36° md 01-2018
em vida errante
viole)n(tas rosas
vistas da janela
invadem olhar
vislumbrante
rastros
de cada dia
e noite insone
ao largo do dia
rolinhas ciscam
pardais bicam pulgões
lagartos a devorar minhocas
ao longo do tempo
mamoeiro repleto de frutos
mangueira em broto
laranjeira em flor
fim de tarde
regarei mudas
orquídea deflorada
arruda manjericão
tomateiros funcho
frutos e flores
besouros e borboletas
abelhas e joaninhas
beija-flores
polinizam
ariscos
em sol
a pino
na manhã
de tão longe
tantos os sons
gaviões guincham
andorinhas cantam nos fios
sobrevoam as cocotas sem formação
na madrugada insone
observei tantas luzes ...
postes, Lâmpadas ...
faróisholofotes
... carrossalas,
banheiros ...
quartos;
ao longe
ilustram externalidades
e ... intimidades ...
em mais uma noite
de tantas telas
iluminadas
e tocáveis
onde estou
sinto que não sou
parecem próximos
esfumaçados eus
deslocam-se entre
som de descarga de moto
odor do café da manhã
a chaminé da padaria
incômoda locomotiva
sinestesias
ao passo
dos dias
e noites
na janela interna,
vicejantes
violetas
brotejam
flores
ramos
folhas
pétalas
fenescem
aqui
em singela
, existência
ao redor, encantos,
deslocamentos;
nascimentos;
Mementos.
...
Há vidas.
vanres2016
20set2018/18out2018/26fev2019/28mar2019 15032023 15jan24 02feb24
Há vidas
no poema que segue
em processo durante
perlaboração de 7a versão
Por Vander Resende
36° md 01-2018 - vida errante, por @vanres2016
viole)n(tas rosas
vistas da janela
...
Continua em:
https://vanresnews.blogspot.com/2019/02/poema-violentadas-por-vanres.html
Instagram: @vanRes1974
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