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373∆24 Brasil and the world in crisis (draft)

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segunda-feira, 1 de abril de 2024

219b ∆ 24 Conciliação de Classes no Lugov III: Agregador:  faca no pescoço da estabilidade

LuGov III: Há uma crise expressa nas quedas em avaliações, embora o governo Lula III esteja conseguindo um sucesso relativo, conseguindo uma série de realizações louváveis entre 2023/2024, via reformismo trabalhista e Conciliação de classes. Embora meio mambembe.

Sem contar haver um problema sério no modo como o governo desenvolve sua comunicação social, via um diálogo truncado, que mais parecem dois ou mais monólogos.

Alguns trechos de textos sobre conciliação de classes:

010524: "terceiro governo Lula e a morte da esquerda

No Brasil, essa relação não coloca em questão a importância da vitória eleitoral de 2022 sobre o neofascismo, bem como o papel fundamental desempenhado por Lula. O que deve ser colocado em discussão é 

  • a natureza do governo Lula e 
  • a atuação política do PT e de seus eventuais satélites. 
  • Em particular, destacando-se 
  • o caráter despolitizante e seletivamente mobilizador do “lulismo”.

Como nos seus dois governos anteriores, o terceiro governo Lula se caracteriza por tentar conciliar a contradição capital-trabalho em um país periférico; de um lado, não agride, estruturalmente e no fundamental, os interesses do grande capital e da grande propriedade territorial e, de outro, executa políticas sociais que podem ser acomodadas e admitidas conjunturalmente pelo neoliberalismo....

diferentemente dos governos anteriores de Lula, o atual enfrenta uma situação bem mais desfavorável para a conciliação: 

1- Está, em boa medida, tutelado pelo “Centrão”, que esvaziou muito a capacidade do poder executivo em controlar e executar o orçamento fiscal. 

2- Tem que lidar com a extrema direita neofascista, vulgo bolsonarismo, mas se recusa a fazer o enfrentamento de massa; procurando sempre trazer o debate e o confronto para a arena eleitoral. 

3- Tem avançado no aprofundamento do PDLP, a exemplo do projeto de lei regulando o trabalho dos motoristas uberizados; com Lula chegando a afirmar que “os trabalhadores não querem mais a CLT”.

 https://outraspalavras.net/crise-brasileira/que-esquerda-teria-morrido/#:~:text=terceiro%20governo%20Lula,conjunturalmente%20pelo%20neoliberalismo.

"[aqueles que temem que manifestação anti -direita Flop, ]deveriam lembrar que na comemoração da vitória de Lula, as ruas ficaram infinitamente mais cheias do que no dia 25 de fevereiro.

E aí chegamos no papel da personalidade na história. Lula, em 2022, construiu uma frente ampla com base no argumento de que é necessário defender a democracia. Em 2023, teve início um governo auto-denominado de “união e reconstrução”. Pois bem: não haverá democracia, não haverá união, não haverá reconstrução, ao menos com algum sentido popular, se a extrema direita continuar colocando uma faca na garganta do país. E a manifestação do dia 25 de fevereiro de 2024 foi exatamente isso: uma faca na garganta."

 https://www.brasil247.com/blog/o-papel-das-ruas-e-da-personalidade-na-politica#:~:text=deveriam%20lembrar%20que,auto%2Ddenominado%20de


"Até aqui não há uma campanha vigorosa da esquerda contra a extrema-direita. Ao contrário: o bolsonarismo está no governo e no Congresso, negociando cargos e prebendas. Sobra soberba, desleixo e falta de rumo nos campos progressistas. A celebração do 8 de janeiro no palácio do Planalto se resumiu a um convescote destinado a passar o pano geral para o andar de cima do golpe. Seguimos depositando todas as expectativas no Xandão. A esquerda acaba fazendo um lawfare com sinal trocado ao bater às portas dos tribunais diante de qualquer controvérsia. Embora Lula tenha subido o tom na política externa, seu comportamento não é acompanhado pela maioria de seu partido ou das agremiações aliadas. Com raras exceções, ministros, senadores e deputados do PT evitam se posicionar nessa questão.

Não basta reclamar, xingar, fazer piadas, desqualificar, ofender e dirigir vitupérios ao fascismo made in Brazil. É preciso enfrentá-lo politicamente, retirá-lo do governo, assumir o real comando das forças armadas e definir melhor quem são aliados e inimigos. Sei que falar é fácil, mas não há outro jeito."

 https://outraspalavras.net/crise-brasileira/o-lance-de-bolsonaro-e-a-urgencia-de-esquerda/#:~:text=At%C3%A9%20aqui%20n%C3%A3o,h%C3%A1%20outro%20jeito.

Mídia 

Maringoni: "O comportamento da mídia, ao longo do dia, foi cauteloso. Mesmo o Fantástico, principal atração dominical da Globo, enquadrou a notícia [do ato pró Bolsonaro no dia 25fev24] numa reportagem de 3 minutos, quase ao final do programa, na qual não faltaram menções às acusações que pesam sobre Bolsonaro. Como as corporações de comunicação têm sido atendidas em quase todas as suas demandas junto ao governo federal – arcabouço fiscal, verbas publicitárias, predomínio de fundações privadas na Educação, não reversão de privatizações e reformas de Temer e Bolsonaro – possivelmente seus dirigentes avaliem não ser esse o momento de romper com a atual gestão"

 https://outraspalavras.net/crise-brasileira/o-lance-de-bolsonaro-e-a-urgencia-de-esquerda/#:~:text=O%20comportamento%20da,a%20atual%20gest%C3%A3


Base Religiosa e "Empreendedorismo"

"Lula faz acenos a evangélicos e motoristas de aplicativos para reagir a ato bolsonarista / Projeto para instituição de remuneração por hora trabalhada a motoristas de aplicativos e PEC que garante imunidade tributária a igrejas e templos religiosos são iniciativas a serem anunciadas em breve

CATIA SEABRA E THIAGO RESENDE

28/02/2024 14:32"

 https://www.em.com.br/politica/2024/02/6810428-lula-faz-acenos-a-evangelicos-e-motoristas-de-aplicativos-para-reagir-a-ato-bolsonarista.html#:~:text=Lula%20faz%20acenos,2024%2014%3A32


"Em um gesto aos militares, Lula evitou fazer críticas mais contundentes à atuação das Forças Armadas no país e disse que prefere não ficar remoendo as consequências do golpe de 1964 porque isso "faz parte do passado" e quer "tocar o país para frente". "

 https://www.em.com.br/politica/2024/02/6810428-lula-faz-acenos-a-evangelicos-e-motoristas-de-aplicativos-para-reagir-a-ato-bolsonarista.html#:~:text=Em%20um%20gesto%20aos%20militares%2C%20Lula%20evitou%20fazer%20cr%C3%ADticas%20mais%20contundentes%20%C3%A0%20atua%C3%A7%C3%A3o%20das%20For%C3%A7as%20Armadas%20no%20pa%C3%ADs%20e%20disse%20que%20prefere%20n%C3%A3o%20ficar%20remoendo%20as%20consequ%C3%AAncias%20do%20golpe%20de%201964%20porque%20isso%20%22faz%20parte%20do%20passado%22%20e%20quer%20%22tocar%20o%20pa%C3%ADs%20para%20frente%22.%C2%A0

"Ao negociar cada proposta com uma “faca no pescoço” do governo, a direita mostra que está determinada a tentar 

impedir o alargamento da liberdade de ação do governo. 

Esse embate escancara a dificuldade do governo em desatar o conjunto de nós políticos e institucionais imposto ao país a partir do golpe de 2016.

Neste contexto, é notável o fato de o governo ter terminado esse primeiro ano com um padrão de estabilidade social, política e econômica inimaginável no início do ano, depois da tentativa de reeditar o golpe de 2016, em 8 de janeiro. As pulsões mais selvagens da direita e a sua determinação de resolver com paus, pedras e bombas as questões políticas foram contidas pela recomposição de um campo democrático no país, mas elas estão longe de terem sido completamente sublimadas e permanentemente dão mostras de estarem apenas em estado de latência, esperando a oportunidade adequada"

 https://aterraeredonda.com.br/o-rearranjo-do-campo-democratico/#:~:text=Ao%20negociar%20cada,a%20oportunidade%20adequada


160324 Lula reúne ministros para discutir preço dos alimentos, O Tempo

130324 Queda na aprovação de Lula: ‘É problema de governo, camarada’


Fixo: 120323 284 ∆ 24 : RENDA e EDUCAÇÃO: É a questão de CLASSE, estúpido?, por Vanres 2023. 


160324: Swingers Voters: Renda ... segue sendo a determinante para compreender o comportamento político do brasileiro, trechos de MAYRA GOULART, PAULO GRACINO & RAUL PAIVA
- “no último mês, como ficaram os preços de…?” também mostra que a avaliação do eleitorado é que todos os preços subiram, principalmente os dos alimentos, mas também os das contas e dos combustíveis. Se por um lado a inflação segue dentro da normalidade como um todo, tanto o público do PT (0-2 salários-mínimos) como o eleitorado em disputa no Brasil (2-5 salários-mínimos), sofrem com uma inflação própria dos itens mais básicos da cesta."
estratos mais altos nessa pesquisa : última pesquisa IPEC, em que a aprovação caiu 7% no até “1 salário-mínimo”, 1% no “1-2 salários-mínimos” e 3% no “2-5 salários-mínimos”, por outro lado, na faixa “5+ salários-mínimos” a aprovação aumentou 8%. 
- aqueles que recebem entre 2 e 5 salários-mínimos -  de modo geral acabam sendo excluídos da maior parte das políticas de transferência de renda dirigidas aos mais pobres
- ressentimento destes segmentos que acabam se percebendo ameaçados por discursos e programas governamentais de inclusão econômica, mas, também simbólica, voltados às minorias de raça e gênero, como já defendemos em outras oportunidades (Gracino Junior, Goulart e Frias, 2021). 
- grupo específico (2-5 salários-mínimos), uma vez que eles têm o potencial de definir uma eleição presidencial no Brasil atual. Dentro desse estrato, encontra-se parte importante dos grupos de oposição ao PT, como evangélicos e “empreendedores”, sabendo que são dois grupos com alta heterogeneidade interna. Ao mesmo tempo, 
- nas camadas altas e médias o pragmatismo econômico que orienta a escolha do eleitor está muitas vezes orientado à proteção de seus privilégios econômicos e de seu prestígio social. 
(a) a diferença de aprovação entre estratos de renda; 
(b) a concentração da reprovação entre os evangélicos; 
(c) o sentimento de estar sendo preterido de alguma forma pelo governo.

140324 "Aliados manifestam preocupação com rumos do governo Lula, por Daniela Lima, G1



É contra este governo que docentes das universidades públicas (que devem defender a democracia e suas liberdades – mal construídas no país até aqui) pretendem fazer uma greve? 
Mas por que contra os governos anteriores (que tratavam as universidades públicas como um espaço a ser destruído) nenhuma greve foi construída? 
Nenhuma greve nos dois anos do governo golpista de Michel Temer e nos quatro anos do fascista Jair Bolsonaro!"

CONTEXTO:
https://www.poder360.com.br/economia/brasil-registra-1-074-greves-ate-novembro-de-2019-revela-dieese/

https://static.poder360.com.br/2019/12/greves-serie-historia-2019-dieese-poder360.png





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