16 - 2021 258 (1) Impressões Imprecisas, por @vanres2016,
[12/2 11:33] Xxxxx Xxx Fis: Há o que parece ser uma indiferença generalizada dos colegas.
[13/2 08:16] Vander Resende: Também tenho lidado com muito disso. Doi.
E expandi, bastante, com alguns posicionamentos e contra-questionamentos e hipóteses de outros companheiros, cujas ideias sintetizo e edito a seguir:
Para Hi: Não há limites para a apatia da maioria silenciosa!
Ou Dir: o fatalismo alcançou um ponto tão alto que, mesmo quando se atacam os direitos de 1a geração, não se ergue a cabeça
Ou Psi: Emerge como uma "alienação intencional" se constituindo em "evasão simbólica" da realidade material, vivenciada como incontornavelmente traumática!
Para Ge: Será que mesmo com a convocação para o retorno ao covidouro, que provavelmente se tornarão as escolas (vide Manaus no final de 2020, o RJ, em agosto 21, Miami e Texas, pós-retorno as aulas, restrição ao uso de máscaras, julho 2021), tantos vão continuar inertes?
Ou, ainda, So: a ampla maioria dos servidores públicos parece ter sido tão doutrinado (por décadas de propaganda neoliberal, anti-serviço público e pró-estado mínimo para os pobres e máximo para a classe alta e corporações) que parece coadunar com essas deformações obsoletizantes da administração pública, com dilapidações de bens e espoliações de recursos público, em um acelerado processo de decadência programada.
Fis: Precisamos situar esse fenômeno na longa duração. Nos lembremos de que foram muito poucos que buscaram sair da caverna.
Ou, mais fundamental, falou C: Estamos coagidos e assediados, vencidos pelo cansaço e pelo medo.
Acrescentaria qual perspectiva a "lista" anterior?
Diáloguei com cada um, em longos bate-papos presenciais ou online assíncronos. Em grande parte dessas e de outras reflexões, fica um gosto amargo.
Se ao menos se expressassem, ou buscassem ajuda e ou orientação, ou denunciassem, possivelmente a "coisa" não permaneceria no ponto que está.
Há tantos alienados sem coragem de reagir. E muitos, ao invés de lutar contra o opressor, se unem a ele, para reprimir aqueles que acenam com a possibilidade de erguer um pouco a cabeça, de trocar a cabeça de papelão. Invertendo Freire: "Pedagogia do Opressor".
Há outras perspectivas que situam, no cerne da crise: sistema econômico, neoliberalismo, imperialismo, globalização, nova revolução tecnológica digital, tecnofeudalismo e, ainda mais, das mídias sociais, do individualismo, do hedonismo, etc.
Outros que situam em perspectivas (muito mais ou muito menos) interseccionais, em termos de raça, gênero, classe, e até, geração?
Cada uma dessas perspectivas são reduções necessárias. E seus proponentes, em geral, sabem disse, mas escolhem enfatizar um agenciamento ou outro.
Contudo, em seu conjunto, fornecem uma ideia da conjuntura em que estamos a viver?
Por VanRes, 19/08/2021, +_-*X, (v. 2.02), em 25/09/2021 130224
Leia pouco mais a respeito em!
https://aterraered
onda.com.br/a-sociedade-da-evasao/
258 (1)
"Tenho lidado com uma indiferença assustadora dos demais colegas de trabalho".
Respondi: "Também".
Amplio, um pouco, com alguns posicionamentos e contra-questionamentos, editados, de outros companheiros.
Para Hi: não há limites para a apatia da maioria silenciosa!
Ou Fil: o fatalismo alcançou um ponto tão alto que, mesmo quando se ataca o direito mais básico, não se erguerão?
Ou Ps: essa "alienação intencional" se constituiria em "evasão simbólica" da realidade material, tida como incontornavelmente traumática!
Para Ge: será que mesmo agora, com a convocação para o covidouro, que provavelmente se tornará as escolas (vide Manaus no final de 2020, o RJ, em agosto 21, Miami e Texas, pós-retorno as aulas, restrição ao uso de máscaras, julho 2021), tantos vão continuar inertes?
Ou, ainda, So: a ampla maioria dos servidores públicos parece ter sido tão doutrinada (por décadas de propaganda anti-serviço público e pró-estado mínimo para os pobres) que concordará com as deformações obsoletizantes da administração pública, e com dilapidações e espoliações de bens público, em acelerado processo de decadência programada.
Ou, mais fundamental, falou C: coagidos e assediados, vencidos pelo cansaço e pelo medo.
Uma breve digressão. Repliquei todos os casos, apresento minha digressão sobre o último. Se ao menos se expressassem, buscassem ajuda e orientação, denunciassem, possivelmente a "coisa" não chegaria a esse ponto. Em que tantos ficam com tanto medo que nem tem coragem de reagir. E muitos, ao invés de lutar contra o opressor, se unem a ele, para reprimir aqueles que acenam com a possibilidade de erguer um pouco a cabeça. Invertendo Freire: "Pedagogia do Opressor".
Retomo:
Há outras perspectivas que situam, no cerne da crise: sistema econômico, liberalismo, imperialismo, globalização, explosão da web e, ainda mais, das mídias sociais, individualismo, hedonismo, etc.
Outros que a situam em perspectivas (muito mais ou muito menos) interseccionais, em termos de raça, gênero, classe, e até, geração?
Cada uma dessas perspectivas são reduções necessárias. E seus proponentes, em geral, sabem disse, mas escolhem enfatizar um agenciamento ou outro.
Contudo, em seu conjunto, fornecem uma ideia da conjuntura em que estamos a viver?
Acrescentaria qual ponto a "lista" anterior?
?
Por VanRes, 19/08/2021, +_-*X, (v. 2.02), em 25/09/2021
Leia pouco mais a respeito em!
https://aterraeredonda.com.br/a-sociedade-da-evasao/
Nenhum comentário:
Postar um comentário