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Prof. Dr. Vander Resende, Doutorado em Lit Bras, pela UFMG; Mestre em Teorias Lit e Crít Cul, UFSJ

segunda-feira, 1 de abril de 2024

33-24LuGov Falha de comunicação social e escolhas éticas, no Governo Lula 3, LuGov Falha de comunicação social e escolhas éticas, no Governo Lula 3, por @vanres2023

https://vanresnews.blogspot.com/2024/01/falhas-na-comunicacao-ha-uma-quase.html


Há uma acusação 

quase generalizada

"no primeiro ano 

o governo falhou

na comunicação" 


seria possível 

no mundo político digital atual

ter "sucesso" em comunicação social

sem utilizar as estratégias 

tantas vezes antiéticas

de influenciadores 

polemizadores

profissionais

dos três extremos do espectro político? 

   extrema esquerda             

centrão

extrema direita

de monark 

a janones

até rui costa pimenta


um vislumbre

quanto ao ex-pitbull amoroso

analise os títulos dos comentários 

de um máximo de 333 mil

a um mínimo de 13 mil

o tema é Bolsonaro

mas 

qual bombou?

qual flopou?


cliquebait

fake news

performances antissistema

fatos alternativos 

vilipendiar instituições 

chatbots para trolagem

engajamentos comprados

eleição de bodes expiatórios


retomasse um paradoxo 

"quem vem primeiro:

o ovo ou a galinha"


O honorável Janine Ribeiro chegou a declarar:

"Fico na dúvida se ele [o PT] não sabe ou não quer saber como são, porque há muito petista, sobretudo entre os jovens, mas não apenas, que as conhecem; talvez a cúpula do partido desconfie delas." (Janine Ribeiro 08/02/2024)

o fato: 

o baixo "engajamento" nas mídias sociais do governo Lula 3

Possíveis causas:

a equipe de comunicação 

não consegue engajamento 

de público de massa pois;

não sabe usar as estratégias de impacto; 

não usa estratégias modernas de propaganda por questões éticas;


o público de massa 

não se engaja se não houver uso de estratégias de choque;

não tem interesse na comunicação social séria de ações do governo, pois parecem propaganda  

ou

preferem entretenimento;

outras 

e mais outras


Acompanho 

regularmente 

a mídia 

(1 oficial

2 de apoio [blogueiros sujos]

3 de questionamento) 

4 de vilipendiação 

Leio a respeito dos diversos temas 

entre infinitas possibilidades 

que elejo como mais relevantes

para serem acompanhados.


vide um exemplo de agregação de conteúdo:

141/24 120224 Notícias e Análises: Links e tópicos 16:00


Entendo que o governo 

faz uso de estratégias razoáveis 

para divulgar 

ações, 

projetos, 

programas


nesse processo

evita ultrapassar

os limites da ética jornalística

e os princípios da administração pública 


Sites oficiais 

como a Agência Brasil 

divulgam todos os dias 

uma agenda bastante positiva


Sites de apoio,

da nova esquerda não-classista 

blogueiros sujos,

[como Brasil247; RBA; O Cafezinho; GGN] 

fazem uma boa cobertura

  1. da agenda positiva
  2. das realizações


Sites questionadores do centro

médios ou radicais

fazem com mais ou menos destaque

uma cobertura da agenda 

de projetos e realizações 

com muito mais foco

como se espera

em temas onde

há polêmica

e oposição

 

Quanto à mídia oficial e aos blogueiros sujos

as matérias positivas

embora sejam destacadas

estão entre as menos acessadas

no dia na semana no mês no ano


veja-se o exemplo 

da penúltima semana

de janeiro de 2024


o que 

a maioria 

do público 

mais acessa?


Dê uma checada 

no site, aplicativo, portal, ... , 

de sua preferência 

e vá nas mais lidas


nos sites "sérios"

da mídia hegemônica  

na semana em que o governo 

lançou o NIB

Nova Indústria Brasil

programa de R$ 300 bilhões

em incentivo a neoindustrialização 

as matérias mais acessadas

tratavam de 

teorias da conspiração 

barracos e fofocas

crimes violentos

famosos em crise

estupradores

boleiros condenados e processados


E, as mídias mais acessadas

de oposição, 

direta ou indireta, 

 à esquerda ou à direita

colocam as notícias 

positivas 

para debaixo 

do tapete 

ou sejamos justos

em vários casos

as tem colocadas 

lá pela demanda da audiência

 

então, 

em um ecosistema 

intolerante com a diferença 

se retroalimenta de toxinas

em geral, destacando, por demanda,

manchetes de pontos negativos

mesmo sobre temas

inicialmente 

positivos 


pervasivo

o tal discutido 

"mas"

as adversidades

em quaisquer realizações 


há algumas

críticas consistentes 


no entanto 

majoritariamente 

sobretudo 

se busca a lacração

via polemizações

polarizadoras


um público que majoritariamente

sabe por ter ouvido dizer

ler várias manchetes

ou doom-scroll

assisti a vídeos 

de preferência

bem curtos

ou com audição seletiva 

sem atenção 


e a partir disso

tentam cancelar

o pensamento 

antagônico

ou até mesmo

aquele que meramente

apresente

divergências

e nuances


e aqueles articulistas e seus editores

que não são usuários recorrentes

de estratégias de propaganda

tantas vezes antiéticas

veem "flopar"  

podcasts

vídeos

textos


enquanto isso 

bombam


fofocas 

polêmicas

 barracos


a respeito daqueles temas

menos chatos 

mais glamorosos

menos políticos 

apolitícos 

antipolíticos


não muito diverso curiosamente

dos temas mais lidos

ao longo da história 


eva e a maça

sansão por dalila

menelau por helena e paris

judas e as moedas de ouro

das crônicas da vida de santos e reis

das cantigas de escárnio e de mal-dizer

dos dramas macbeth otelo hamlet 

das idealizações amorosas de don quijote

das confissões do jovem werther

da paranóia de dom casmurro

do possível pacto de riobaldo


não a toa 

no presente 

uma das maiores bandeiras

de polemistas 

dos extremos do espectro político:

liberdade de expressão 


E dos lemas da

na revolução liberal francesa

a liberdade

sobrepõe-se

a igualdade e a fraternidade


sobretudo

liberdade de expressão absoluta

de divulgar

pautas não fraternas

em que se vilipendia a igualdade

via piadas

homofóbicas gordofobias 

racistas machistas 

capacitistas


há então 

uma longa história 

em que a audiência de massa

busca o entretenimento

quer 

pão e circo

almeja sobretudo 

assistir à 

desgraças   

traições

brigas 


não diminui o desespero

me lembrar 

de riso cúmplice

dos colegas de classe 

do menino oprimido

pelo professor totalitário

em "Another Brink in The wall"



formas mais ou menos diretas

de evadir-se e alienar-se

da realidade cotidiana

da traumática existência


"no meio do caminho

tinha uma pedra" 

e eu a chuto

para bem 

longe

de preferência 

atingindo um

Outro

antagônico


"nada de novo no fronte"

diria Remarch 


entre tantas divagações 

 retomo 

o tema inicial 

dessa diatribe


nesse ambiente doentio

não faltam críticos 

para definir culpados

pela live de Lula flopar 

por ser considerada

entre outras coisas

entrevista para propaganda 

de governante

por um 

jornalista chapa branca ou cooptado 

em contraste 

com as bombásticas 

excrescências espontâneas

verborrágicas 

do inominável 


E a culpa 

decretam

é da incompetência

do setor de comunicação social do governo


quando 

o mesmo Lula

bomba com suas falas 

éticas 

sobre palestinos

embora 

fora de hora e lugar

quando Lula

cria um inimigo 

externo

o governo de Israel

ou 

interno

os apoiadores do direito de existência 

do Estado de Israel


aí 

os extremos 

a esquerda ou a direita 

entram em êxtase

com a nova polêmica da vez


e os blogueiros sujos

 justificam

o injustificável 


o governo federal 

ou 

ao menos 

Lula

parece

deixar de lado

o discurso conciliador

para alcançar

altos índices

de audiência

e os aplausos

do admirável gado novo


mas 

essa 

é 

Outra história 

@vanres2023

26jan24 02feb24 110224 130224 290224

33/24 falta de diálogo e falhas na comunicação social?, por @vanres2023

https://vanresnews.blogspot.com/2024/01/falhas-na-comunicacao-ha-uma-quase.html

33-24 falhas na comunicação do governo Lula 3.

Não culpo a comunicação do governo.

O governo faz o que pode para divulgar suas ações.  

Sites oficiais como da Agência Brasil divulgam todos os dias uma agenda positiva. E sites com 247, RBA, O Cafezinho, GGN, fazem uma boa cobertura da agenda positiva.

Mas são as matérias menos lidas pelo público, mesmo progressista.

A maioria do público quer ler barracos e fofocas.


E as mídias de oposição, direta ou indireta,  à esquerda ou à direita do PT,  colocam as notícias positivas para debaixo do tapete, e só destacam, por óbvio, em suas manchetes pontos negativos, e fofocas e polêmicas sobre temas menores, muitas vezes click-bait (caça clique).



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