar ideias que me atormentem o pensamento. 

- Há de se ter cuidado, muito cuidado, com certas ideias: veto algumas,  por reverência; podo outras, aos poucos; lapido incertas. Contudo, não deixe de divagar e de velejar, descompassadamente, na quentura do vento da meia-noite,  levado pela brisa do polo sul; 

- Eu temo.

- Temes em excesso,  mas já  passou da hora de lançar a chave fora. Tens uma alma deveras incongruente, uma personalidade “literária”, ética e pagã. Talvez  gestada sob estéril firmamento, o qual açulou uma sublimes odisseias

Desejo ser filho de Nietzsche e de Satã,

louvar a força feroz do pensamento

e a febril incontingência das ideias

contradigo-me: faróis vaga-luminosos e fulgurância do cotidiano

vislumbro no presente penumbras do passado ensombrecendo o futuro

?adiãta si revoltá seim cuñeshe ash régrash i a tradishão?

- serãũ (a)penash, sôcush, pêscôshões i  pontapésh.

Wait a minute, please

i dê 1 djebi bẽĩ côlôcádú,

Regras da Arte: Fulgor Apolínio; conhecimento certo; “verdade” parnasiana

(no chance)

Momento A-parte

- distinto, dionisíaco